Oriente Médio
FBI identifica terrorista do EI que decapitou jornalistas
Diretor disse que o nome e
a nacionalidade do carrasco que aparece nos vídeos de decapitações
publicados pelos terroristas não serão divulgados
Encapuzado, o terrorista de cidadania britânica apelidado
de 'John' é visto ao lado do refém David Haines, o terceiro estrangeiro
decapitado pelo Estado Islâmico (EI) na Síria
(Islamic State/Reuters)
O diretor do FBI, James Comey, afirmou nesta quinta-feira que os Estados Unidos acreditam ter identificado o terrorista do
Estado Islâmico (EI) que aparece nos vídeos das decapitações dos jornalistas americanos
James Foley e
Steven Sotloff e do britânico
David Haines
divulgados pelo grupo na internet. Esta é a primeira vez que uma
autoridade ocidental afirma ter reunido indícios suficientes para
identificar o jihadista. Comey disse que o nome e a nacionalidade do
terrorista não serão divulgados.
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O fato de o carrasco falar inglês com
sotaque britânico
levou a indicações de que o terrorista era inglês. O rapper Abdel-Majed
Abdel Bary, de 23 anos, foi apontado como o possível autor das ameaças
aos Estados Unidos feitas nos vídeos. O chefe do FBI não informou se os
EUA acreditam que o mesmo homem que aparece nos vídeos foi responsável
pelas decapitações – isso porque ele apenas inicia a bárbara execução,
que não é mostrada totalmente nas gravações. Na propaganda do horror,
apenas o resultado da selvageria é exposto.
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Segundo Comey, dezenas de
cidadãos americanos deixaram o país para se juntar aos terroristas do EI
na Síria e no Iraque. O diretor do FBI reconheceu que muitos
conseguiram voltar para os Estados Unidos. Ele destacou, no entanto, que
as autoridades americanas conseguiram prender boa parte dos
extremistas. Aqueles que estão em liberdade são constantemente
monitorados pelo serviço de inteligência, assegurou.
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Ataques ao metrô – Nesta quinta, o primeiro-ministro do Iraque,
Haidar al Abadi,
declarou que o serviço secreto de seu país reuniu indícios sobre planos
do EI de cometer atentados terroristas nos metrôs dos Estados Unidos e
da França. O governo americano negou a informação. Segundo a rede
britânica BBC, as autoridades não possuem nenhuma prova concreta que
indique a elaboração desse tipo de ataque nos dois países.