domingo, 21 de agosto de 2011

Trajetória da Seleção Brasileira durante todas as competições na copa do mundo sub-20 2011 na Colômbia.




Confira os fatos mais marcantes das sete partidas da Seleção Brasileira no Mundial Sub-20 da Colômbia

- Foto: Rafael Ribeiro / CBF

Toda trajetória vitoriosa é recheada de momentos marcantes, que muitas vezes mudam a história de uma partida. Pode ser uma bronca do treinador, uma jogada que sirva de exemplo, o conselho de um jogador ao outro ou mesmo uma reação da torcida. Com a Seleção Sub-20, que acabou de conquisar o Mundial da Colômbia, não foi diferente.

Brasil 1 x 1 Egito - Estreia é sempre estreia

Pode parecer clichê, e é. Mas não há como negar, partidas de estreia em competições são sempre complicadas. Num calor fortíssimo e muita umidade, o Brasil jogou sua primeira partida no Mundial. Danilo foi protagonista. Abriu o placar, mas num lance de infelicidade, deu chance ao Egito para empatar. Como se diz em espanhol, "no passa nada". Ao invés de sumir, o lateral-direito só cresceu durante a competição, sendo protagonista em outras ocasiões.

Brasil 3 x 0 Áustria - Alex Sandro está fora

A noite tinha tudo para ser lembrada só por fatos positivos. O Brasil venceu, convenceu, chegou a 202 gols em mundiais Sub-20 e se isolou na liderança do Grupo E. Mas nem todos ficaram felizes. Com uma lesão na coxa, Alex Sandro teve de ser desconvocado da Seleção após a partida. Não teria mais condições de jogo no Mundial. Foi ruim, mas a tristeza não abateu o grupo. Pelo contrário. Assim como aconteceu no Sul-Americano Sub-20 do Peru, quando Bruno Uvini deixou a concentração por contusão, o time ganhou força para jogar pelo companheiro.

Brasil 4 x 0 Panamá - Se precisar, substituo mesmo

Ney Franco foi ousado. Fez duas substituições no primeiro tempo da partida. O que aconteceu? Foi premiado com uma goleada que garantiu o Brasil no primeiro lugar do Grupo E. De quebra, com isso a Seleção ganhou o direito de jogar as oitavas-de-final do Mundial em Barranquilla, mesmo lugar onde disputou a primeira fase.

Brasil 3 x 0 Arábia Saudita - Obrigado Barranquilla!

Não era para menos. Depois do empate na estreia, foram três excelentes vitórias brasileiras diante dos "barranquilleros". Se desde o dia em que o Brasil pisou em Barranquilla já se ouvia que a Seleção jogaria como se estivesse em casa, isso se confirmou de vez na vitória sobre a Arábia Saudita. Na última partida dos meninos do Brasil na cidade, os torcedores aplaudiram de pé a Seleção Brasileira. Os jogadores, claro, retribuíram o carinho.

Brasil 2 (4)p x (2) 2 Espanha - Temos goleiro, ousadia, um profeta, várias opções táticas e um "diretor de marketing"

Uma partida como essa jamais teria apenas um fator a destacar. Foi um jogaço. Gabriel, o goleiro brasileiro, foi uma parede no jogo. Evitou várias chances com bola rolando e ainda defendeu dois pênaltis. Ele só trabalhou menos quando o Brasil melhorou no jogo. Sem substituir nenhum jogador, Ney Franco rearmou a equipe taticamente com apenas 20 minutos do primeiro tempo. Já na prorrogação, Negueba abusou da habilidade e ousadia. Dentro da área, aplicou um "chapéu" no zagueiro. O profeta foi Dudu, que na noite anterior ao jogo disse que faria um gol importante. Fez logo dois. Só que a história desse jogo começou antes de a bola rolar. Na hora de subir para o aquecimento, Danilo pediu para todos os jogadores cumprimentarem a torcida quando entrassem em campo. Eles fizeram exatamente isso e ganharam o público.

Brasil 2 x 0 México - Goleiro guerreiro, artilheiro corajoso

Depois da grande atuação de Gabriel contra a Espanha, os mexicanos deviam estar querendo vê-lo longe da meta brasileira. Se foi por querer ou não, ímpossivel precisar, mas o fato foi que o goleiro levou um chute no rosto, ficou com o olho inchado, mas mesmo assim fechou o gol. Gol que saiu para o Brasil. Um membro da delegação brincou com Henrique dizendo que ele faria dois contra o México e iria brigar pela artilharia da competição. Ele respondeu: "quem me dera". Deram.

Brasil 3 x 2 Portugal - Três vezes Oscar

A partida que deu o título mundial ao Brasil foi a primeira em que a Seleção teve de jogar atrás no placar. Mas isso não foi um problema. Oscar abriu o placar, Oscar empatou e Oscar virou o jogo. Ele não jogou sozinho, claro, mas não tem como deixar de destacar uma exibição que ilustrou perfeitamente sua participação neste Mundial Sub-20. Essencial

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