“Como
a senhora se sente quando encontra o Marin, que fez o elogio do
delegado Fleury, que torturou seu ex-marido, o pai de sua filha, o avô
de seu neto”, perguntei à presidenta Dilma Rousseff.
“Por que
citar o Carlos? Torturou a mim. Sabe o que eu sinto? Eu sinto que não
sou eu quem tem de justificar nenhuma barbaridade para minha filha ou
para meu neto. São eles que têm. Porque nós ganhamos. É assim que eu
sinto: nós ganhamos”.
A presidenta, ao lado do ministros do
Esporte Aldo Rebelo, das Comunicações Paulo Bernardo e de Comunicação
Social Thomas Traumann, recebeu os jornalistas Renata Fan, PVC, Paulo
Calçade, Milton Leite, Paulo Sant’Ana, Tino Marcos, Renato Mauricio
Prado, Téo José e Mauro Beting, além deste blogueiro, para jantar e
falar sobre a Copa do Mundo.
Mais ouviu do que falou quando o assunto foi futebol, mas disse coisas importantes:
1. disse que “a hora é essa”, ao se referir à necessidade de a Copa deixar como legado ao futebol um novo modelo de gestão;
2. revelou simpatia pela ideia de uma liga de clubes, ao perceber que a ruptura precisa ser feita com a CBF;
3.
demonstrou querer se encontrar com as lideranças do Bom Senso FC ainda
antes da Copa, provavelmente na terça-feira dia 27 deste mês;
3.
bateu na madeira duas vezes ao dizer que na “hora em que a onça for
beber água este pais vai endoidar com a Copa e o Brasil vai vencê-la”, e
ao dizer que “não vamos perder para Argentina na final”.
Ao se referir a Felipão, reiterou que gosta dele e que não irá vê-lo:”Vou deixá-lo tranquilo
no más e não interessa se ele falou bem do Pinochet, interessa que ele tem caráter”.
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