O Papa Francisco visitou nesta sexta-feira (29) o campo de concentração nazista de Auschwitz, no sul da Polônia. Ele atravessou a entrada sob a inscrição em ferro forjado "Arbeit macht frei" (O trabalho liberta) para começar seu percurso silencioso pelo lugar onde foram exterminadas mais de um milhão de pessoas.
Logo após sua chegada, às 9h19 hora local (4h17 em Brasília), ele foi levado em um pequeno carro elétrico ao bloco 11 para visitar as celas subterrâneas onde ficavam os prisioneiros para que morressem de fome e sede.
O pontífice rezou no pátio onde eram chamados os condenados à morte e onde o sacerdote polonês Maximiliano Kolbe se ofereceu para morrer em troca de um pai de família.
O Papa também visitou cela onde Kolbe - beatificado por Paulo VI em 1971 e canonizado por João Paulo II em 1982 - onde terá um momento de recolhimento. Nesta sexta, celebra-se o 75º aniversário do gesto do sacerdote polonês.
Ele não fez declarações, mas deixou uma mensagem no livro de visitas: “Senhor, tem piedade de seu povo, senhor, perdão por tanta crueldade”, segundo o periódico francês Le Figaro.
Em frente ao muro da morte, onde os presos eram executados, Francisco acendeu uma lâmpada a óleo para homenagear as vítimas e que ficará como um presente de Francisco ao complexo.
Além de sobreviventes de Auschwitz, o Papa também cumprimentou cristãos poloneses que arriscaram suas vidas durante a guerra para ajudar a esconder e proteger judeus.
O papa passou diante das lápides de mármore com inscrições nos 23 idiomas dos prisioneiros e colocou uma vela acesa.
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