Superintendente do órgão afirma que a paralisação é motivada por uma disputa no sindicato dos rodoviários e não foi precedida de assembléia, além de não ter sido comunicada nem atender à exigência de manutenção de 30% da frota nas ruas. Mais de 500 mil usuários foram afetados
10 de Abril de 2012
ACRITICA.COM
População ficou revoltada com paralisação dos rodoviários
A greve dos rodoviários das nove empresas de ônibus que operam em Manaus e que, desde as 4h30 desta terça-feira, estão mantendo cerca de 95% da frota nas garagens, afetando mais de 500 mil usuários do transporte coletivo, é ilegal. Foi o que afirmou o atual superintendente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Ivson Coelho, em entrevista ao programa A Crítica Notícia, da rádio Nova A Crítica FM.
"A principal situação dessa greve é uma briga entre a diretoria do sindicato. Essa paralisção é ilegal, pois para haver uma greve, antes tem que haver uma assembleia e pelo menos 30% do transporte teria que estar nas ruas, já que esse é um serviço essencial”, disse Ivison.
O superintendente afirmou que a greve dos rodoviários é inconstitucional porque não atendeu preceitos fundamentais da Lei de Greve, entre eles a realização de uma assembléia, a comunicação da prefeitura por parte do sindicato e a manutenção de 30% da frota em circulação, que segundo ele, não foi atendida.
"Até agora (7h30) não saiu nenhum ônibus. O movimento é ilegal", afirmou.
Coelho ainda afirmou que já solicitou apoio da Polícia Militar para garantir o retorno dos ônibus às ruas e evitar depredações da "frota mais nova do Brasil", o que demandaria uma semana de paralisação dos veículos para recuperar os danos. Ele também deve acionar a Justiça. "Vou pedir o estabelecimento da ordem à Justiça, e ela vai decidir o que fazer com as pessoas que estão liderando o movimento. Contatamos a PM e esperamos que em instantes a situação seja normalizada", revelou.
O superintendente ainda afirmou que está em negociação com os empresários e com membros do Sindicato dos Rodoviários, mas adiantou que os supostos problemas trabalhistas apontados por parte dos trabalhadores não são o motivo da paralisação. Cerca de 8,5 mil rodoviários aderiram ao movimento. "É uma questão interna do Sindicato. A Justiça afastou, por meio de liminar, a antiga diretoria, e eles se rebelaram."
10 de Abril de 2012
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População ficou revoltada com paralisação dos rodoviários
A greve dos rodoviários das nove empresas de ônibus que operam em Manaus e que, desde as 4h30 desta terça-feira, estão mantendo cerca de 95% da frota nas garagens, afetando mais de 500 mil usuários do transporte coletivo, é ilegal. Foi o que afirmou o atual superintendente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Ivson Coelho, em entrevista ao programa A Crítica Notícia, da rádio Nova A Crítica FM.
"A principal situação dessa greve é uma briga entre a diretoria do sindicato. Essa paralisção é ilegal, pois para haver uma greve, antes tem que haver uma assembleia e pelo menos 30% do transporte teria que estar nas ruas, já que esse é um serviço essencial”, disse Ivison.
O superintendente afirmou que a greve dos rodoviários é inconstitucional porque não atendeu preceitos fundamentais da Lei de Greve, entre eles a realização de uma assembléia, a comunicação da prefeitura por parte do sindicato e a manutenção de 30% da frota em circulação, que segundo ele, não foi atendida.
"Até agora (7h30) não saiu nenhum ônibus. O movimento é ilegal", afirmou.
Coelho ainda afirmou que já solicitou apoio da Polícia Militar para garantir o retorno dos ônibus às ruas e evitar depredações da "frota mais nova do Brasil", o que demandaria uma semana de paralisação dos veículos para recuperar os danos. Ele também deve acionar a Justiça. "Vou pedir o estabelecimento da ordem à Justiça, e ela vai decidir o que fazer com as pessoas que estão liderando o movimento. Contatamos a PM e esperamos que em instantes a situação seja normalizada", revelou.
O superintendente ainda afirmou que está em negociação com os empresários e com membros do Sindicato dos Rodoviários, mas adiantou que os supostos problemas trabalhistas apontados por parte dos trabalhadores não são o motivo da paralisação. Cerca de 8,5 mil rodoviários aderiram ao movimento. "É uma questão interna do Sindicato. A Justiça afastou, por meio de liminar, a antiga diretoria, e eles se rebelaram."
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