domingo, 19 de junho de 2011

Queimadas na floresta amazonica



Os grandes inimigos da florestas são os incêndios sejam de origem natural ou provocados eles comprometem a preservação da vida florestal. Grandes áreas são devastadas pela ação do fogo, provocando a fuga dos animais ou a morte da fauna local, causando prejuízos irreparáveis á natureza e ás atividades econômicas humanas.
O período de maior ocorrência no Brasil são nos meses de menor índice de chuva, entre junho e setembro, onde a vegetação seca facilitando a propagação do fogo. Outro fator que contribui para os incêndios são a prática de soltar balões, fogueiras, jogar cigarros acessos, queimadas nas atividades agrícolas tradicionais.
O objetivo das queimadas é fazer uma limpeza no terreno a baixo custo, eliminando a vegetação natuaral para a implantação de pasto ou d culturas agrícolas.
O fogo destrói os microrganismos benéficos ao solo e a fauna existente no local. Em geral, plantios realizados após uma queimada esgotam os poucos nutrientes que restam no solo. A terra descoberta tem seus nutrientes levados pela chuva (lixiviação) tornando-se rapidamente improdutiva.
Naturalmente, os incêndios florestais não acontecem só no Brasil. Os países europeus da costa do Mediterrâneo registraram 460 mil incêndios desse tipo entre 1985 e 1995, que afetaram uma superfície total de 60.000 quilômetros quadrados. A diferença com o caso brasileiro consiste na existência de equipes especializadas no combate aos incêndios, o que permite limitar a área destruída rapidamente.
O melhor caminho, portanto, é um trabalho intenso de educação ambiental, que deixe bem claros os prejuízos das queimadas e desmatamentos clandestinos.

Nova Esperança, bairro de Manaus



Esperança em ter uma vida melhor. Com este intuito nasceu a ocupação "Rumo Certo", dando origem ao bairro Nova Esperança, que fez 22 anos no dia 8 de Outubro. Sua história inicia na década de 1980, quando a cidade sofreu forte expansão demográfica devido à presença da Zona Franca de Manaus, o que afetou diretamente no surgimento de novos bairros, principalmente oriundos de invasões. O Nova Esperança surge neste contexto, com a primeira invasão ocorrendo por trás do Cophasa (Conjunto Residencial Ponta Negra) que antes era uma vila militar, dando origem ao bairro Nova Esperança I e, quatro anos mais tarde, depois da quarta tentativa frustrada, ocorreu a segunda ocupação, originando o Nova Esperança II. As primeiras ruas foram a Antônia Dalva e Gama Farias.

Slogan de campanha

O primeiro nome da ocupação foi "Rumo Certo", denominação dada como forma de chamar atenção do poder público para a área, pois esse era o slogan do governador Gilberto Mestrinho. Nesse sentido, outras ruas receberam nomes de autoridades de ocasião, como a Alfredo Nascimento, prefeito; Omar Aziz, vice; Paulo Jacob, secretário de Obras; José Maia e tantas outras. Contudo, o bairro se desenvolveu desordenadamente sem atender as necessidades básicas dos moradores, com alguns chegando a pagar R$ 50 reais por mês até a desapropriação da área, e ainda corriam risco de vida, devido às instalações elétricas clandestinas e ligações de água, os famosos "gatos". Quem não podia usar desse expediente usava luz de velas.

O nome Rumo Certo não foi aceito pela comunidade, então se pensou em dar outra denominação ao bairro, que deveria ser chamado de Buriti, pois existiam muitas dessas palmeiras na área. No entanto, Benedito Teixeira, que foi o primeiro presidente da Associação de Moradores do bairro, fez uma eleição para a escolha do nome, saindo vitoriosa a denominação de Nova Esperança, refletindo a fé dos moradores em ter uma vida melhor.

Urbanização

A partir da década de 1990, o bairro começa a sentir os efeitos do processo de urbanização promovida pelo poder público, como asfaltamento de algumas ruas, drenagem de igarapés, água encanada, instalação de redes de esgoto e pavimentação. Foi também construída uma escola de ensino fundamental e médio, a Escola Estadual Marechal Hermes.

Neste época, Manaus conhece um forte crescimento populacional, com intensas migrações de interioranos e de pessoas de outros estados, o que impulsionou o crescimento do bairro e aumentou as desigualdades e a criminalidade.

Localização

O Nova Esperança está localizado na Zona Oeste da cidade, numa área de 150 hectares e
faz fronteira com os seguintes bairros: Lírio do Vale, Planalto, Alvorada, Dom Pedro, São Jorge, Compensa e Santo Agostinho.

Problemas

Na década de 1990, Manaus sofre com o desemprego em massa nas fábricas do Distrito Industrial e o bairro da Nova Esperança sente esta conjuntura adversa, com a queda do
padrão de vida de seus moradores, acarretando mais desigualdades sociais, marginalização e problemas generalizados, que ainda fazem parte da realidade dos moradores. O bairro não atrai indústrias e esta realidade pode ser comprovada pelo alto índice de desemprego, estimulando a economia informal.

Em 1996, o bairro aumentou nas proximidades do Conjunto Manoel Nogueira, na área conhecida como Campo do Boi, aonde até hoje existe um pequeno pasto. Esta nova área foi, a princípio, loteada por seu antigo proprietário, um português, que não cumpriu as promessas feitas quando da venda dos lotes, deixando os novos moradores sem infra-estrutura básica. Desta forma, essas pessoas deixaram de pagar por elas e conseguiram sua desapropriação.

Os moradores do Nova Esperança sofrem com a falta de ações do poder público, caracterizada pela ausência de posto policial, praças, feiras livres, agências bancárias, lotéricas e dos Correios. Falta também áreas verdes para lazer e praças. Hoje o bairro possui comércio pulverizado pelas ruas, como panificadoras, drogarias, açougues, lojas de autopeças, bancas, etc. No setor social, tem destaque para o Sr. Lobato, que promove a Festa Junina do Buracão e o campeonato de futebol. E o senhor Benildo, que fundou o Clube de Mães, onde promove trabalhos manuais e ministra aulas de reforço para a comunidade.

O bairro está localizado numa área de 150 hectares, tem aproximadamente 30 mil habitantes, mas ainda não se livrou dos fantasmas do passado da falta de condições adequadas à vida humana, como por exemplo, na área do Castanhal, que ainda hoje não tem água encanada.

O Nova Esperança já possui várias escolas estaduais e municipais, mas o bairro também tem uma área chamada "alagada", que são casas quase dentro da água, sem falar no Rip Rap, onde se erguem palafitas sob um igarapé do Buriti, totalmente poluído, demonstrando a necessidade de políticas públicas sérias que desenvolvam o bairro com ações efetivas e duradouras.

Nossa Senhora das Graças, bairro de Manaus



O bairro Nossa Senhora das Graças está relacionado ao principal ponto de lazer dos moradores da cidade, no inicio do século XX, o campo do Parque Amazonense, fundado pelos ingleses quando estes traçaram as linhas urbanas de Manaus. A atual rua Libertador era o circuito para os páreos de corridas de cavalos que toda sociedade prestigiava. O Parque Amazonense foi adequado como campo de futebol na década de 1910. Com capacidade de público para no máximo 12 mil espectadores.

Em 1947, ocorreu na área do parque uma invasão promovida por um grupo de paraibanos, logo após o final do esforço de guerra. Esses nordestinos vieram para a Amazônia para trabalhar nos seringais abandonados depois de encerrado o primeiro ciclo da borracha, no início do século passado. Conhecidos como soldados da borracha, os trabalhadores ficaram desamparados com o fim da Segunda Guerra Mundial, só restando a eles buscar condições de vida nos centros urbanos.

Bêco do Macêdo

Sem ter onde morar, o grupo passou a ocupar as terras pertencentes à Maçonaria, fincada numa região do Parque Amazonense. Denominado inicialmente como Bêco do Macêdo, o bairro fazia uma homenagem a um dos primeiros moradores do local, Alfredo Macedo, e uma lembrança de suas ruas estreitas, comumente identificadas por becos. A referência à igreja Nossa Senhora das Graças deu o nome definitivo ao local, quando foi construída a primeira capela no bairro, em 1950, mas ainda subordinada à paróquia de Adrianópolis. A capela só ganha status de paróquia em 10 de agosto de 1957, quando é desligada da de Adrianópolis e oficializada, como o nome de igreja Nossa Senhora das Graças.

O princípio do Bêco do Macêdo se efetiva como bairro com a desapropriação das terras e doação aos moradores, garantida pela Lei nº 642, de 07 de julho de 1960. O bairro cresceu e absorveu três importantes pontos de referência da cidade: além do Parque Amazonense, o cemitério São João Batista, e o reservatório do Mocó, que já foi o distribuidor de água para a cidade.

Torcedor na mangueira

Para o Nossa Senhora das Graças, viam moradores de todos os cantos de Manaus assistir os eventos esportivos realizados no Parque Amazonense, com muitos espectadores subindo em mangueiras para ter uma visão do campo, quando não tinham dinheiro para pagar a entrada. As partidas de futebol, as corridas de cavalo e as touradas, realizadas na arena do parque, hoje abandonada, não lembram em nada esses tempos de glória

Moradores ajudam na construção da paróquia

O conjunto Vieiralves era um antigo terreno pertencente à família de Leda Vieiralves, dona de uma imobiliária que loteou e comercializou o local. Em 1993, depois do mutirão de arrecadação de fundos promovido pela própria comunidade foi construída a atual igreja de Nossa Senhora das Graças. No entanto, as obras sociais promovidas pela paróquia datam de longa data, sempre prestando serviço aos moradores do bairro com poucas condições econômicas.

Imóveis valorizados

O conjunto Vieiralves toma boa parte do Nossa Senhora das Graças e tornou-se um lugar bem apreciado com imóveis valorizados. No curso da rua João Valério, a principal do conjunto, bem como outras ruas características por receber o nome de rios da região Amazônica, podemos encontrar centros comerciais, lojas de grifes femininas, masculinas e infantis, clínicas de estética, consultórios médicos e odontológicos.

O Nossa Senhora das Graças está bem servido de atividade comercial, como bares, drogarias, supermercados, academias e escolas de idiomas. Também é fácil avistar prédios e casas luxuosos, escolas particulares, escolas de idiomas, restaurantes e escritórios, um reduto da classe média alta de Manaus.

Atualmente, três shoppings centers estão próximos ao bairro e fazem parte do laser da população, localizados estrategicamente para o consumo da classe média. São eles: Millenium Mall, Tvlândia Mall e Amazonas Shopping.

Na comunidade não existe delegacia nem posto policial, mas a proximidade de bairros com boa infra-estrutura e alto poder econômico minimiza essas dificuldades dos moradores, que podem encontrar atendimento médico nos hospitais próximos.

Bairro guarda monumentos

O bairro Nossa Senhora das Graças guarda em seu perímetro locais de grande importância
histórica para cidade, principalmente da época de seu apogeu urbano, como o reservatório do Mocó, obra em estilo neo-renascentista, do período áureo da borracha. Foi inaugurado em 1899, durante o governo de José Cardoso Ramalho Júnior. A construção abrange uma área de 1.089 metros quadrados, iniciada na administração do governador Eduardo Gonçalves Ribeiro e concluída em 1897.

O reservatório foi planejado e construído com o objetivo de solucionar o problema de abastecimento de água, que no final do século XIX atingia a cidade. O prédio destaca-se por sua estrutura interna, toda em ferro importado da Inglaterra, que suporta dois enormes tanques metálicos, instalados no espaço superior da edificação. Tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional, em 13 de Março de 1995, passou por uma grande reforma, realizada em 1998. O reservatório localiza-se em posição privilegiada, na praça Chile, e ainda hoje abastece parte da cidade.

Já o cemitério São João Batista data de 1890, quando a intendência municipal, ou prefeitura, adquiriu as terras pertencentes aos herdeiros do capitão-de-mar-eguerra Nuno Alves Pereira de Mello Cardoso. Ocupa uma área de 92.160 metros quadrados, cercado com muro de alvenaria de pedra e tijolo, com gradil e portões de ferro. O cemitério foi inaugurado em sessão solene, no dia 5 de abril de 1891, mas o primeiro sepultamento ocorreu no dia 19 do mesmo mês, recebendo o corpo do dr. Aprígio Martins de Menezes, médico baiano e primeiro a sistematizar informações sobre a história do Amazonas.

Inaugurado em 1906, o Parque Amazonense inicialmente era destinado apenas para corridas de cavalo, tendo capacidade para abrigar até 12 mil espectadores. Fundado pelos ingleses, que na época transformavam Manaus de vila em metrópole, o campo foi a principal praça desportiva da cidade até 1973, quando foi abandonado, estado em que se encontra até hoje.

Localização

Localizado na Zona Centro Sul de Manaus, o bairro Nossa Senhora das Graças tem seus limites traçados por três importantes avenidas da cidade, como a Djalma Batista, a Senador Álvaro Maia e a Recife e mais a rua Maceió. Suas ruas internas são estreitas, daí o antigo nome de Bêco do Macêdo, sendo as artérias mais importantes a Libertador, a Belém, a Pico das Águas e a Cuiabá. A localidade tem como vizinhança os bairros de Adrianópolis, Chapada e São Geraldo.

Lenda do Uirapuru


O pássaro de pluma vermelha e canto maravilhoso é atingido pela flecha de uma donzela apaixonada, transformando-se num belo e forte guerreiro. Porém, um feio e aleijado feiticeiro enciumado, possuidor de uma flauta encantada, através de sua linda música faz com que o jovem desapareça, restando somente sua bela voz na mata. Dificilmente vemos o uirapuru, mas ouvimos com freqüência seu canto inédito. Único do mundo, misteriosa ave de canto lendário, quando o Uirapuru canta, todas as outras aves ao redor se calam e quem ouvir sentirá muita paz.

Poucos dizem ter conseguido ver e ouvi-lo cantando, porém descrevem sua plumagem de formas diferentes, confirmando assim uma Lenda que diz, ?quando ele permite que o vejam?, aparece sempre disfarçado para confundir com outras aves.

Bacia Amazônica Brasileira



A Bacia Amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo, concentrando 10 dos maiores rios do planeta e 1/5 da água doce da Terra. O complexo é o maior sistema de água doce do mundo, com aproximadamente 7.000.000 km² de área de drenagem, incluindo o rio Tocantins.No total 64,88% se encontram no território brasileiro. A Colombia possui(16,14%), a Bolívia (15,61%), o Equador (2,31%), a Guiana (1,35%), o Peru (0,60%) e Venezuela possui (0,11%).

Limites:
A bacia está limitada a Oeste pelos Andes, ao Norte pelo Escudo das Guianas, ao Sul pelo Maciço Central Brasileiro e a Leste, deságua no Oceano Atlântico. Suas nascentes estão localizadas na Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia. No Brasil, abrange os Estados do Amazonas, Pará, Amapá, Acre, Roraima Rondônia e Mato Grosso.

Afluentes:
Entre os principais afluentes da margem esquerda encontram-se o Japurá, o Negro e o Trombetas; na margem direita, o Juruá, o Purus, o Madeira, o Xingu e o Tapajós.
A Bacia Amazônica é fortemente influenciada pela sazonalidade das chuvas, que começam entre novembro-dezembro na região ao sul do Equador e uns meses mais tarde ao norte desse País e se estendem por 4 a 5 meses. O principal sistema fluvial é o rio Amazonas que nasce na região Andina e percorre 6.771 km até a sua foz, no Pará, possui uma descarga média final de 175.000 m3, que representa 20% do total de águas doces do mundo que chegam aos oceanos.

As constantes chuvas que caem na região também contribuem para a formação de centenas de pequenos rios e igarapés. O nível das águas do maior rio da bacia, o Amazonas, sobe gradualmente de novembro a junho, quando começa a descer até fins do penúltimo mês do ano. Alguns rios da Bacia Amazônica têm águas pretas, como o Negro, que variam do tom oliva a castanho-café. As águas assumem estas cores por terem menos 5mg/l de partículas em suspensão.

Os rios como o Tapajós tem águas chamadas de claras, mas que, na verdade, variam do amarelo-esverdeado até o oliva e que, às vezes, apresentam-se transparentes. As chamadas águas brancas, como as do Rio Solimões, são barrentas e túrbidas devido a elevada carga de partículas em suspensão - entre 40 e 300 mg/l.

Portal Amazônia, com informações do Geocities 14/2/2005 - AMS

David Assayag, cantor amazonense levantador de toada, hoje, no Boi Caprichoso de PARINTINS.

Davd Assayag o Amazonas se orgulha de voce. Vamos a luta em busca do bi-campeonato de Parintins com o Boi Caprichoso.

Reconhecido como um dos maiores nomes da música amazonense, principalmente como cantor de toada, David Assayag começou sua carreira profissional em 1984, como vocal principal da banda Raízes da Terra.

Em 1986, o cantor gravou um CD do Boi Caprichoso, uma das agremiações do Festival Folclórico de Parintins, o boi azul, onde estreou juntamente com o também levantador de toadas Arlindo Júnior.

Em 1990, ele surge na arena como levantador oficial do Boi Garantido, agremiação "vermelha" do Festival de Parintins.

Pela voz possante e principalmente com toada "Vermelho", gravada com a cantora Fafá de Belém, o cantor tornou-se nacionalmente conhecido.

Em 1997 chegou a ser aclamado como um dos cantores mais populares do Norte e Nordeste, quando recebeu das mãos do presidente Fernando Henrique Cardoso a comenda de "Honra ao Mérito Cultural."

Em 16 de setembro de 2009, David Assayag voltou ao Boi Caprichoso, o Boi Azul, onde assinou contrato por quatro anos.

A sustentabilidade na Amazônia



Nunca, em tempo algum, ouviu-se falar tanto no conceito de sustentabilidade como agora. Depois de ocupar mais as páginas dos discursos políticos, o termo começa a tomar lugar em projetos desenvolvidos por governos, principalmente em regiões detentoras de floresta, como é o caso da Amazônia.

Promover a sustentabilidade é promover a exploração de áreas ou o uso de recursos naturais de forma a não prejudicar o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir.

Especialistas afirmam que, em relação à Amazônia, mesmo em atividades humanas altamente impactantes como a mineração, extração vegetal e agricultura, pode-se promover desenvolvimento com sustentabilidade gerando renda para os habitantes sem que seja necessário o desmatamento.

Desta forma, projetos empresariais que atendam aos parâmetros de sustentabilidade, começaram a multiplicar-se por vários lugares antes degradados, numa preocupação ecológica cada vez maior de salvar a Amazônia, acreditando que, desta forma, também se estaria ajudando no combate ao aquecimento global, que tem nas queimadas, uma de suas causas.

Uma das opções que tem sido apresentada é a comercialização de créditos de carbono, em que, países ricos compram créditos gerados pela manutenção da floresta em pé, levando em consideração a quantidade de carbono que uma determinada área de floresta produziria. A renda obtida com a venda desses créditos é empregada em atividades que promovam o desenvolvimento sustentável da região.



Leia artigos sobre desenvolvimento sustentável:

Na Amazônia, uma única árvore pode conter mais de duas mil espécies raras de animais. Além disso, florestas tropicais como essa, são essenciais para manter o equilíbrio do dióxido de carbono na atmosfera. No entanto, a derrubada descontrolada de árvore para venda da madeira e o crescimento da agricultura e pecuária, estão destruindo sua rica biodiversidade.

Algumas medidas devem ser tomadas para se alcançar o desenvolvimento sustentável: utilização da energia de forma mais eficaz com desenvolvimento de fontes de energia renováveis, como vento e energia solar, promoção da educação ambiental aos agricultores e, principalmente, eliminação da pobreza, com projetos eficazes para utilização de recursos da floresta pelos ribeirinhos e comunidades indígenas de forma sustentável.

A Amazônia é um ecossistema complexo e frágil, necessita de leis severas de proteção ambiental e projetos factíveis de sustentabilidade.

Na região, a imensidão do verde engana, pois o solo é quimicamente pobre. Quando a mata é convertida em monocultura ou em pastagem, há um irreversível impacto ambiental. Como conseqüência, logo a produtividade decai e os agricultores e pecuaristas abandonam a área para queimar outras quadras, num círculo infinito e cada vez mais voraz.

Promover a sustentabilidade, portanto, já não é mais um simples discurso, mas uma necessidade cada vez mais imperiosa de manter a Amazônia para as gerações futuras, tendo a certeza de que o mais fantástico ecossistema da terra continuará a prover recursos e bem-estar econômico e social para as comunidades que nela vivem.