terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

NÃO TEM COMO O BRASILEIRO FICAR CALADO DIANTE DE UMA SITUAÇÃO GRAVE COMO ESTA QUE ESTAMOS VENDO EM VÍDEOS. ENQUANTO UNS ROUBAM O NOSSO DINHEIRO, OUTROS SOFREM POR FALTA DE GESTÃO DOS NOSSOS GOVERNANTES FAÇO UM APELO EM NOME DO BRASIL EM NOME DOS NOSSOS IRMÃOS BRASILEIROS ""PRESIDENTE TEMER, E GOVERNADORES"" OLHEM COM HUMANIDADE PARA ESTES SOFREDORES

Edição do dia 27/02/2017
27/02/2017 20h57 - Atualizado em 27/02/2017 20h57

Lama deixa 3 mil caminhões parados há mais de uma semana na BR-163

Produção de soja não consegue chegar até os portos da Região Norte. 
Rodovia é uma das principais rotas da Região Norte para o resto do país.

Mais de três mil caminhões estão parados nos atoleiros de uma das principais rodovias da região norte.
A soja que o Brasil produz parou na estrada de lama. São três mil caminhões enfileirados na BR-163, que liga Cuiabá, em Mato Grosso, a Santarém, no Pará.
A produção que vem do Centro-Oeste não consegue chegar até os portos da Região Norte. 
 
“Já tem 12 dias que eu estu na estrada”, diz o caminhoneiro Edilson Batista da Silva
“É um sofrimento muito grande, aí não tem condições de a gente trabalhar desse jeito”, concorda o motorista Eduardo Gomes.
Os atoleiros se concentram em dois trechos: entre Novo Progresso e Trairão; e entre Rurópolis e Itaituba, onde a BR-163 se junta com BR-230, a Transamazônica, formando uma única rodovia.
 
“O tempo nublou, caiu o sereno, acabou-se, o trânsito acabou, fica intrafegável”, conta o motorista Adilson Tavares.
“Eu estou com o micro-ônibus ali, tem pessoas que precisam ir pro hospital, podem perder sua consulta em função das péssimas condições da estrada”, reclama o motorista Ivo Oliveira.
 
O lamaçal também aumenta o risco de acidentes. Um caminhão deslizou na pista e bateu num carro.
 
“Por 20 centímetros o caminhão tinha caído lá embaixo”, conta o agricultor Fábio Araújo.
Para tirar da lama dos veículos pesados, o dono do trator cobra R$ 15O.
Até o carro da Polícia Rodoviária Federal precisou de auxílio para sair do atoleiro.
No Pará, 85% da Transamazônica não são asfaltados.
E tem rodovia onde a pavimentação é zero:  a PA-167, entre Anapu e Senador José Porfírio.
Em apenas dez minutos na estrada, a viagem teve que ser interrompida. A pista cedeu porque a manilha ficou destruída. Um caminhão com placas de madeira estava parado do outro lado. O motorista, por conta própria, pegou umas tábuas e fez um desvio para os veículos conseguirem passar.
Mais uma pausa na viagem: um caminhão está atolado na lama. Metade do caminho e mais uma parada. Caminhão atolado no meio da pista. Os motoristas precisam capinar para os carros tentarem passar.
A equipe do JN levou mais de três horas para percorrer os 85 quilômetros de rodovia.
“Dinheiro tem, verba tem e nós pagamos impostos e fica aqui à mercê. É uma vergonha para esse país que a gente vive”, disse o motorista Ribamar Aguiar.
O DNIT informou que equipes estão fazendo serviços emergenciais nas rodovias.
O governo do para declarou que vai traçar um plano de recuperação da rodovia estadual 167. O Ministério da Integração Nacional autorizou a entrega de três mil cestas básicas aos caminhoneiros.

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