Aprovação pessoal entre setembro e dezembro oscilou de 77% para 78%.
Pesquisa encomendada pela CNI ouviu 2.002 eleitores em 142 municípios.
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A aprovação do governo Dilma Rousseff se manteve no nível recorde de 62% entre setembro e dezembro, de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta sexta-feira (14) – veja novídeo ao lado a avaliação de Cristiana Lôbo e saiba no blog de Gerson Camarotti como o governo recebeu a pesquisa.
O percentual de 62% é o dos entrevistados que consideram o governo "bom" ou "ótimo", de acordo com o levantamento. O Ibope ouviu 2.002 eleitores com mais de 16 anos em 142 municípios entre os últimos dias 6 e 9. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Na última edição da pesquisa, em setembro, a parcela de "bom" ou "ótimo" também foi de 62%, melhor percentual registrado desde o início do governo, em 2011.
O índice dos que consideram o governo "regular" se manteve em 29%. O percentual dos que classificam o governo como "ruim" ou "péssimo" também permaneceu o mesmo (7%).
Aprovação pessoalA aprovação pessoal de Dilma, que nesta sexta completou 65 anos durante visita oficial à Rússia, passou de 77%, em setembro, para 78%, variação dentro da margem de erro. O índice de quem desaprova Dilma passou de 18% para 17%, também dentro da margem de erro.
Faixa etáriaOs jovens de 25 a 29 anos são os que mais desaprovam a presidente: 20%. Na mesma faixa de idade, 76% aprovam. O maior índice de aprovação por faixa etária é o dos entrevistados entre 30 e 39 anos (80%).
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Índice de confiança
O índice de confiança na presidente Dilma Rousseff também se manteve estável, em 73%, de acordo com o levantamento do Ibope. Não confiam em Dilma, segundo a pesquisa, 22% da população.
O índice de confiança na presidente Dilma Rousseff também se manteve estável, em 73%, de acordo com o levantamento do Ibope. Não confiam em Dilma, segundo a pesquisa, 22% da população.
Dois últimos anos do governoConsideram que os dois últimos anos do governo Dilma serão ótimos ou bons 62% dos entrevistados, mesmo percentual verificado em setembro, na última pesquisa Ibope.
Passou de 24% para 25% o índice dos que consideram que o restante do governo será regular, e permanece em 7% o percentual dos que acreditam que os próximos dois anos serão ruins ou péssimos.
Economia
A pesquisa Ibope revela uma piora na avaliação da população com relação às medidas econômicas do atual governo. O percentual dos que aprovam a política de combate à inflação caiu de 50% para 45%, ultrapassando a margem de erro. Desaprovam as ações do governo em relação ao controle da inflação 50% dos entrevistados. Os outros 5% não souberam ou não quiseram responder.
A pesquisa Ibope revela uma piora na avaliação da população com relação às medidas econômicas do atual governo. O percentual dos que aprovam a política de combate à inflação caiu de 50% para 45%, ultrapassando a margem de erro. Desaprovam as ações do governo em relação ao controle da inflação 50% dos entrevistados. Os outros 5% não souberam ou não quiseram responder.
Também houve queda na avaliação da população com relação aos impostos. O índice de desaprovação subiu de 57% em setembro para 65%. Apenas 30% dos brasileiros aprovam os impostos cobrados, contra 38% em setembro.
Aumentou ainda o descontentamento em relação à taxa de juros. O índice de aprovação passou de 49% para 41%, enquanto o percentual de desaprovação passou de 43% para 51%.
O combate ao desemprego é bem avaliado por 56% dos entrevistados, contra 41%.
Áreas sociaisEm relação à área da saúde, a taxa de aprovação do governo passou de 33% para 25%. Desaprovam as medidas do governo no setor 74% da população.
A segurança pública sofreu queda de dez pontos percentuais na aprovação em comparação com setembro - 40% para 30%. A desaprovação subiu de 57% para 68%.
A área mais bem avaliada do governo é a do combate à fome e à pobreza, com 62% de aprovação e 36% de desaprovação, índices que se mantiveram estáveis, dentro da margem de erro em relação à pesquisa de setembro.
As medidas de proteção ao meio ambiente são aprovadas por 52% e desaprovadas por 42%.
Com relação à educação, a aprovação é de 43%, menor que os 47% registrados em setembro. Desaprovam as ações de educação do governo 56%.
Mensalão
De acordo com a pesquisa, as notícias mais lembradas em dezembro pela população, citadas por 23% dos entrevistados, se referem ao julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, que condenou 25 dos 37 réus.
De acordo com a pesquisa, as notícias mais lembradas em dezembro pela população, citadas por 23% dos entrevistados, se referem ao julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, que condenou 25 dos 37 réus.
Em segundo lugar, está o noticiário sobre o anúncio do governo de redução do custo de energia elétrica, com 14%. A Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, que investiga um sistema de fraudes em pareceres públicos para beneficiar empresas privadas, foi mencionada por 10% dos entrevistados.
O mesmo percentual foi verificado quanto a notícias sobre a CPI do Cachoeira, comissão criada por Câmara e Senado para investigar a relação do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários. A posse do novo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, relator do mensalão, foi mencionado por 5% dos entrevistados. 25% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.
Comparação com Lula
De acordo com a pesquisa, 59% dos brasileiros consideram o governo Dilma igual ao governo Lula. Em setembro, esse índice era de 57%.
De acordo com a pesquisa, 59% dos brasileiros consideram o governo Dilma igual ao governo Lula. Em setembro, esse índice era de 57%.
Teve leve queda, de 22% para 21% o percentual dos que consideram o atual governo melhor do que o anterior, e subiu de 18% para 19% os que consideram a gestão de Dilma melhor que a de Lula. As duas variações estão dentro da margem de erro. O restante dos entrevistados não respondeu.
A maior preferência pelo governo do ex-presidente é verificada no Nordeste (23%). Na região Sul, verifica-se o contrário: 23% consideram Dilma melhor que Lula. Os entrevistados com maior poder econômico também preferem o governo da presidente Dilma Rousseff.
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