quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

NO MEIO DE TANTOS LADRÕES NA VIDA PÚBLICA, DEVERÍAMOS TENTAR JOAQUIM BARBOSA COMO PRESIDENTE DA REPÚBLICA POIS ELE PROVOU SER HONESTO E COM POSIÇÕES SEGURAS DURANTE SUA PASSAGEM PELO STF MAIS OS BRASILEIROS NÃO GOSTAM DE NEGROS INFELIZMENTE!!!!!!!. QUE PENA

02/12/2015 11h46 - Atualizado em 02/12/2015 16h29

Joaquim Barbosa: 'Hoje a vida pública não atrai pessoas de valor'

Entrevista de Joaquim Barbosa a Roberto D’Avila vai ao ar nesta quarta-feira, dia 2 de dezembro, às 23h30, na GloboNews.

Joaquim Barbosa, ex-procurador da República e ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, onde também ocupou a Presidência, é o entrevistado de Roberto D’Avila nesta quarta-feira (2), às 23h30, na GloboNews. Ele, que foi o primeiro convidado do jornalista na estreia de seu programa na GloboNews, em março de 2014, volta para analisar o atual momento político e os desdobramentos da Operação Lava-Jato no Congresso e na sociedade.

Pouco mais de um ano depois de se aposentar, o ex-ministro diz que não sente falta da vida pública. Foram mais de 40 anos dedicados a ela, sendo 11 deles ao STF. Fora do cenário político, ele diz que vê o Brasil como um país sobressaltado. “A cada momento acontece uma estupefação nova”, declara, creditando as raízes da crise ao início de uma confrontação do país consigo mesmo. Sobre a crise política atual, o ex-ministro é enfático ao afirmar que o país “precisa de lideranças políticas com visão clara de sociedade para completar essa formação inacabada do estado”.
 
Joaquim Barbosa e Roberto D'Avila (Foto: reprodução GloboNews)Joaquim Barbosa e Roberto D'Avila
Apesar de tudo, Barbosa afirma que parte das instituições continua funcionando, sobretudo as de controle do estado, como a Polícia Federal. Mas cita a Presidência como a que menos funciona. “O presidente é o centro de gravidade, o catalisador de todas as ações mais importantes. Precisa se comunicar com a nação, o que não ocorre hoje. A presidente se volta para si mesma, para os seus amigos, correligionários, não tem diálogo franco com a nação”, opina. Mas, ainda assim, não acredita em impeachment. “Não existe impeachment sem vontade clara da população. É um mecanismo regular de sistema presidencialista, mas é traumático. Pode trazer consequências como crise econômica, desemprego, congresso com o presidente desmoralizado”, pondera.

Ele comenta ainda a prisão do senador Delcídio do Amaral, fala sobre corrupção e lembra que os Estados Unidos eram um país muito corrupto até a década de 30, assim como a Inglaterra. Defende o voto facultativo, diz que só sofreu ameaças uma vez pelas redes sociais e que foi vítima de racismo no Supremo.

A entrevista de Joaquim Barbosa a Roberto D’Avila vai ao ar nesta quarta-feira, dia 2 de dezembro, às 23h30, na GloboNews.

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