segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Olímpiadas 2012 – Londres : Futebol – Seleção Feminina de Futebol vence o Canadá em uma partida enlouquecedora e agora encaram a revanche contra as Japonesas

Americanas vencem jogaço para ir à quinta final  - Getty Images
Americanas vencem jogaço para ir à quinta final – Getty Images




A final do Torneio Olímpico de Futebol Feminino será uma reedição da decisão da Copa do Mundo Feminina da FIFA Alemanha 2011, entre Estados Unidos e Japão. Mas, para chegar manter a escrita de jamais ter ficado de fora de uma final olímpicas, as americanas precisaram  gastar – e muito – seus nervos.
Numa partida enlouquecedora diante das vizinhas canadenses em Old Trafford, sobretudo no segundo tempo, as atuais bicampeãs olímpicas conseguiram correr atrás do placar três vezes, empataram em 3 a 3 e, nos acréscimos da prorrogação, marcaram o gol da vitória por 4 a 3 com Alex Morgan, de cabeça.
Foi um final épico para uma partida que foi assim durante boa parte do tempo, com direito a gol olímpico de Megan Rapinoe e um “hat-trick” da canadense Christine Sinclair. Próximo passo: uma reedição da final da Copa do Mundo Feminina da FIFA Alemanha 2011 diante das japonesas, dia 9, em Wembley. E, para as canadenses, se recuperar da dolorida derrota para enfrentar a França pelo bronze no mesmo dia, em Coventry.
Do princípio, a dinâmica do jogo estava desenhada: as americanas controlando a posse de bola e tratando de atacar, e as canadenses retraídas, compactas, prontas para utilizar a velocidade da atacante Christine Sinclair nos contra-ataques.
E foi justamente num desses que, para surpresa de muita gente, as canadenses abriram o placar: Marie-Eve Fault deu belo passe para Melissa Tancredi na entrada área. Ela dominou e tocou para Sinclari, que fintou sua marcadora com classe e tocou na saída de Hope Solo para abrir o placar. Dali em diante, o discreto domínio de ações das americanas aos poucos foi aumentando até se transformar numa autêntica pressão – que foi como o primeiro tempo terminou.
A situação permaneceu a mesma no início da segunda parte, e rendeu frutos quase imediatos: aos nove minutos, Megan Rapinoe – que passara toda a primeira etapa criando perigo com suas cobranças de falta para a área – bateu escanteio da esquerda, com pé trocado, e meteu a bola direto no canto direito, no primeiro pau, antes da chegada da goleira Erin McLeod. Um gol olímpico que devolveu o sonho do ouro às atuais bicampeãs.
A partir daí, o que se viu foi um festival. Quinze minutos em que houve de tudo: as canadenses voltando à liderança com Christine Sinclair, as americanas empatando com Rapinoe de novo, Sinclair marcando seu terceiro no jogo e, por fim, uma bobagem da goleira Erin McLeod, que segurou a bola por tempo demais e concedeu um tiro livre indireto dentro da área. Na cobrança de Rapinoe, a bola foi desviada por Lauren Sesselman com a mão. Pênalti que Abby Wambach bateu para empatar um jogaço em 3 a 3.
A emoção se carregou até a prorrogação, com os EUA acertando até o travessão canadense, numa cabeçada de Wambach. Parecia tudo destinado à definição nos pênaltis, mas a incansável Alex Morgan – jogadora mais perigosa da prorrogação – tinha outros planos. E isso com três minutos de acréscimo aos 120. Num cruzamento de Heather O’Reilly da esquerda, a americana cabeceou sem chances e explodiu a festa das atuais bicampeãs.

Com informações do fifa.com


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