Terreno do novo centro de treinamento da CBF é reivindicado por posseiro e construtora
Teixeira hoje na CPI da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (crédito: Arquivo/Ag. EFE)
O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, será convocado hoje (25) para depor na CPI dos Cartórios da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), que investiga possíveis fraudes em documentos do terreno onde será construído o novo centro de treinamento da entidade, na Barra da Tijuca.
Para adquirir o terreno, a CBF pagou R$ 26 milhões para o empresário Pasquale Mauro. O local, no entanto, é reivindicado por um posseiro e uma construtora. Mauro pode estar envolvido em fraudes nas transações do Cartório do 9° Ofício.
De acordo com o jornal "Lance", o diretor jurídico da CBF, Carlos Eugênio Lopes, enviou um documento informando que não comparecerá à sessão de hoje da CPI. No ofício, ele afirmou desconhecer as denúncias e disse que “o advogado não deve depor sobre assuntos de que tenha conhecimento em razão da profissão e muito menos prestar informações a quem quer que seja sobre as atividades e negócios de seu cliente".
O deputado Paulo Ramos, presidente da CPI, disse que Lopes será convocado novamente. "A CPI não está investigando a CBF. A CPI está investigando o Cartório do 9° Ofício. Queremos saber se a CBF foi passada para trás". Ramos afirmou que a convocação de Ricardo Teixeira foi definida após a confirmação da ausência de Lopes.
A nova sessão deve ocorrer na semana que vem, com a presença dos representantes da CBF.
Multa
Acusado de receber propina da ISL, Ricardo Teixeira, segundo a rede britânica BBC, pagou uma multa para não ser processado. O acordo previa pagamento de R$ 8,9 milhões e a não divulgação dos nomes dos envolvidos no esquema. O ex-presidente da Fifa, João Havelange, também estaria envolvido.
Ontem, o site da BBC Brasil afirmou que a Fifa está impedindo a divulgação de documentos. O motivo seria a eleição para a presidência da entidade, no próximo dia 1°. Joseph Blatter tentará a reeleição contra o catariano Bin Hamman.
Teixeira hoje na CPI da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (crédito: Arquivo/Ag. EFE)
O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, será convocado hoje (25) para depor na CPI dos Cartórios da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), que investiga possíveis fraudes em documentos do terreno onde será construído o novo centro de treinamento da entidade, na Barra da Tijuca.
Para adquirir o terreno, a CBF pagou R$ 26 milhões para o empresário Pasquale Mauro. O local, no entanto, é reivindicado por um posseiro e uma construtora. Mauro pode estar envolvido em fraudes nas transações do Cartório do 9° Ofício.
De acordo com o jornal "Lance", o diretor jurídico da CBF, Carlos Eugênio Lopes, enviou um documento informando que não comparecerá à sessão de hoje da CPI. No ofício, ele afirmou desconhecer as denúncias e disse que “o advogado não deve depor sobre assuntos de que tenha conhecimento em razão da profissão e muito menos prestar informações a quem quer que seja sobre as atividades e negócios de seu cliente".
O deputado Paulo Ramos, presidente da CPI, disse que Lopes será convocado novamente. "A CPI não está investigando a CBF. A CPI está investigando o Cartório do 9° Ofício. Queremos saber se a CBF foi passada para trás". Ramos afirmou que a convocação de Ricardo Teixeira foi definida após a confirmação da ausência de Lopes.
A nova sessão deve ocorrer na semana que vem, com a presença dos representantes da CBF.
Multa
Acusado de receber propina da ISL, Ricardo Teixeira, segundo a rede britânica BBC, pagou uma multa para não ser processado. O acordo previa pagamento de R$ 8,9 milhões e a não divulgação dos nomes dos envolvidos no esquema. O ex-presidente da Fifa, João Havelange, também estaria envolvido.
Ontem, o site da BBC Brasil afirmou que a Fifa está impedindo a divulgação de documentos. O motivo seria a eleição para a presidência da entidade, no próximo dia 1°. Joseph Blatter tentará a reeleição contra o catariano Bin Hamman.
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