Suposto vídeo do Estado Islâmico mostra execuções de cristãos
Vídeo tem o emblema do braço de mídia do Estado Islâmico.
Prisioneiros são mortos por fuzilamento ou decapitação.
O grupo Estado Islâmico (EI) publicou neste domingo (19) um vídeo mostrando cerca de 30 homens, supostamente cristãos etíopes, sendo executados por jihadistas na Líbia, segundo informou a agência de notícias France Press (AFP).
O vídeo, de 29 minutos, postado em sites jihadistas, mostra um grupo de pelo menos 16 homens decapitados em uma praia e um outro grupo de 12 pessoas baleadas à morte em uma área de deserto. Eles são identificados como membros da "Igreja etíope inimiga".
Em meados de fevereiro, o EI divulgou um vídeo que mostra a decapitação em uma praia de 21 homens, a maioria confissão copta egípcia, com uma produção semelhante ao vídeo divulgado neste domingo.
Os 12 homens, com roupas laranja, são levados para a praia antes de serem colocado no chão e decapitados com uma faca. Enquanto isso, em uma área de deserto, 16 homens vestidos de preto são mortos à queima-roupa.
Um homem vestido de preto falou em inglês, enquanto os outros algozes, um atrás de cada prisioneiro, aparecem completamente vestidos em trajes militares, e permanecem em silêncio. Todos estão mascarados. Ele, segurando uma arma, ameaça matar os cristãos que não se converterem ao Islã.
As imagens das execuções concluem o vídeo de 29 minutos. Antes, homens apresentados como cristãos sírios aparecem explicando que os jihadistas lhes deram a opção de se converterem ao Islã ou pagar uma multa, e que eles decidiram dar dinheiro.
O vídeo, que ostenta o logotipo da EI, não especifica como ou onde as vítimas foram capturadas. Lembra a gravação que o grupo jihadista transmitiu em meados de fevereiro, em que mostrava a decapitação de 21 homens em uma praia, a maioria egípcios de confissão copta cristã.
O vídeo, que ostenta o logotipo da EI, não especifica como ou onde as vítimas foram capturadas. Lembra a gravação que o grupo jihadista transmitiu em meados de fevereiro, em que mostrava a decapitação de 21 homens em uma praia, a maioria egípcios de confissão copta cristã.
O EI controla áreas inteiras da Síria e do Iraque, onde proclamou um califado, em que multiplica assassinatos e execuções. Alguns desses atos são filmados em vídeo e transmitidos - como o deste domingo - como forma de propaganda para os jihadistas.
O grupo ultrarradical fincou raízes na Líbia se aproveitando da desordem em um país onde milícias armadas vagueiam e dois governos rivais tentam se impor. Os jihadistas controlam, entre outras áreas, a região de Sirte, uma cidade costeira a cerca de 450 quilômetros a leste da capital Trípoli.
Etíopes na Líbia
É a primeira vez que o EI filma a execução de etíopes. Quase dois terços da população da Etiópia, um país da África Oriental, é cristã, principalmente ortodoxos coptas, uma comunidade que diz viver no chifre da África desde o século I.
O grupo ultrarradical fincou raízes na Líbia se aproveitando da desordem em um país onde milícias armadas vagueiam e dois governos rivais tentam se impor. Os jihadistas controlam, entre outras áreas, a região de Sirte, uma cidade costeira a cerca de 450 quilômetros a leste da capital Trípoli.
Etíopes na Líbia
É a primeira vez que o EI filma a execução de etíopes. Quase dois terços da população da Etiópia, um país da África Oriental, é cristã, principalmente ortodoxos coptas, uma comunidade que diz viver no chifre da África desde o século I.
Muitos etíopes fugiram de sua terra natal em busca de trabalho, principalmente com destino à Líbia, onde havia muita mão-de-obra estrangeira antes que o país mergulhasse no caos após a queda do regime de Muammar Khadafi no final de 2011.
Os etíopes também se dirigem à Líbia para, a partir de suas costas marítimas, partirem numa perigosa viagem para a Europa, através do Mediterrâneo.
http://s2.glbimg.com/sx5Q3CLGVY_Cs4lWEcdF-SJwQ4w=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/04/19/mideast_libya_islamic_fran.jpg
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