quinta-feira, 25 de junho de 2015

EU, PESSOALMENTE NÃO ACREDITO NESSE NEGÓCIO DE CARTA DE PAI DE SANTO, NEM VIDENTE PORQUE QUE NÃO FORAM DIZER ISSO ANTES PRA O CRISTIANO? E AGORA FAZEREM SENSACIONALISMO DEIXEM NOSSO IRMÃO DESCANSAR EM PAZ ISSO EU ACHO IDOLATRIA

Cenas fortes!!! Como ficou o corpo do cantor Cristiano Araújo e de sua namorada após o acidente… Houve uma premonição do Acidente!!!

A situação em ficou os corpos do cantor Cristiano Araújo e de sua namorada... Eles não usavam o cinto de segurança!!!
A situação em ficou os corpos do cantor Cristiano Araújo e de sua namorada… Eles não usavam o cinto de segurança!!!
Uma carta, supostamente registrada em cartório, está espalhada na internet com informações da premonição do acidente envolvendo o cantor Cristiano Araújo e a namorada Allana, mortos no dia 24 de junho.
A carta foi assinada por Juscelino Nóbrega da Luz, conhecido por ter sonhos premonitórios, que revelam catástrofes no futuro.
A mensagem dizia a seguinte frase ao artista Cristiano em que o pior momento na vida era sempre o instante de melhorar. “Cristiano Araújo, às vezes, a força e a vontade de voar nos faz trazer problemas, e você está correndo um risco de vida em um acidente na BR-153, em Morrinhos, próximo ao trevo de ‘Portaína’ em Goiás, na madrugada de 24 de junho de 2015 – podendo levar a vida também de sua namorada, Alana Coelho Pinto de Morais”, relatou.
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quinta-feira, 18 de junho de 2015

.AS DROGAS E O HOMOSSEXUALISMO FIZERAM CASSIA ELEM REVELAR COISAS COISAS QUE SOMENTE ELA SABIA

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Está circulando na internet e que seria uma psicografia de um médium ditada pela cantora Cássia Eller, morta no dia 29 de dezembro de 2001, aos 39 anos, após sofrer quatro paradas cardíacas.
Wilson Pinto, presidente do Lar de Frei Luiz, conhecido centro espírita de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, confirmou que a carta foi escrita no centro, e que já recebeu psicografias de Chorão e Cazuza. “Não é a primeira desse tipo que recebemos. Já recebemos do Chorão, do Cazuza… é verdadeira. O que não é de nosso costume é a divulgação dessas psicografias, é um assunto interno da casa, não deveria ter vazado”, disse Wilson ao jornal EXTRA.
A publicação fez uma boa cobertura sobre a possível carta psicografada de Cássia Eller, entrevistando a ex-companheira de Cássia, Maria Eugênia Martins, o diretor de marketing da Federação Espírita Brasileira, João Rabelo, a mãe do cantor Cazuza, e o presidente da Rádio Rio de Janeiro Espírita, Gerson Monteiro.
Confira a carta na íntegra:
Se eu disser para vocês que o inferno existe, acreditem, pois eu estava mergulhada nele, de corpo e alma, num espaço sombrio e frio, bem interno do ser, dos pés à cabeça, sem tempo, sem luz, nem descanso e afogava-me, a cada segundo, num oceano de matéria viscosa que roubava até minha ilusória alegria… Naquele lugar não havia luz, somente nuvens cinza e chuvas com raios e trovões, gritos estridentes e desesperados, gemidos surdos, pedidos de socorro, lágrimas, desalento, tristeza e revolta…
Preciso descrever mais as cenas dantescas de animais que nos mastigavam e, em seguida, nos devoravam sem consumir nossos corpos; se é que posso dizer que aquilo, que sobrou de mim, era um corpo humano. Queria fugir para bem longe dali, mas tudo em vão, quanto mais me debatia no fluido grudento, mais me afundava e, quando alcançava, de novo, a superfície apavorante, mãos e garras afiadas faziam-me submergir naquele líquido pastoso e mal cheiroso.
Dragões lançavam chamas de suas bocas sujas e nos queimavam, machucando e estilhaçando a pouca consciência que me restava da lembrança de minha estada no corpo físico, neste planeta azul. Guardiões das trevas olhavam atentos seus presos e vigiavam todos os movimentos realizados naquele imenso espaço de sofrimentos, dores, lamentos, depressões, angústias e arrependimentos tardios… O ar era ácido e provocava convulsões diversas.
Perguntava-me porque ali estava se nada fizera por merecer tão infeliz destino, depois de ser expulsa do corpo de carne através do uso maciço de drogas. A dúvida assaltava-me os raros momentos de raciocínio menos desequilibrado e as crises de abstinência trancavam todas as portas que dariam acesso à saída daquele campo de penitência de espíritos rebeldes e viciados com eu.
Os filmes de horror que assisti, quando encarnada, estariam ainda muito distantes dos padecimentos, pânicos, pavores e temores que ficariam para sempre registrados na minha memória mental, os piores dias que vivi até hoje, como joguete e marionete de forças que me escravizavam o ser, debilitado, fraco, desprovido de energias, suja, carente e chorosa.
Não me lembrava do que acontecera comigo… Quando o medo é maior que as necessidades básicas, a mente fica encarcerada num labirinto hipnótico e ‘torporizante’ de emoções truncadas e desconectadas da realidade… Assemelha-se a um pesadelo sem fim, sempre com final trágico e apavorante. Quando conseguia conciliar um pequeno tempo de sono; era imediatamente desperta por seres que me insultavam e xingavam, acusavam-me de suicida maldita e jogavam-me lama misturada com pedras… Insetos e anfíbios ajudavam a traçar o perfil horrendo dos anos que passei no umbral. Preciso escrever estas palavras para nunca mais me esquecer: ‘Com o fenômeno da morte, nós não vamos para o umbral, nós já estamos no umbral quando tentamos forjar as leis maiores da criação com nossas más intenções e tendências viciantes’.
Tudo fica registrado num diário mental que traça nosso destino futuro, no bem ou no mal. O umbral não fora criado por Deus; ele é de autoria dos espíritos que necessitam de um autêntico e genuíno estágio educativo em zonas inferiores, onde poderão se depurar de suas construções aleijadas no campo dos sentimentos e dos pensamentos disformes, mal estruturados e mal conduzidos por nossa irresponsabilidade, de mãos dadas com a imensa ignorância que nos faz seres infelizes e distantes da tão sonhada paz de consciência.
Após alguns anos umbralinos, despertei numa tarde serena, num campo verdejante e calmo. Não acreditava no que via, pois tudo, agora, parecia um sonho… Percebi, ao longe, o canto de uma ave que insistia em acordar-me daquele pesadelo no qual já me acostumava a viver; a morrer todos os dias… Seu canto era uma música que apaziguava meu coração e aguçava meus pensamentos na lembrança de como fui parar ali naquele campo gramado e repleto de árvores. Consegui sentar-me na relva e ao olhar todo aquele espaço natural, deparei-me com milhares de outros seres como eu, nas mesmas condições de debilidade moral, usufruindo, agora, de um bem que não merecia, mas vivia! Todos nós dormíamos e fomos despertos com música e preces em favor de todos os presentes…
A maioria era de jovens e adultos, poucos idosos e centenas de enfermeiros que olhavam atentos para nossos movimentos no gramado. Com seus olhos serenos, projetavam em nós a mansidão e a paz tão esperadas por nossos corações enfermos, débeis e carentes de atenção, de afeto e carinho.
Alguém me tocava, de leve, os ombros e chamava-me pelo nome, como se me conhecesse há muito tempo. Eu identifiquei aquela voz e ‘temia’ olhar para trás e confirmar minha impressão auditiva, era Cazuza todo de branco, como lindo enfermeiro, de cabelos cortados bem curtos e estendia suas mãos para que eu levantasse, caminhasse e conversasse um pouco em sua companhia. Não consegui me levantar, porque uma enxurrada de lágrimas vertia dos meus olhos, como nascente de rio descendo a montanha das dores que trazia no peito. Meu ídolo ali estava resgatando e cuidando de sua fã, debilitada e muito carente. Ele cantou pequena canção e tive a capacidade de avaliar o que Deus havia reservado para aqueles que feriam suas leis e buscavam consolo entre erros escabrosos e desconcertantes.
A misericórdia divina sempre conspira a nosso favor, nós desdenhamos do amor divino com nossas desatenções e desequilíbrios das emoções comprometedoras, que arranham e esmagam as mais puras sementes depositadas no ser imortal. Aprendi palavras boas! Somente agora enxergo que sou espírito e que a vida continua e precisa seguir o curso natural das existências, como na roda-gigante: hora estamos aqui no alto; hora estamos aí embaixo encarnados. Daqui de cima, parece ser mais fácil compreender porque temos de respeitar as leis e descer num corpo físico para, igualmente, quando aí estivermos, conquistarmos, pelo trabalho no bem, a lucidez que explica porque há a reencarnação, filha da justiça divina.
Após um tempo no campo reconfortante, fui reconduzida para um hospital onde me recupero até hoje dos traumas e cicatrizes que criei no corpo do perispírito. As lesões que provoquei foram muito graves, passei por várias cirurgias espirituais e soube que minha próxima encarnação será dolorosa e expiarei asma, deficiência mental e tuberculose. Mesmo assim, estou reunindo forças para estudar, pois sempre guardamos, no inconsciente, todos os aprendizados conquistados. Reencarnarei numa comunidade carente no interior do Brasil e passarei por muitos reveses, para despertar em mim o valor da vida do espírito na pobreza e na doença crônica. Peço orações e a caridade dos corações que já sabem o que fazem e para onde desejam chegar. Invistam suas forças e energias espirituais em trabalhos de auxílio ao próximo e serão, naturalmente, felizes. Obrigada por me aceitarem como necessitada que sou!

UM PAIS ONDE JÁ FOI LOCAL DE MUITAS MORTES HOJE, RECONHECE MARIA MÃE DE JESUS

Virgem Maria em MaaloulaPublic Domain
Em 13 de junho de 2013, o Líbano se consagrou ao Imaculado Coração de Maria. Nesta semana, além de celebrar os dois anos deste ato de consagração, o patriarca maronita Bechara Boutros Rai o estendeu a todo o Oriente Médio.

Em uma corajosa e incisiva homilia proclamada na presença de mais de 5 mil fiéis na basílica libanesa de Harissa, o patriarca denunciou os “mercenários que recebem apoio financeiro, político e militar tanto de países do Oriente quanto do Ocidente”. Em reação aos “poderes do terror”, Rai afirmou: “Renovamos a consagração do nosso povo e da nossa pátria libanesa, bem como de todos os países do Oriente Médio, ao Imaculado Coração da Virgem Maria, repleto de ternura e de amor pelos homens, irmãos do seu único Filho”.

Recomendando que todos os fiéis "rezem diariamente o rosáriopara conseguir a paz no mundo", o cardeal recordou que os cristãos procuram construir junto com os muçulmanos, há 1.400 anos, "uma civilização-modelo para todas as sociedades multiculturais e plurirreligiosas". Ele defendeu vivamente que este esforço pela concórdia não seja abandonado no meio dos atuais conflitos sanguinários na região.

Depois de Beirute, a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima passará também pelo patriarcado greco-católico, por um mosteiro siro-católico e pela sede do patriarcado armeno-católico.

Enquanto isso, no país vizinho, a Síria, Maria também apresenta um sinal de esperança para os cristãos perseguidos: a estátua mariana no alto de uma colina da localidade de Maaloula acaba de ser reerguida, depois da destruição da original perpetrada em 2013 pelos jihadistas da Frente Nusra.

Maaloula é uma pequena cidade de 4 mil habitantes, em sua maioria cristãos, que ainda falam a língua aramaica, a mesma queJesus falava. Trata-se de uma das pouquíssimas comunidades do Oriente Médio que preservam esse idioma condenado à extinção. Além do aramaico, Maaloula também conservou durante séculos alguns mosteiros e igrejas construídos no começo da história do cristianismo.

Ainda na Síria, foi inaugurado neste dia 6 de junho, um sábado, algoinédito no mundo islâmico: uma mesquita da cidade litorânea de Tartous é dedicada a ninguém menos que a Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo. Maria é reconhecida pelo islã como a mãe do profeta Jesus e seu nome aparece 34 vezes no alcorão, mais do qualquer membro da família do profeta Maomé. Além disso, ela é a única mulher que dá nome a uma sura (capítulo) do alcorão: a sura 19 se chama Maryam, Maria em árabe.

Que a nossa Mãe interceda por todos os nossos irmãos esmagados por um sem-fim de sofrimentos e perseguições naquelas terras em que o cristianismo nasceu e começou a se propagar por entre os povos.
sources: ALETEIA

domingo, 14 de junho de 2015

ISTO É MOSTRADO PELO CATOLICISMO E É UMA SACERDOTISA CONHECIDO NO SENÁRIO RELIGIOSO COM CERTEZA É VERDADE

Versão áudio

A Mãe do Senhor, sob o título de Nossa Senhora das Graças, visitou o Brasil na década de 1930, aparecendo para duas jovenzinhas num sítio no interior do Recife. Uma das videntes, a Irmã Adélia, faleceu no dia 13 de outubro p.p., contudo, a mensagem a ela transmitida pela Virgem Santíssima continua atual e oportuna.
Em perfeita consonância com as suas demais aparições, a Senhora das Graças preveniu as jovens de que três castigos se abateriam sobre o Brasil e que o país seria tomado pelo comunismo. Ora, a situação da sociedade brasileira não deixa margem para dúvida de que a Senhora estava certa. O país está cada mais mergulhado no ideal socialista e no marxismo cultural.
Felizmente, além de alertar para o perigo, a Virgem Santíssima ofereceu também o remédio: oração e penitência. Portanto, que todos A obedeçam intensificando as súplicas e os atos de reparação para evitar que a chaga do comunismo se abata definitivamente nesta Terra de Santa Cruz.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

SÓ FALTAVA A IGREJA CATÓLICA REPUDIAR TAMBÉM ESTA AÇÃO CRIMINOSA. Os Bispos da Igreja Católica divulgaram nota contra uso de imagens religiosas



<p>Segundo o colunista Leandro Mazzini, do site UOL, o deputado federal João Campos (PSDB-GO), que faz parte da base evangélica da Câmara, já entrou com representação no Ministério Público para que se investigue o "sarcasmo".</p>© Fornecido por Notícias ao Minuto
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nesta quinta-feira (11) uma nota em que se posiciona contra o uso de símbolos religiosos durante a Parada do Orgulho LGBT, realizada no último domingo (7).
O portal de notícias Ig informa que na nota, que leva a assinatura de dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, a CNBB afirma que o Parada Gay mostrou "manifestações de desrespeito à consciência religiosa de nosso povo e ao símbolo maior da fé cristã”.
Segundo a publicação, o estopim para os protestos religiosos – não apenas de católicos mas também de evangélicos – foi a aparição da transexual Viviany Beleboni. A jovem usava apenas uma coroa de espinhos e pano na altura dos quadris, e apareceu como se estivesse ensanguentada e presa a uma cruz sob uma placa com os dizeres "Basta homofobia GLBT".
Além de Viviane, outros manifestantes usaram símbolos religiosos durante a Parada, como crucifixos e faixas com dizeres considerados ofensivos pelos religiosos.
No texto, que elenca oito postos, os bispos citam o Código Penal para afirmar que é crime o desrespeito a símbolos, orações, pessoas e liturgias das religiões e apelam aos "responsáveis pelo Poder Público, guardiães da Constituição e responsáveis pela ordem social e pelo estado democrático de direito, que defendam o direito agredido”.
Os religiosos criticam, ainda, o fato de o evento, ter sido autorizado e patrocinado pelo poder público.

MUITAS COISAS SE PASSAVAM E OS MARANHENSES NÃO VIAM PORQUE EXISTIA O JOGO POR TRÁS DAS CORTINAS ONDE SÓ OS CORONÉIS DE GRAVATAS TINHAM ACESSO . FLÁVIO DINO ESTÁ MOSTRANDO PARA OS MARANHENSES QUE O MARANHÃO TEM JEITO.


SEM DESVIOS/SEM PROPINAS : GOVERNO AUTORIZA CONSELHO NACIONAL DE PETRÓLEO ABRIR LICITAÇÃO PARA EXPLORAÇÃO DE GÁS NO MARANHÃO


A credibilidade/seriedade/probidade do governo Dino- não existem desvios/ pedidos de propina para pagamentos atrasados/ investimentos futuros - promove nestes 5 primeiros meses perspectivas reais de desenvolvimento do Maranhão.

Não é "fábrica para japonês/ nem refinaria para inglês vê". São 500 milhões de investimentos na logística até 2018, tirando o Maranhão do isolamento comercial nacional/internacional.

Dino é a certeza de que os investimentos públicos/privados não serão desviados/propinados. O governo federal acredita no retorno dos investimentos/ a iniciativa privado nos lucros.

A Agencia Nacional de Política Energética autorizou licitar a exploração de gás em solo maranhense. Qual a diferença para o que passou? Não tem pedido de propina/financiamento de 2 milhões para campanha.

O Maranhão vai dar certo.

terça-feira, 9 de junho de 2015

NÃO É PELO SIMPLES FATO EU SER BOTAFOGUENSE MAIS PELA ATITUDE DESTE GAROTO QUE RECONHECE A IMPORTÂNCIA DO CLUBE DE FUTEBOL E REGATAS "BOTAFOGO" FEZ EM SUA VIDA LEIA. - Goleiro publica agradecimento ao deixar Botafogo depois de 12 anos

Promessa das categorias de base, Luis Guilherme destaca em carta a importância do clube de General Severiano em sua formação, mesmo após não ter contrato renovado

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Confira a carta de Luis Guilherme na íntegra:
Venho por meio desta carta formalmente agradecer ao clube Botafogo de Futebol e Regatas, que durante esses doze anos me ajudou na minha formação como atleta, como homem e cidadão. Lembro-me bem do primeiro teste para o Botafogo, em janeiro de 2003 para a equipe de futsal. Eu, oriundo do Pavunense Futebol Clube, um pequeno time do bairro da Pavuna onde cresci. Ao chegar me deparei com seis goleiros que lá estavam. Eu era o último deles, o que muitas vezes me levava a pensar em desistir, pois os treinos eram na sede de General Severiano e, como morávamos muito longe, o custo para as atividades eram caras e ainda tinha de comprar os equipamentos. Minha mãe, dona Elisa, e meu pai, seu Sergio, me ajudavam com o que podiam. Minhas irmãs, Anastácia e Tailize, costuravam minhas meias e joelheiras que sempre estavam rasgadas após os treinos. Assim o ano de 2003 passou.
Nesse mesmo ano eu fui para o futebol de campo no mês de agosto. Os treinos eram em Marechal Hermes, lugar que passaria a frequentar diariamente por mais quatro anos. Lembro-me bem quando saía dos treinos com o uniforme da escola para não pagar a passagem, e chegava em casa com a mochila cheia de roupa de goleiro, todas enlamaçadas e que precisavam estar limpas e secas para o dia seguinte. Minha mãe reclamava horas quando isso ocorria, e assim eu prosseguia. Era muito bom ver os pais reunidos, indo assistir a seus filhos jogarem por vários cantos da cidade, dessa forma o tempo foi passando.
Em 2006, já na categoria infantil, recebi um documento do professor Botinha (ex-lateral-esquerdo do Botafogo). Era o fax da minha primeira convocação. Depois daquele dia, e por mais 16 vezes seguidas por quatro anos, aquele fax chegaria ao clube com o meu nome na lista. Eu com 13 para 14 anos, ainda na oitava série, não sabia o que fazer. Um menino do subúrbio, que vivia jogando descalço pela rua com os amigos, viajaria de avião para outro país. Esse dia foi mágico na minha vida! Dias depois estava eu embarcando rumo ao Catar e em seguida para Barcelona, na Espanha. E assim, ano após ano, fui fazendo o que gostava, jogar pelo Botafogo, alcançar a seleção brasileira e me manter estudando.
Em 2007 após uma boa competição também em Barcelona, chegara a Marechal Hermes uma nova carta, esta diferente das anteriores. Tinha o escudo do Arsenal F. C. da Inglaterra. Devido à boa competição na Europa eu fui chamado para passar 15 dias em Londres e treinar no clube. Essa viagem foi a mais maravilhosa da minha vida. Pois poderia levar um responsável como acompanhante. Foi difícil escolher, mas injusto seria eu não levar a  minha mãe comigo. Em 2003 ela trabalhava em dois empregos como diarista, e um era exclusivo para custear o meu lanche, a passagem e o material de treino.
E assim partimos eu e minha mãe rumo à Terra Da Rainha. Tudo era mágico! Conhecemos o Parlamento britânico, vimos o Big Ben, a London Eye, e tantas outras coisas legais. E claro sem esquecer a estrutura incrível do clube londrino e seus jogadores: Lehmann, Fabregas, Gallas, Arséne Wenger e companhia. A felicidade foi em dobro, pois minha mãe estava comigo. De tantos momentos difíceis que passamos juntos este era um grande alento para ela, e a minha grande felicidade foi de poder proporcionar tal momento. Esse ano foi ainda mais completo porque ganhamos o Sul-Americano Sub-15 pela seleção brasileira.
Em 2008, ainda de férias com minha família, recebo uma ligação para me apresentar em Caio Martins para treinar. Volto de Campos Dos Goytacazes e chego a Niterói. Ao abrir o vestiário me deparo com todos os jogadores do time profissional. A princípio, não entendi nada, mais logo fiquei esclarecido. Aos 15 anos de idade eu fui integrado à equipe profissional do Botafogo de Futebol e Regatas. Foi um processo muito delicado devido à minha idade. Exigiu uma adaptação muito rápida e muitas responsabilidades que tive de lidar. Lembro de minha mãe chorando quando o supervisor disse a ela que eu não seria mais dela.
Passaria a semana no clube para os treinamentos, teria acompanhamento de nutricionista, psicólogo, e o clube iria disponibilizar moradia e alimentação, além de um contrato que eu pudesse ajudar em casa. Minha mãe fez ao supervisor uma única ressalva: queria que o clube custeasse meus estudos, porque mesmo com as coisas dando certo no futebol, não queria que eu ficasse sem concluir no mínimo o ensino médio. O clube aceitou, e durante dois anos vivia em mundos extremos, alunos de 15 e 16 anos em aulas de história e matemática pela manhã e treinamentos puxados com marmanjos de 25 a 30 anos pela tarde. Assim fui levando uma vida duplamente corrida: jogador profissional e um adolescente e estudante que tinha de tirar boas notas.
2009! Com tendinite nos dois ombros fui para o Sul-Americano Sub-17, no Chile. Vencemos a Argentina nos pênaltis, fui muito criticado no inicio, mas superei em silêncio e com muito trabalho. Ali comecei a aprender os altos e baixos do futebol. Em seguida fomos ao mundial da categoria, na Nigéria. Um país com muitas dificuldades em vários setores, mas guardo até hoje esta viagem como a mais importante que já fiz na minha vida. Aprendi a sorrir mesmo em grandes dificuldades, aprendi a não reclamar tanto e a me cobrar mais, pois sei que há problemas bem maiores do que os meus.
No ano de 2010, passei pela minha primeira cirurgia no clube, foi um ano difícil, pois tive de seguir esse protocolo nos anos seguintes, e o meu espaço foi diminuindo. Entre inserção e remoção de parafusos no pé e na mão, eu já com o ensino médio concluído, sempre conversava com a psicóloga do clube, Maíra Ruas (hoje no Vasco Da Gama) sobre o futuro. E confessei a ela o desejo de cursar uma faculdade. Tinha tempo de contrato, mas devido às cirurgias, pensei que seria uma boa ideia. Sempre fui muito de ler, mas sentia falta também da minha rotina de estudos. Ela com sua atenção, e me conhecendo bem, desde 2006, me aconselhou na escolha do curso. Em setembro do mesmo ano fiz o vestibular, em janeiro de 2011, fui matriculado na faculdade de Psicologia, o primeiro da família a cursar o nível superior. Uma vitória como atleta? Sem dúvida. Mas ali, com meus 18 anos de idade, foi um grande passo como homem e cidadão.
Entrei para a faculdade e lá conheci não só o ofício de psicólogo, abri a minha mente para novos conceitos.  Aprendi sobre política, filosofia, inglês, sociologia, medicina. Freud explicou! E agora os jornais esportivos se aglutinavam com os livros de Nietzsche, Sócrates, Bandura, Freud, Lacan, Platão, Lipovetsky, Bauman, Hegel, Skinner,  Sartre, Kant e tantos outros grandes pensadores que mudaram e mudam até hoje a minha forma de ver o mundo. O futebol continuou, as lesões me tomaram tempo, os empréstimos tornaram-se rotina, e tudo passou muito rápido.
Fui emprestado para adquirir experiência, joguei e aprendi muitas coisas. Saí de uma bolha. A realidade do futebol é muito difícil e árdua para milhares de jogadores. Vi muitos em grandes dificuldades. Ouvi muitas histórias de superação, atletas que passaram fome, que pararam por lesões, com problemas familiares… A vida do futebol não é fácil. Meu espaço no clube foi diminuindo, um nítido sinal do epílogo de um longo ciclo de formação. Em 2014 eu passei a maior parte do tempo treinando separado. Fui emprestado em 2015 no mês de janeiro e retornei em abril.
No dia do meu aniversário, dia 4 de junho completei 23 anos, também encerrei um ciclo de 12 anos no clube que me formou. Das duas décadas que tenho de vida, uma se passou vestindo o uniforme alvinegro, vivendo o dia a dia do clube, na alegria e na tristeza, na vitória e na derrota. Fiz muitos amigos que levarei daqui pra frente. Aprendi com todos que tive contato, dos porteiros ao presidente. Todos foram meus professores, me passaram ensinamentos e lições de vida. Entrei um menino e saí um homem, de amador a profissional.
O grande motivo para formulação desta carta é o de agradecer ao clube por tudo que passei defendendo-o. Todos os momentos que vivi e todas as oportunidades que tive na vida são oriundos do meu esforço, mas sem duvida o clube Botafogo de Futebol e Regatas foi um grande catalisador para que tudo isso fosse possível. O balanço foi extremamente positivo, e só me cabe agradecer ao clube pelo qual sou um grande admirador e que guardo no meu coração com todo o carinho do mundo. Sempre estarei acompanhando e torcendo para que a sua estrela brilhe sempre. Por ora não pude me tornar um ídolo que estampa as suas galerias e que enche o seu presente e passado de muitas glórias. Seguirei a minha carreira como atleta, e torço para que seja um até breve.
Sou apenas um dentre tantos outros meninos que sonham em ser um jogador de futebol e que veem no Botafogo uma estrada para atingir tal objetivo. Muitos chegarão, muitos se despedirão assim como eu. Torço do fundo do meu coração para que muitos possam viver um pouco do que eu vivi no clube. E que saiam assim como eu saí. De um menino sonhador a um homem e atleta.  Sou hoje um formando em Psicologia, atleta profissional e chefe de família. Tornei-me um bom filho, ajudei a minha família e aqueles que me ajudaram no início. Tornei-me um bom homem. E só tenho a agradecer ao Clube pela sua importância na minha vida e na minha formação. Obrigado por tudo, Botafogo de Futebol e Regatas.
Rio de Janeiro, 7 de junho de 2015

Luis Guilherme L. M. Alves