quarta-feira, 31 de julho de 2013

será que ele acertourecde

Quarta-Feira, dia 31 de Julho de 2013
PREVISÃO
Bruxo reafirma previsão de morte de José Sarney; assista ao vídeo
29/07/13 - 19:11
Por: Redação
 O ex-presidente da República e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), de 83 anos, está internado desde a madrugada de domingo (28), no UDI Hospital, em São Luís, Maranhão, depois de sofrer fortes dores no peito.
Segundo boletim do hospital, assinado pelo diretor médico Carlos Gama, o parlamentar deu entrada à 0h30 “com quadro de febre e calafrios, compatível com processo infeccioso agudo ainda sob investigação clínica”.
Pois bem, o bruxo e tarólogo baiano Chik Jeitoso, radicado em Curitiba, conhecido por suas previsões políticas certeiras, disse ter certeza que Sarney está prestes a “bater as botas”. Ele reafirma as previsões que realizou em 26 de dezembro de 2012.
“Volto a confirmar, nas minhas cartas, minhas previsões de 32 anos que erro jamais, não vai ser agora, mas o Sarney sai dez vezes a carta da morte. É o único que pode ver seu velório antes. Sarney morre este ano”, reafirma o vidente Chik Jeitoso que diz nunca ter errado uma previsão antes.
O polêmico macumbeiro jura que previu a vitória do governador Beto Richa, em 2010; a eleição do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet; qFábio Camargoue o Coxa seria campeão paranaense este ano; que Hugo Chávez morreria em 2013; e que o deputado seria eleito para o Tribunal de Contas

domingo, 28 de julho de 2013

Quem foi o primeiro Papa da Igreja Católica?

Bento XVI abençoa os paulistas na sua primeira visita ao Brasil como sumo pontífice. Joseph Ratzinger é o 265º papa da Igreja Católica. Foto: Reprodução
Bento XVI abençoa os paulistas na sua primeira visita ao Brasil como sumo pontífice. Joseph Ratzinger é o 265º papa da Igreja Católica
Foto: Reprodução
O primeiro Papa na Igreja Católica foi São Pedro, um dos 12 apóstolos de Jesus Cristo. Nascido em 10 a.C, Simão Pedro exerceu seu pontificado entre os anos 30 e 67.
Ele tem uma grande importância para os católicos, pois é considerado o fundador, com São Paulo, da Igreja.
Foi considerado o primeiro bispo de Roma, apesar de não existir consenso histórico sobre sua ida à capital do Império Romano.
O cargo de primeiro Papa lhe foi dado anos depois, pois tal título começou a ser usado cerca de dois séculos mais tarde.
Sucessão
Perseguido pelos romanos, que na época adoravam não um só deus, mas vários, Pedro foi crucificado e enterrado em uma região nos arredores de Roma conhecida como Vaticanus.
Mas antes de morrer, escolheu seu sucessor, Lino, o segundo Papa da Igreja Católica. A sua autoridade foi transmitida até chegar a Bento XVI, o 265º herdeiro do principal cargo da Igreja Católica.

AMIHA VIDA

1.957 …. 56 anos. Já vivi mais da metade de minha vida.

 

Tempo de rever as datas importantes e marcantes das quais me lembro com toda a vitalidade de minha alma. É óbvio que não posso relatar os primeiros meses… os primeiros anos… mas posso ter a certeza de que foram importantes e que foram os anos em que eu mais tive a certeza de minha fragilidade e da minha total dependência de minha mãe e do meu amor pelo meu pai.

De 1.972 a 1.976 … Vivi o que considero os melhores anos de minha vida. A minha adolescência. Conturbada, dividida entre a alegria de me descobrir uma pessoa de boa índole, e o medo dos pensamentos violentos que passavam pela minha cabeça quando algo que eu queria não era concretizado como eu esperava que fosse. Época de minha escola inesquecível Escola Sebastião almeida, e Colégio Manoel Vieira Passos em Chapadinha Estado Maranhão. Época de Natais eternos, aniversários, família feliz, numerosos primos, tios, a presença da minha única avó paterna: (A parteira Raimunda Pereira dos Santos) e do meu único avô materno o Sr.(Lavrador Domingos Ferreira de Aguiar que tinha o apelido de domingo Láu). Quando descobri o verdadeiro amor de família. Período em que sofri…por ser um rapaz pobre, sem alternativa de vida andava com pouco dinheiro, as vezes até sem,  mais morava e estudava na cidade, tentando aumentar o meus conhecimentos culturais. Foi quando conheci a minha primeira namorada. Graças a Deus, não sentir preconceitos…  mais senti  o peso do maior fardo do mundo que foi a inveja. Passaram-se mais 3 anos cursando contabilidade e me preparando para o Vestibular em São Luis.
Em 1979 quando tudo parecia perfeito pra mim que era um jovem bonito cheio de esperanças na intenção do meu pai, que queria me ver médico,…veio a minha primeira experiencia de vida. O primeiro casamento. Quando meu pai foi totalmente contra não pela escolha da minha companheira, mais pelo termino de vida que ele havia franquiado pra mim, e que ali, na visão dele, acabava todos os sonhos que ele havia planejado que eram os meus estudos, a minha faculdade. Naquela época, filho era quase      que obrigado seguir as diretrizes do pai que foi, é, e sempre será a maior rede social de ensinamento familiar do mundo. Com suas experiências, meu pai, e minha mãe, fizeram eu chegar onde cheguei.
Em 1982 as primeiras decepções da minha vida comecei avaliar o meu casamento junto com minha irresponsabilidades, estava em começo de crise.
Em 1984 5 anos depois, nasceu a minha única filha,       Fabyanna da Cruz Aguiar fruto de um casamento que já vinha se arrastando. Tentando  ver
os defeitos e recuperar a crise, vivi mais 5 anos foi quando        nada se recuperou,e o meu primeiro casamento se acabou.
Em 1989 com o final de tudo que era precioso pra mim,  eu   e    a minha companheira decidimos nos separar. E em busca de uma vida nova ou uma provável reconciliação, resolvi vir pra o Amazonas. Chegando nesta boa  e
acolhedora terra, aos 20 dias de dezembro. Me adaptei rápido com o clima, e os costumes amazonense.
Deixando minha companheira, e minha filha que foi vitimada pela paralisia infantil, trabalhei intensamente, no sentido de de recuperar minha família foi quando tive a triste notícia de que minha fiel companheira estava  com outro.
Em 1990 foi o pior ano da minha vida pensando nos meus erros,  na minha
separação, fiquei jogado nas bebidas. Não dei conta de que havia      uma pessoa especial na minha vida, que dependia unicamente do meu trabalho
e da minha dedicação.
Em 1991 com o coração ferido, e o sentimento machista, resolvi  dividir os
meus dias com aguem. Foi quando encontrei uma garota amazonense e tentei viver com ela enquanto esquecia um pouco a família que havia deixado precisando de mim.




sábado, 27 de julho de 2013

Papa visita Hospital que acolhe dependentes químicos

Papa visita Hospital que acolhe dependentes químicos
Após visitar o Santuário Nacional de Aparecida, o Papa Francisco foi até o Hospital São Francisco, distante que acolhe dependentes químicos.
O papa iniciou seu discurso saudando as autoridades civis e religiosas presentes, assim como os membros da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, médicos, enfermeiros, demais profissionais de saúde e os jovens em recuperação. Após a saudação, afirmou:
 “Deus quis que meus passos, depois do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, se dirigissem para um particular santuário do sofrimento humano, que é o Hospital São Francisco de Assis. E acrescentou: “É bem conhecida a conversão do Santo Patrono de vocês: o jovem Francisco abandona riquezas e comodidades do mundo para fazer-se pobre no meio dos pobres, entende que não são as coisas, o ter, os ídolos do mundo a verdadeira riqueza e que estes não dão a verdadeira alegria, mas sim seguir a Cristo e servir aos demais; mas talvez seja menos conhecido o momento em que tudo isto se tornou concreto na sua vida: foi quando abraçou um leproso. Aquele irmão sofredor foi «mediador de luz (…) para São Francisco de Assis» (Carta enc. Lumen fidei, 57), porque, em cada irmão e irmã em dificuldade, nós abraçamos a carne sofredora de Cristo. Hoje, neste lugar de luta contra a dependência química, quero abraçar a cada um e cada uma de vocês - vocês que são a carne de Cristo – e pedir a Deus que encha de sentido e de esperança segura o caminho de vocês e também o meu”.
O Papa destacou em seguida a necessidade que todos temos de “aprender a abraçar quem passa necessidade, citando São Francisco. E observa que no Brasil e no mundo existem tantas situações “que reclamam atenção, cuidado, amor, como a luta contra a dependência química”, denunciando os ‘mercadores da morte’, que seguem a lógica do poder e do dinheiro a todo custo: “A chaga do tráfico de drogas, que favorece a violência e que semeia a dor e a morte, exige da inteira sociedade um ato de coragem. Não é deixando livre o uso das drogas, como se discute em várias partes da América Latina, que se conseguirá reduzir a difusão e a influência da dependência química. É necessário enfrentar os problemas que estão na raiz do uso das drogas, promovendo uma maior justiça, educando os jovens para os valores que constroem a vida comum, acompanhando quem está em dificuldade e dando esperança no futuro. Precisamos todos de olhar o outro com os olhos de amor de Cristo, aprender a abraçar quem passa necessidade, para expressar solidariedade, afeto e amor”.
Francisco observa, porém, que somente abraçar não é suficiente, mas que é necessário estender a mão a quem vive em dificuldade, a quem caiu na escuridão da dependência, talvez sem saber como, e que devemos dizer a quem vive nesta situação, de que é possível sair desta situação e que a própria pessoa é protagonista deste ato: “Você pode se levantar, pode subir; é exigente, mas é possível se você o quiser.
Queridos amigos, queria dizer a cada um de vocês, mas, sobretudo a tantas outras pessoas que ainda não tiveram a coragem de empreender o mesmo caminho de vocês: Você é o protagonista da subida; esta é a condição imprescindível! Você encontrará a mão estendida de quem quer lhe ajudar, mas ninguém pode fazer a subida no seu lugar. Mas vocês nunca estão sozinhos! A Igreja e muitas pessoas estão solidárias com vocês. Olhem para frente com confiança; a travessia é longa e cansativa, mas olhem para frente, existe «um futuro certo, que se coloca numa perspectiva diferente relativamente às propostas ilusórias dos ídolos do mundo, mas que dá novo impulso e nova força à vida de todos os dias». A vocês todos quero repetir: Não deixem que lhes roubem a esperança! Mas digo também: Não roubemos a esperança, pelo contrário, tornemo-nos todos portadores de esperança!”.
O papa Francisco retoma a parábola do Bom Samaritano – objeto de sua reflexão no Angelus do domingo 14 de julho - que fala de um homem que foi atacado por assaltantes e deixado quase morto ao lado da estrada. As pessoas passam, olham, mas não param; indiferentes seguem o seu caminho: não é problema delas! Somente um samaritano, um desconhecido, olha, para, levanta-o, estende-lhe a mão e cuida dele , e diz:
 “Queridos amigos, penso que aqui, neste Hospital, se concretiza a parábola do Bom Samaritano. Aqui não há indiferença, mas solicitude. Não há desinteresse, mas amor. A Associação São Francisco e a Rede de Tratamento da Dependência Química ensinam a se debruçar sobre quem passa por dificuldades porque veem nestas pessoas a face de Cristo, porque nelas está a carne de Cristo que sofre. Obrigado a todo pessoal do serviço médico e auxiliar aqui empenhado! O serviço de vocês é precioso! Realizem-no sempre com amor; é um serviço feito a Cristo presente nos irmãos: «Todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes» (Mt 25, 40), diz-nos Jesus”.
Ao concluir, o Papa Francisco recorda a todos que lutam contra a dependência química e aos familiares, a proximidade da Igreja na sua luta, convidando-os a confiar no amor maternal de Maria: “a Igreja não está longe dos esforços que vocês fazem, Ela lhes acompanha com carinho. O Senhor está ao lado de vocês e lhes conduz pela mão. Olhem para Ele nos momentos mais duros e Ele lhes dará consolação e esperança. E confiem também no amor materno de Maria, sua Mãe. Esta manhã, no Santuário da Aparecida, confiei cada um de vocês ao seu coração. Onde tivermos uma cruz para carregar, ao nosso lado sempre está Ela, nossa Mãe. Deixo-lhes em suas mãos, enquanto, afetuosamente, a todos abençôo”.
Ao final, todos fizeram uma oração, recebendo a bênção do Papa Francisco.

O papa Francisco é um profeta do nosso tempo. 
"Vem ó Francisco, reconstrói a igreja, preciso de ti. Vem, ó meu povo, vem comigo agora, vem reconstruir"

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Em visita a Varginha, Papa diz que esforço de pacificação tem que ser acompanhado de justiça social.

Papa Francisco anda de Papamóvel na comunidade de Varginha, no Complexo de Manguinhos Foto: Andre Penner / AP
Papa Francisco anda de Papamóvel na comunidade de Varginha, no Complexo de ManguinhosANDRE PENNER / AP
RIO — Em visita à favela da Varginha, em Manguinhos, uma das menores do Rio, com 400 famílias, o Papa Francisco passou uma mensagem forte aos políticos: só pacificar as comunidades pobres, sem atacar o problema principal, isto é, “o abandono da periferia”, não será “duradouro”, disse. Durante o discurso, o Pontífice também fez referência aos recentes protestos que ocorreram no Brasil e pediu que os mais ricos e as classes políticas sejam menos egoístas e mais solidários. E ainda pediu aos jovens que não fiquem desiludidos com a corrupção daqueles que "em vez de buscar o bem comum, procuram seu próprio benefício", pois "a realidade pode mudar, o homem pode mudar".
Depois de afirmar primeiro que queria encorajar os esforços que a sociedade brasileira tem feito para combater a fome e a miséria, o Papa declarou:
— Nenhum esforço de pacificação será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma.
Francisco começou lançando um apelo às autoridades públicas e aos mais ricos:
— Queria lançar um apelo a todos que possuem mais recursos, às autoridades públicas e a todas as pessoas de boa vontade comprometidas com a justiça social: não se cansem de trabalhar para um mundo mais justo e solidário! Ninguém pode permanecer insensível às desigualdades que ainda existem no mundo — afirmou.
E completou:
— Não é a cultura do egoísmo, do individualismo, que frenquentemente regula nossa sociedade, aquela que constrói e conduz a um mundo mais habitável, mas sim a cultura da solidariedade; ver no outro não um concorrente ou um número, mas um irmão.
O Papa disse que uma sociedade assim “simplesmente empobrece a sim mesma; antes, perde algo de essencial para si mesma”. Francisco insistiu que é preciso compartilhar:
— Lembremo-nos sempre: somente quando se é capaz de compartilhar é que se enriquece de verdade; tudo aquilo que se compartilha se multiplica! A medida da grandeza de uma sociedade é dada pelo modo como esta trata os mais necessitados, que não têm outra coisa que não sua pobreza!
O Pontífice afirmou que a igreja, como “advogada da justiça e defensora dos pobres, diante das intoleráveis desigualdades sociais e econômicas, que clamam ao céu” quer ajudar em todas as iniciativas “que signifiquem um autêntico desenvolvimento do homem todo e de todo o homem”:
— Não existe verdadeira promoção do bem-comum, nem verdadeiro desenvolvimento do homem, quando se ignoram os pilares fundamentais que sustentam uma nação, os seus bens imateriais: a vida, que é dom Deus, um valor que deve ser sempre tutelado e promovido; a família, fundamento da convivência e remédio contra a desagregação social; a educação integral, que não se reduz em uma simples transformação de informações com o simples fim de gerar lucro; a saúde, que deve buscar o bem-estar integral da pessoa, que é essencial para o equilíbrio humano e uma convivência saudável; a segurança, na convicção de que a violência só pode ser vencida a partir da mudança do coração humano.
Ele passou uma mensagem aos jovens desiludidos com as injustiças, numa possível alusão aos recentes protestos no país:
— Vocês, queridos jovens, possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias que falam de corrupção, com pessoas que, em vez de buscar bem comum, procuram, seu próprio benefício. Também para vocês e para todas as pessoas repito: nunca desaminem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança. A realidade pode mudar, o homem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem, a não se acostumarem ao mal, mas a vencê-lo. A igreja está ao lado de vocês, trazendo o bem precioso da fé, de Jesus Cristo, que veio “para que todos tenham vida, e vida em abundância”.
E concluiu o discurso voltando-se especialmente as os moradores de Varginha, dizendo que a igreja e Papa vão estar com eles.
Citações a cachaça e feijão brasileiros
Durante o discurso, o Papa disse ser muito bom ser acolhido 'com amor, generosidade e alegria na comunidade', e disse que gostaria de entrar em cada casa para tomar um cafezinho, mas não cachaça, provocando risos dos moradores.
Em seguida, afirmou que é importante partilhar a comida o tempo todo e citou uma expressão brasileira afirmando que sempre se pode colocar mais água no feijão.
- Quando somos generosos, acolhendo as pessoas, partilhando a nossa comida e o nosso tempo, não ficamos mais pobres, mas enriquecemos. Sempre que alguém bate à sua porta vocês sempre dão um jeito de compartilhar. Como diz o ditado, sempre se pode colocar mais água no feijão - afirmou o Pontífice em outro momento descontraído do discurso.
Segurança do Papa foi feita por 600 PMs em Varginha
Cerca de 600 PMs cuidaram da segurança do Papa Francisco junto com 80 agentes federais, além de militares do Exército, na favela da Varginha, em Manguinhos. Homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque (BPChoq) fizeram o cerco à comunidade. No interior, havia 400 PMs de UPPs de Manguinhos e de outras favelas como o Complexo do Alemão.
Por onde o Pontífice passava, foram instaladas grades de ferro. Apenas pessoas credenciadas e deficientes físicos selecionados foram autorizados a ficar no perímetro de segurança. Os moradores só puderam ficar por trás das grades ou das lajes das casas. A primeira parada do Papa foi na Igreja de São Jerônimo, onde a Polícia Federal e militares das Forças Especiais do Exército fizeram uma varredura à procura de artefatos explosivos, mas nada foi encontrado.


Cerimônia de acolhida em Copacabana reúne milhares de pessoas.

O Cristo Redentor no palco da JMJ Foto: Guito Moreto / Agência O Globo
O Cristo Redentor no palco da JMJGUITO MORETO / AGÊNCIA O GLOBO
RIO - Milhares de pessoas se reuniram em Copacabana para acompanhar a cerimônia de acolhida da Jornada Munidial da Juventude — o evento marcou o primeiro grande encontro do Papa Francisco com jovens peregrinos. O Papa, que só discursaria depois da leitura do Evangelho, pegou o microfone para saudar os jovens peregrinos. Primeiro, comentou o clima.
— Sempre ouvi dizer que os cariocas não gostam do frio e da chuva, mas vocês estão mostrando que a fé de vocês é mais forte que o frio e a chuva. Parabéns! Vocês são verdadeiros guerreiros — afirmou o Santo Padre.
Francisco ainda afirmou que, com sua presença, pretendia também se contagiar pelo entusiasmo dos jovens:
— Para que a minha fé não seja triste, eu vim para cá para me contagiar com o entusiasmo de vocês. Eu saúdo vocês com muito carinho, que vieram de todos os continentes, e através de vocês eu saúdo a todos os jovens do mundo, que não puderam vir ao Rio. Sejam bem vindos à festa da fé.
O Pontífice elogiou a recepção dos cariocas e encerrou dando as boas-vindas aos jovens.
Depois, Francisco falou após a leitura do Evangelho, repetindo durante todo o seu discurso "bote fé". E afirmou:
— A fé é revolucionária — e continuou. — Pergunto a vocês: estão dispostos a entrar na onda da revolução da fé? Só entrando [na onda da fé] é que a sua vida jovem terá sentido e será fecunda.



Por volta de 17h20m, o Papa Francisco aterrissou no Forte de Copacabana, num helicóptero, e entrou no papamóvel junto do arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta. Ambos, desfilaram pela Avenida Atlântica cumprimentando peregrinos. O Pontífice abençoou e beijou várias crianças pelo caminho, deu seu solidéu a um fiel que lhe deu outro de presente, tomou um pouco de chimarrão de um peregrino que lhe ofereceu a cuia. O Papa sorriu o tempo todo para a multidão, que comemorava, gritava e aplaudia em resposta. O desfile durou cerca de 40 minutos.
Cinquenta minutos depois da chegada do Papa Francisco ao palco, começou a chover forte em Copacabana. Muitas pessoas passaram mal. Algumas desmaiaram e foram atendidas pelo serviço médico. No posto número 1, foram mais de 40 pessoas socorridas na última hora.
Às 14h, todos os acessos a Copacabana já estavam fechados a carros particulares, ônibus e táxis, além de diversas vias do bairro na mega-operação montada para receber a cerimônia.
Um grupo de peregrinos de Novo Hamburgo (RS) estava diante das grades a horas, aguardando o Papa.
— Chegamos depois do almoço e só vamos sair quando o Papa passar — disse o seminarista Lucas Altmayer, de 19 anos.
Dificuldades no caminho
Os peregrinos que caminhavam em Copacabana procurando um lugar de onde ver a cerimônia enfrentaram obstáculos e reclamaram da falta de informações sobre como chegar ao palco. Na altura da Avenida Prado Júnior, há uma cerca pela qual só passavam pessoas credenciadas. O público caminhava até lá e era depois obrigado a voltar.
A região está tomada pela presença ostensiva de policiais militares, bombeiros e membros da Defesa Civil. Na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, só passam veículos de moradores e táxis. Sem saber que a via está interditada para ônibus, vários turistas esperam nos pontos.
Na Avenida Atlântica, a maioria dos peregrinos são brasileiros e argentinos, mas há gente de todas as partes do mundo. Eles andam grupos de até 40 pessoas.
Por volta das 16h30m, o movimento de fiéis era intenso na estação do metrô Cardeal Arcoverde. Em frente ao Copacabana Palace, a passagem dos peregrinos em direção à orla estava sendo feita apenas por um corredor muito estreito. A falta de espaço para a passagem de peregrinos gerava empurra-empurra entre eles.
O acesso dos deficientes à área reservada a eles na cerimônia também era marcado pelo empurra-empurra. Não havia um corredor pelo qual eles podiam seguir desde a Rua Princesa Isabel, mais próxima do palco, no espaço reservado a eles. De acordo com Márcio Manga, voluntário da Jornada, muitos cadeirantes passaram mal por causa da falta de estrutura para esse tipo de público.
— Foi um absurdo. O cordão de isolamento não funcionou. Os deficientes ficaram espremidos no meio do público.
A cadeirante Elaine Justina Faria, paulista de Americana, demorou cerca de uma hora para chegar ao local destinado a pessoas com deficiência.
— Foi muita confusão e empurra-empurra — afirmou, visivelmente transtornada.
Em alguns trechos da orla de Copacabana, por onde o Papa passará no final da tarde, foram montadas barracas para a comercialização do kit lanche oficial da JMJ. Chama atenção o fato de os vendedores gritarem as pessoas para que comprem o produto, que não estava vendendo muito. O combo com suco, bolinho, biscoito e barra de cereal sai por R$ 10.
Um padre canadense perguntava para os clérigos se no Brasil as coisas são sempre assim, desorganizadas. Ele ficou impressionado porque não encontrou qualquer informação sobre como chegar à área destinada aos padres e bispos.
Por conta do evento, desde 6h30m, a pista junto aos prédios da Avenida Atlântica, que operava para o Leme, já estava fechada. Também foram interditadas as vias entre a avenidas Nossa Senhora de Copacabana e Atlântica.
O programa da cerimônia de acolhida
A chegada do Papa Francisco ao Forte de Copacabana estava marcada para às 17h. O Pontífice e o arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, de papamóvel, então seguiram ao palco, cumprimentando o público, passando pela Avenida Atlântica.
O Padre Fábio de Mello deu as boas-vindas a ambos cantando a música “Seja Bem-Vindo”, parte do CD oficial do evento, “No coração da Jornada”.
Logo em seguida, Dom Orani conversou com o público e introduziu o musical “Rio de fé”, em que 250 jovens vão mostrar a devoção e a fé cariocas.
Ainda ocorreu um desfile das bandeiras de todos os países presentes na Jornada, e outras atrações musicais. Um soprano canta “Bachianas No. 5”, de Villa-Lobos. E Fafá de Belém e Nazaré Araújo interpretaram a canção do Sírio de Nazaré.
Uma oração recitada em português, italiano, espanhol e inglês precedem a benção final do Papa, que se despede às 19h, ao som da música “Jesus Christ, you are my life” do italiano Marco Frisina, que será cantada pelo tenor Jean William. Depois que a cerimônia acabou, ainda ocorreram diversos shows, que terminaram antes das 23h.


Leia a íntegra do discurso do Papa Francisco na comunidade da Varginha, na Zona Norte do Rio de Janeiro




A lealdade do Papa é de uma dimenção nunca vista,
Temos que agradecer-lo pelas bênçãos e pelo acolhimento
Que o povo brasileiro mostrou nesta magnifica visita


















Papa saúda fiéis em Varginha, na Zona Norte do Rio -
Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo
Papa saúda fiéis em Varginha, na Zona Norte do Rio -IVO GONZALEZ / AGÊNCIA O GLOBO
RIO - Veja abaixo a íntegra do discurso do Papa Francisco na comunidade da Varginha, em Manguinhos, na Zona Norte do Rio. A visita ao bairro ocorreu na manhã desta quinta-feira (25/07|).
Queridos irmãos e irmãs,
Que bom poder estar com vocês aqui! Desde o início, quando planejava a minha visita ao Brasil, o meu desejo era poder visitar todos os bairros deste País. Queria bater em cada porta, dizer “bom dia”, pedir um copo de água fresca, beber um "cafezinho", falar como a amigos de casa, ouvir o coração de cada um, dos pais, dos filhos, dos avós... Mas o Brasil é tão grande! Não é possível bater em todas as portas!
Então escolhi vir aqui, visitar a Comunidade de vocês que hoje representa todos os bairros do Brasil. Como é bom ser bem acolhido, com amor, generosidade, alegria! Basta ver como vocês decoraram as ruas da Comunidade; isso é também um sinal do carinho que nasce do coração de vocês, do coração dos brasileiros, que está em festa! Muito obrigado a cada um de vocês pela linda acolhida! Agradeço a Dom Orani Tempesta e ao casal Rangler e Joana pelas suas belas palavras.
1. Desde o primeiro instante em que toquei as terras brasileiras e também aqui junto de vocês, me sinto acolhido. E é importante saber acolher; é algo mais bonito que qualquer enfeite ou decoração. Isso é assim porque quando somos generosos acolhendo uma pessoa e partilhamos algo com ela – um pouco de comida, um lugar na nossa casa, o nosso tempo - não ficamos mais pobres, mas enriquecemos. Sei bem que quando alguém que precisa comer bate na sua porta, vocês sempre dão um jeito de compartilhar a comida: como diz o ditado, sempre se pode “colocar mais água no feijão”! E vocês fazem isto com amor, mostrando que a verdadeira riqueza não está nas coisas, mas no coração!
E povo brasileiro, sobretudo as pessoas mais simples, pode dar para o mundo uma grande lição de solidariedade, que é uma palavra frequentemente esquecida ou silenciada, porque é incômoda. Queria lançar um apelo a todos os que possuem mais recursos, às autoridades públicas e a todas as pessoas de boa vontade comprometidas com a justiça social:
Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e mais solidário! Ninguém pode permanecer insensível às desigualdades que ainda existem no mundo! Cada um, na medida das próprias possibilidades e responsabilidades, saiba dar a sua contribuição para acabar com tantas injustiças sociais! Não é a cultura do egoísmo, do individualismo, que frequentemente regula a nossa sociedade, aquela que constrói e conduz a um mundo mais habitável, mas sim a cultura da solidariedade; ver no outro não um concorrente ou um número, mas um irmão.
Quero encorajar os esforços que a sociedade brasileira tem feito para integrar todas as partes do seu corpo, incluindo as mais sofridas e necessitadas, através do combate à fome e à miséria. Nenhum esforço de “pacificação” será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma. Uma sociedade assim simplesmente empobrece a si mesma; antes, perde algo de essencial para si mesma. Lembremo-nos sempre: somente quando se é capaz de compartilhar é que se enriquece de verdade; tudo aquilo que se compartilha se multiplica! A medida da grandeza de uma sociedade é dada pelo modo como esta trata os mais necessitados, quem não tem outra coisa senão a sua pobreza!
2. Queria dizer-lhes também que a Igreja, «advogada da justiça e defensora dos pobres diante das intoleráveis desigualdades sociais e econômicas, que clamam ao céu» (Documento de Aparecida, 395), deseja oferecer a sua colaboração em todas as iniciativas que signifiquem um autêntico desenvolvimento do homem todo e de todo o homem. Queridos amigos, certamente é necessário dar o pão a quem tem fome; é um ato de justiça. Mas existe também uma fome mais profunda, a fome de uma felicidade que só Deus pode saciar. Não existe verdadeira promoção do bem-comum, nem verdadeiro desenvolvimento do homem, quando se ignoram os pilares fundamentais que sustentam uma nação, os seus bens imateriais: a vida, que é dom de Deus, um valor que deve ser sempre tutelado e promovido; a família, fundamento da convivência e remédio contra a desagregação social; a educação integral, que não se reduz a uma simples transmissão de informações com o fim de gerar lucro; a saúde, que deve buscar o bem-estar integral da pessoa, incluindo a dimensão espiritual, que é essencial para o equilíbrio humano e uma convivência saudável; a segurança, na convicção de que a violência só pode ser vencida a partir da mudança do coração humano.
3. Queria dizer uma última coisa. Aqui, como em todo o Brasil, há muitos jovens. Vocês, queridos jovens, possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias que falam de corrupção, com pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio benefício. Também para vocês e para todas as pessoas repito: nunca desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança. A realidade pode mudar, o homem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem, a não se acostumarem ao mal, mas a vencê-lo. A igreja está ao lado de vocês, trazendo-lhes o bem precioso da fé, de Jesus Cristo, que veio “para que todos tenham vida, e vida em abundância” (Jo 10,10).
Hoje a todos vocês, especialmente aos moradores dessa Comunidade de Varginha, quero dizer: Vocês não estão sozinhos, a Igreja está com vocês, o Papa está com vocês. Levo a cada um no meu coração e faço minhas as intenções que vocês carregam no seu íntimo: os agradecimentos pelas alegrias, os pedidos de ajuda nas dificuldades, o desejo de consolação nos momentos de tristeza e sofrimento. Tudo isso confio à intercessão de Nossa Senhora Aparecida, Mãe de todos os pobres do Brasil, e com grande carinho lhes concedo a minha Bênção.”







Papa abre cerimônia de Acolhida em Copacabana

AP
Milhares de fiéis estão na praia de Copacabana, onde o papa Francisco faz sua primeira participação oficial na Jornada Mundial da Juventude. Ele chegou às 17h15 ao Forte de Copacabana, e desfilou pela avenida Atlântica no papamóvel até o palco no Leme. Lá é celebrada a cerimônia de Acolhida, com público estimado em mais de 1,5 milhão de pessoas.
"Sempre ouvi dizer que os cariocas não gostam do frio e da chuva, mas vocês estão mostrando que a fé de vocês é mais forte do que o frio e a chuva. Parabéns!", brincou o papa no começo de seu discurso. Logo depois, ele pediu um minuto de silêncio pela morte de um fiel na Guiana Francesa, que morreu em um acidente de automóvel. Ele estava com um grupo que viria para a Jornada Mundial da Juventude no Rio.
Os batedores de carteira aproveitaram para agir no meio da multidão que acompanha a cerimônia, no palco montado em Copacabana. O estudante Adriel de Jesus Montessi, de 20 anos, teve a carteira com todos os documentos e R$ 300 furtados. "Não vi nada. Agora, não sei como vou voltar para Rondônia", disse. Depois de várias queixas, policiais subiram na base em frente ao palco na tentativa de identificar os ladrões.

AS VEZES NÃO PODEMOS BRINCAR COM OS SENTIMENTOS DOS OUTROS

Lembra do Pastor que chutou N.Sra. APARECIDA? *
Você se lembra do pastor Sérgio Von Helder?
Para refrescar a sua memória: 12 de outubro de 1995 , dia de Nossa
Senhora Aparecida, durante o programa "Palavra de Vida", transmitido
pela TV Record, o pastor Von Helder teve o que podemos chamar de acesso
de fúria, descontrole e total falta de respeito pela crença alheia e
começou a chutar a imagem da padroeira do Brasil, gerando uma das
maiores polêmicas religiosas da história recente do nosso país. **
O "bispo" da Igreja Universal do Reino de Deus acabou condenado por
"incitar a discriminação de preconceito religioso, por meio de palavras
e gestos", mas a maior pena ele nunca imaginava qual seria...

Um dia desses, na TV Canção Nova (canal 20 UHF RJ), durante a homilia o
Padre Edmilson relembrou o fato que nos parecia tão distante, mas que
ele trouxe à tona pelo final mais do que surpreendente.

Um tempo depois do episódio, o pastor Von Helder passou a sentir fortes
dores na perna esquerda, a mesma que ele havia chutado a imagem da santa.
Aos poucos as dores até então sem explicação foram aumentando até um
ponto que ele teve que procurar auxílio médico. Von Helder tentou vários
tipos de tratamentos no país, mas sem nenhum resultado... a dor
simplesmente não melhorava.

Recomendado pelos médicos, Sérgio foi procurar ajuda nos Estados Unidos,
numa clínica especializada. E lá passou um bom tempo internado. Segundo
o próprio Sérgio, o tratamento era o melhor possível e o atendimento
exemplar.
Mas havia uma enfermeira que sempre lhe dedicou uma atenção especial,
acompanhando-o durante todos os momentos difíceis e de muita dor,
principalmente durante as noites em que a dor insistia em não passar,
cuidando de sua perna e dando-lhe conforto e esperança. E assim o tempo
passou e aos poucos o tratamento foi dando resultado, até a cura
completa.
Sua alegria era tanta que, comovido, resolveu dar uma festa de
agradecimento e despedidas para toda equipe que havia cuidado dele. **
Durante a festa, Sérgio notou que a tal enfermeira, que havia sido tão
importante em sua recuperação, não estava lá. Então foi procurar o
diretor da clínica para saber do seu paradeiro. Perguntou a ele onde
estava a tal enfermeira, negra, simpática e atenciosa, que havia
confortado-o em todas as noites de dor e desesperança... Para o espanto
de Sérgio, o diretor falou
desconhecer tal enfermeira e que não havia nenhuma enfermeira negra
trabalhando naquela área do hospital. Sérgio ainda insistiu, perguntando
inclusive para outros médicos e enfermeiras se não poderia ser de alguma
outra área, mas ninguém fazia idéia de quem ela fosse..
Foi aí que o ex-pastor Sergio Von Helder caiu de joelho aos prantos, no
meio da festa, se dando conta do que tinha acontecido... Ninguém
entendeu nada na hora, mas não havia o que entender. Sérgio se deu conta
de que, neste tempo todo, a enfermeira que esteve ao seu lado em todos
os momentos de dor e dificuldade era Nossa Senhora Aparecida. Tomado de
vergonha e remorso, o Sérgio se converteu ao catolicismo e hoje conta a sua história para
quem quiser ouvir... um testemunho de fé tardia, mas nunca é tarde para
a bondade infinita de Deus e o carinho e amor maior de Maria, nossa Mãe,
que mesmo humilhada não abandonou seu filho na doença.

Pra quem quiser conferir o depoimento do ex-pastor, fique atento por
que a Canção Nova vai transmiti-lo em breve.

AMIGOS ESSA MENSAGEM É PARA QUE NUNCA A GENTE DUVIDE DO PODER DE NOSSA SENHORA.
** MANDE AOS SEUS AMIGOS(AS) .

"Felizes daqueles que crêem sem nunca terem visto"

quarta-feira, 24 de julho de 2013

QUEM ESTÁ CERTO? O PAPA, QUE ABRAÇA E BEIJA CRIANÇAS, ANDA SEM TER MEDO NO MEIO DO POVO POBRE DE ESPÍRITO? OU OS PASTORES QUE SE DIZEM CONHECEDORES DA VERDADE, E NADAM EM DINHEIRO DOADOS POR FIÉIS?

                              NÃO DÁ PRA ENTENDER O QUE É CERTO
                                               




Não sou católico,
Nem estou defendendo o catolicismo
Mas fico impressionado em ver,
A quantidade de gente ofendendo o Papa,

Chamando-o de hipócrita,
Por andar num carro simples
Sentindo o calor do povo do Rio de Janeiro
Abraçando as crianças, quebrando tabús,

Então?
Ser sincero é o que?
Andar de avião particular,
Como o Bispo Macedo?

Ser sincero é o que?
Dirigir carros milionários,
Tais como:
O pastor Silas que depois de pedir oferta na TV,
Dizendo que precisa desse dinheiro para "OBRAS",
Se hospedar em hotéis 5 estrelas na Europa
Com a desculpa disfarrapada de pregar?
Como fez o Pastor R.R. Soares,

Por favor gente,
Se querem julgar,
Olhem primeiro para os seus paradigmas,
Antes de julgar os outros,
Eu acho que o Papa Francisco,
Só está cumprindo sua missão,
Seguindo enfim, os caminhos de Jesus Cristo



                        (Raimundo Aguiar)






terça-feira, 23 de julho de 2013

Não tenho ouro nem prata, mas trago Jesus Cristo', diz Papa no Rio

Em discurso no Palácio da Guanabara, Francisco pediu licença para bater à porta dos corações dos brasileiros

O avião que trazia o pontífice - um Airbus A330, da companhia italiana Alitalia - pousou às 15h43 na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro Foto: Daniel Ramalho / Terra
O avião que trazia o pontífice - um Airbus A330, da companhia italiana Alitalia - pousou às 15h43 na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Em sua primeira manifestação pública no Brasil, o papa Franciscoafirmou nesta segunda-feira que pretende transferir "à inteira nação brasileira" o seu afeto durante sua estada no País, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude de 2013. Em discurso proferido no Palácio da Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro, o Pontífice afirmou que sua missão é levar a palavra de Jesus Cristo aos jovens de todo o mundo.
"Peço licença para entrar e transcorrer esta semana com vocês. Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo! Venho em seu Nome, para alimentar a chama de amor fraterno que arde em cada coração; e desejo que chegue a todos e a cada um a minha saudação: 'A paz de Cristo esteja com vocês!'", disse Francisco, diante da presidente Dilma Rousseff, do governador do Rio, Sérgio Cabral, e diversas autoridades do Brasil e da Igreja Católica.
papa argentino comemorou o fato de que sua primeira viagem internacional tenha tido a América Latina como destino. "Quis Deus na sua amorosa providência que a primeira viagem internacional do meu pontificado me consentisse voltar à amada América Latina, precisamente ao Brasil, nação que se gloria de seus sólidos laços com a Sé Apostólica e dos profundos sentimentos de fé e amizade que sempre a uniram de modo singular ao Sucesso de Pedro", discursou.
Francisco destacou o caráter heterogêneo do evento, que une jovens de todos os cantos do mundo. "O motivo principal da minha presença no Brasil, como é sabido, transcende suas fronteiras. Vim para a Jornada Mundial da Juventude. Vim para encontrar jovens que vieram de todo o mundo, atraídos pelos braços abertos do Cristo Redentor. Eles querem agasalhar-se no seu braço para, junto do seu coração, ouvir de novo o potente e claro chamado: 'ide e fazei discípulos em todas as nações'", citou.
Revista Time chama Francisco de o 'Papa do Povo'Clique no link para iniciar o vídeo
Revista Time chama Francisco de o "Papa do Povo"
O patriarca também recorreu a um dito brasileiro para defender a proteção da juventude. "Os pais usam dizer por aqui: 'os filhos são a menina dos nossos olhos'. Que bela expressão da sabedoria brasileira que aplica aos jovens a imagem da pupila dos olhos, janela pela qual entra a luz regalando-nos o milagre da visão! O que vai ser de nós, se não tomarmos conta dos nossos olhos? Como haveremos de seguir em frente? O meu auspício é que, nesta semana, cada um de nós se deixe interpelar por esta desafiadora pergunta", disse Francisco.
Por fim, Francisco agradeceu o acolhimento e estendeu seu afeto a toda a população brasileira. "Peço a todos a delicadeza da atenção e, se possível, a necessária empatia para estabelecer um diálogo de amigos. Nesta hora, os braços do Papa se alargam para abraçar a inteira nação brasileira, na sua complexa riqueza humana, cultural e religiosa. Desde aAmazônia até os pampas, dos sertões até o Pantanal, dos vilarejos até as metrópoles, ninguém se sinta excluído do afeto do Papa", afirmou.
Veja a íntegra do discurso do papa Francisco
"Senhora Presidenta,
Ilustres Autoridades,
Irmãos e amigos!
Quis Deus na sua amorosa providência que a primeira viagem internacional do meu Pontificado me consentisse voltar à amada América Latina, precisamente ao Brasil, nação que se gloria de seus sólidos laços com a Sé Apostólica e dos profundos sentimentos de fé e amizade que sempre a uniram de modo singular ao Sucesso de Pedro.
Aprendi que para ter acesso ao Povo Brasileiro, é preciso ingressar pelo portal do seu imenso coração; por isso permitam-me que nesta hora eu possa bater delicadamente esta porta. Peço licença para entrar e transcorrer esta semana com vocês. Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo! Venho em seu Nome, para alimentar a chama de amor fraterno que arde em cada coração; e desejo que chegue a todos e a cada um a minha saudação: 'A paz de Cristo esteja com vocês!'
Saúdo com deferência a senhora presidenta e os ilustres membros do seu governo. Obrigado pelo seu generoso acolhimento e por suas palavras que externaram a alegria dos brasileiros pela minha presença em sua Pátria. Cumprimento também o senhor governador deste Estado, que amavelmente nos recebe na sede do governo, e o senhor prefeito do Rio de Janeiro, bem como os membros dos Corpos de Diplomático acreditado junto ao governo brasileiro, as demais autoridades presentes e todos quantos se prodigalizaram para tornar realidade esta minha visita.
Quero dirigir uma palavra de afeto aos meus irmãos no Episcopado, sobre quem pousa a tarefa de guiar o Rebanho de Deus neste imenso País, e às suas amadas Igrejas Particulares. Esta minha visita outra coisa não quer senão continuar a missão pastoral própria do Bispo de Roma de confirmar os seus irmãos na Fé de Cristo, de animá-los a testemunhar as razões da Esperança que d'Ele vêm e de incentivá-los a oferecer a todos as inesgotáveis riquezas do seu Amor.
O motivo principal da minha presença no Brasil, como é sabido, transcende suas fronteiras. Vim para a Jornada Mundial da Juventude. Vim para encontrar jovens que vieram de todo o mundo, atraídos pelos braços abertos do Cristo Redentor. Eles querem agasalhar-se no seu braço para, junto do seu Coração, ouvir de novo o potente e claro chamado: 'Ide e fazei discípulos em todas as nações'.
Estes jovens provêm de diversos continentes, falam línguas diferentes, são portadores de variadas culturas e, todavia, em Cristo encontraram as respostas para suas mais altas e comuns aspirações e podem saciar a fome de verdade límpida e de amor autêntico que os irmanem para além de toda a diversidade.
Cristo abre espaço para eles, pois sabe que energia alguma pode ser mais potente que aquela que se desprende do coração dos jovens quando conquistados pela experiência da sua amizade. Cristo 'bota fé' nos jovens e confia-lhes o futuro de sua própria casa: 'Ide e fazei discípulos'. Ide para além das fronteiras do que é humanamente possível e criem um mundo de irmãos. Também os jovens 'botam fé' em Cristo. Eles não têm medo de arriscar a única vida que possuem porque sabem que não serão desiludidos.
Ao iniciar esta minha visita ao Brasil, tenho consciência de que, ao dirigir-me aos jovens, falarei às suas famílias, às suas comunidades eclesiais e nacionais de origem, às sociedades nas quais estão inseridos, aos homens e às mulheres dos quais, em grande medida, depende o futuro destas novas gerações.
Os pais usam dizer por aqui: 'os filhos são a menina dos nossos olhos'. Que bela expressão da sabedoria brasileira que aplica aos jovens a imagem da pupila dos olhos, janela pela qual entra a luz regalando-nos o milagre da visão! O que vai ser de nós, se não tomarmos conta dos nossos olhos? Como haveremos de seguir em frente? O meu auspício é que, nesta semana,cada um de nós se deixe interpelar por esta desafiadora pergunta.
A juventude é a janela pela qual o futuro entra no mundo e, por isso, nos impõe grandes desafios. A nossa geração se demonstrará à altura da promessa contida em cada jovem quando souber abrir-lhe espaço; tutelar as condições materiais e imateriais para o seu pleno desenvolvimento; oferecer a ele fundamentos sólidos, sobre os quais construir a vida; garantir-lhe segurança e educação para que se torne aquilo que ele pode ser; transmitir-lhe valores duradouros pels quais a vida mereça ser vivida; assegurar-lhe um horizonte transcendente que responda à sede da felicidade autêntica, suscitando nele a criatividade do bem; entregar-lhe a herança de um mundo que corresponda à medida da vida humana; despertar nele as melhores potencialidades para que seja sujeito do próprio amanhã e corresponsável do destino de todos.
Concluindo, peço a todos a delicadeza da atenção e, se possível, a necessária empatia para estabelecer um diálogo de amigos. Nesta hora, os braços do Papa se alargam para abraçar a inteira nação brasileira, na sua complexa riqueza humana, cultural e religiosa. Desde a Amazônia até os pampas, dos sertões até o Pantanal, dos vilarejos até as metrópoles, ninguém se sinta excluído do afeto do Papa. Depois de amanhã, se Deus quiser, tenho em mente recordar-lhes todos a Nossa Senhora Aparecida, invocando sua proteção materna sobre seus lares e famílias. Desde já a todos abençoo. Obrigado pelo acolhimento."