O Planalto já contabiliza Omar, Vanessa, Silas, Alfredo e Átila como votos contra impeachment
A abertura do balcão de negócios do governo federal, depois que o PMDB desembarcou e anunciou a entrega de cargos, provocou uma mudança radical no posicionamento de três integrantes da bancada federal: o senador Omar Aziz e os deputados Átila Lins e Silas Câmara não trabalham mais pelo impeachment da presidente Dilma Roussef e passaram ao formar, ao lado do deputado Alfredo Nascimento e da senadora Vanessa Grazziotin, uma espécie de frente informal a favor dela no Amazonas.
Apenas Alfredo e Vanessa têm se manifestado abertamente contra o impeachment. O PR e o PC do B, partidos aos quais são filiados, mostram-se até agora alicerces do governo Dilma. Hoje mesmo o deputado e alguns correligionários convidaram a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, a deixar o PMDB e permanecer no Ministério, filiada aos Republicanos.
Omar, Silas e Átila passaram a ser contabilizados pelo Palácio do Planalto como votos favoráveis a Dilma e contra o impeachment desde ontem à noite. O PSD do senador e de um dos deputados também caminha para ampliar seu espaço na Esplanada dos Ministério, herdando alguns cargos que eram do PMDB. Já o PRB de Silas tende a liberar a bancada e ele próprio atua desde sempre como um devorador de cargos no governo federal.
Átila tem histórico de enfrentamento neste tipo de embate. Em 1992, foi um dos poucos votos contrários ao impeachment de Fernando Collor de Melo.
Permanecem alinhados com a corrente a favor do impeachment os deputados Marcos Rotta (PMDB), Hissa Abraão (PDT), Arthur Bisneto (PSDB) e Pauderney Avelino (DEM).
Os votos de Eduardo ou Sandra Braga (PMDB) e de Conceição Sampaio vão depender de como terminará o imbróglio que envolve os peemedebistas e o governo federal.
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