Foram 24 horas de espera para que os passageiros de ônibus de Belém pudessem voltar a pagar a tarifa de R$ 1,85. A Prefeitura de Belém garantiu que, a partir da zero hora desta quinta-feira, o preço antigo da tarifa já estaria em vigor. A decisão judicial que determinou o retorno da passagem para R$ 1,85 foi tomada na última terça-feira, 31, mas apenas no início da tarde de ontem a administração municipal recebeu a notificação da Justiça e encaminhou a determinação à Companhia de Transportes de Belém (CTBel). Por sua vez, a Companhia enviou ofício ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) para que este adotasse as medidas legais cabíveis, adequando o sistema de bilhetagem para atender a redução da tarifa de R$ 2,00 para R$ 1,85. "Todas as empresas de transporte de passageiros que operam na cidade já foram notificadas pela Ctbel", garantiu a Prefeitura em nota. Já o Setransbel não se pronunciou até o início da noite de ontem.
Também em nota, a Prefeitura de Belém afirmou que "ainda não vai recorrer da decisão", diferente do que havia dito, pela manhã, a superintendente da CTBel, Ellen Margareth. "Nós não temos só o direito, nós temos o dever de recorrer, uma vez que nossa planilha é altamente técnica, ela não é empresarial, social e muito menos política. Ela é absolutamente técnica e amparada legalmente por uma planilha utilizada em âmbito nacional e elaborada pelo Ministério dos Transportes", disse ela na oportunidade.
O não cumprimento da medida provocou confusão durante todo o dia de ontem. A população, que acompanhou na mídia a decisão judicial e esperava pagar mais barato já nesta quarta-feira, se deparou com o ônibus a R$ 2. Pela manhã, alguns usuários ainda desconheciam a decisão, mas outros já exigiam a tarifa mais barata, o que gerou discussões. O estudante Robert Nascimento Oliveira, de 17 anos, soube da decisão judicial no mesmo dia pelos noticiários da tarde. Ontem, quando pegou o Benguí-Presidente Vargas, lembrou o cobrador de que a passagem deveria ser menor. Outros passageiros também exigiram pagar menos, mas mesmo assim tiveram que pagar R$ 2. "Disseram que sabiam da decisão de baixar o preço, mas tinham de cumprir ordens e cobrar R$ 2. Todo mundo cobrou a passagem mais barata", relatou.
A babá Valdilene Figueiredo foi uma das muitas pessoas que entregou ao cobrador uma nota de R$ 2 e ficou esperando o troco, sem sucesso. "Fiquei espantada quando o cobrador disse que não tinha baixado ainda a passagem. Acho isso um absurdo, porque só quem ‘pena’ é a população", disse. O cobrador de uma empresa de Belém que não quis se identificar reclamou do impasse. "Fica até uma situação chata para nós, cobradores, porque os passageiros ficam cobrando e nós não podemos fazer nada. Só podemos voltar a cobrar mais barato com determinação da empresa", disse.
Também em nota, a Prefeitura de Belém afirmou que "ainda não vai recorrer da decisão", diferente do que havia dito, pela manhã, a superintendente da CTBel, Ellen Margareth. "Nós não temos só o direito, nós temos o dever de recorrer, uma vez que nossa planilha é altamente técnica, ela não é empresarial, social e muito menos política. Ela é absolutamente técnica e amparada legalmente por uma planilha utilizada em âmbito nacional e elaborada pelo Ministério dos Transportes", disse ela na oportunidade.
O não cumprimento da medida provocou confusão durante todo o dia de ontem. A população, que acompanhou na mídia a decisão judicial e esperava pagar mais barato já nesta quarta-feira, se deparou com o ônibus a R$ 2. Pela manhã, alguns usuários ainda desconheciam a decisão, mas outros já exigiam a tarifa mais barata, o que gerou discussões. O estudante Robert Nascimento Oliveira, de 17 anos, soube da decisão judicial no mesmo dia pelos noticiários da tarde. Ontem, quando pegou o Benguí-Presidente Vargas, lembrou o cobrador de que a passagem deveria ser menor. Outros passageiros também exigiram pagar menos, mas mesmo assim tiveram que pagar R$ 2. "Disseram que sabiam da decisão de baixar o preço, mas tinham de cumprir ordens e cobrar R$ 2. Todo mundo cobrou a passagem mais barata", relatou.
A babá Valdilene Figueiredo foi uma das muitas pessoas que entregou ao cobrador uma nota de R$ 2 e ficou esperando o troco, sem sucesso. "Fiquei espantada quando o cobrador disse que não tinha baixado ainda a passagem. Acho isso um absurdo, porque só quem ‘pena’ é a população", disse. O cobrador de uma empresa de Belém que não quis se identificar reclamou do impasse. "Fica até uma situação chata para nós, cobradores, porque os passageiros ficam cobrando e nós não podemos fazer nada. Só podemos voltar a cobrar mais barato com determinação da empresa", disse.
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