domingo, 28 de julho de 2013

AMIHA VIDA

1.957 …. 56 anos. Já vivi mais da metade de minha vida.

 

Tempo de rever as datas importantes e marcantes das quais me lembro com toda a vitalidade de minha alma. É óbvio que não posso relatar os primeiros meses… os primeiros anos… mas posso ter a certeza de que foram importantes e que foram os anos em que eu mais tive a certeza de minha fragilidade e da minha total dependência de minha mãe e do meu amor pelo meu pai.

De 1.972 a 1.976 … Vivi o que considero os melhores anos de minha vida. A minha adolescência. Conturbada, dividida entre a alegria de me descobrir uma pessoa de boa índole, e o medo dos pensamentos violentos que passavam pela minha cabeça quando algo que eu queria não era concretizado como eu esperava que fosse. Época de minha escola inesquecível Escola Sebastião almeida, e Colégio Manoel Vieira Passos em Chapadinha Estado Maranhão. Época de Natais eternos, aniversários, família feliz, numerosos primos, tios, a presença da minha única avó paterna: (A parteira Raimunda Pereira dos Santos) e do meu único avô materno o Sr.(Lavrador Domingos Ferreira de Aguiar que tinha o apelido de domingo Láu). Quando descobri o verdadeiro amor de família. Período em que sofri…por ser um rapaz pobre, sem alternativa de vida andava com pouco dinheiro, as vezes até sem,  mais morava e estudava na cidade, tentando aumentar o meus conhecimentos culturais. Foi quando conheci a minha primeira namorada. Graças a Deus, não sentir preconceitos…  mais senti  o peso do maior fardo do mundo que foi a inveja. Passaram-se mais 3 anos cursando contabilidade e me preparando para o Vestibular em São Luis.
Em 1979 quando tudo parecia perfeito pra mim que era um jovem bonito cheio de esperanças na intenção do meu pai, que queria me ver médico,…veio a minha primeira experiencia de vida. O primeiro casamento. Quando meu pai foi totalmente contra não pela escolha da minha companheira, mais pelo termino de vida que ele havia franquiado pra mim, e que ali, na visão dele, acabava todos os sonhos que ele havia planejado que eram os meus estudos, a minha faculdade. Naquela época, filho era quase      que obrigado seguir as diretrizes do pai que foi, é, e sempre será a maior rede social de ensinamento familiar do mundo. Com suas experiências, meu pai, e minha mãe, fizeram eu chegar onde cheguei.
Em 1982 as primeiras decepções da minha vida comecei avaliar o meu casamento junto com minha irresponsabilidades, estava em começo de crise.
Em 1984 5 anos depois, nasceu a minha única filha,       Fabyanna da Cruz Aguiar fruto de um casamento que já vinha se arrastando. Tentando  ver
os defeitos e recuperar a crise, vivi mais 5 anos foi quando        nada se recuperou,e o meu primeiro casamento se acabou.
Em 1989 com o final de tudo que era precioso pra mim,  eu   e    a minha companheira decidimos nos separar. E em busca de uma vida nova ou uma provável reconciliação, resolvi vir pra o Amazonas. Chegando nesta boa  e
acolhedora terra, aos 20 dias de dezembro. Me adaptei rápido com o clima, e os costumes amazonense.
Deixando minha companheira, e minha filha que foi vitimada pela paralisia infantil, trabalhei intensamente, no sentido de de recuperar minha família foi quando tive a triste notícia de que minha fiel companheira estava  com outro.
Em 1990 foi o pior ano da minha vida pensando nos meus erros,  na minha
separação, fiquei jogado nas bebidas. Não dei conta de que havia      uma pessoa especial na minha vida, que dependia unicamente do meu trabalho
e da minha dedicação.
Em 1991 com o coração ferido, e o sentimento machista, resolvi  dividir os
meus dias com aguem. Foi quando encontrei uma garota amazonense e tentei viver com ela enquanto esquecia um pouco a família que havia deixado precisando de mim.




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