Mesmo depois que Mano Menezes assumiu a seleção brasileira após a Copa do Mundo de 2010, o Brasil ainda não jogou o futebol que os torcedores estão acostumados a ver e, com a proximidade do Mundial de 2014 em território nacional, a situação do time verde-amarelo fica ainda mais crítica. Tanto que, até o ex-jogador e atualmente deputado federal Romário, admirador do trabalho de Mano, já fala na possibilidade de mudança no comando da seleção antes que seja tarde.
Em entrevista à revista Veja desta semana, Romário comentou, entre outros assuntos, sobre a situação atual da seleção brasileira, que não vem apresentando um bom futebol já há algum tempo. “Sempre gostei do trabalho do Mano Menezes, mas se o time ficar nesse nível aí, jogando essa bolinha, talvez seja a hora de pensar em mudar de treinador”, sugeriu o ex-atleta, que reforçou as críticas ao time brasileiro: “Está difícil ficar na frente da televisão vendo jogo do Brasil”.
Romário não se alongou na entrevista sobre outros possíveis nomes que poderiam substituir Mano, mas chegou a admitir que a tarefa do treinador não é nem um pouco fácil no comando da seleção. “São muitos jogadores para administrar. Eu treinei o Vasco por dois jogos e saí com a certeza de que não levo jeito para a coisa. Sinceramente, se aparecesse um Romário na minha frente, não conseguiria aturar o cara”, brincou o deputado.
O ex-jogador assume que, na época em que atuava nos gramados, chegou a dar muito trabalho aos técnicos que o comandaram. Mulheres na concentração era uma exigência certa de Romário, que também queria ter outros privilégios por ser “o melhor” do time. Hoje, mais maduro, o ex-atleta admite que mudou e usou seu exemplo para comparar com os de Neymar e Adriano.
“Com 18 anos, virei milionário e fiquei completamente deslumbrado. Por isso eu entendo o comportamento do Neymar, ele sou eu uns vinte anos atrás. É um tipo diferente do Adriano, por exemplo”, contou Romário, que, em seguida, explicou: “O Adriano gosta de voltar para as raízes, prefere viver na comunidade a morar no Leblon. Aliás, comunidade não, é favela mesmo. E ali, claro, tem mais risco de se envolver com problemas”.
Romário fala sobre seleção, Mano e troca na CBF
Crédito da imagem: Gazeta Press
Grande crítico da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e da organização da Copa do Mundo no Brasil, Romário não deixou de falar também sobre a recente renúncia do presidente da maior entidade do futebol brasileiro Ricardo Teixeira e sobre o substituto dele no cargo, José Maria Marin. Bastante convicto de que a troca não trará nenhuma mudança efetiva para o esporte no Brasil, o deputado afirma: “Trocamos um ruim por outro pior”.
“Não muda nada. Basta dizer que o novo presidente, o José Maria Marin, surrupiou uma medalha dos meninos do Corinthians na cara dura. Botou no bolso e levou para casa. Que diferença faz? Eu nunca escondi minha aversão à figura do Ricardo Teixeira e não é agora que vou dar uma de elegante”, avaliou.
Romário não deixou também de criticar o atraso nas obras para a Copa de 2014, como já havia feito pelo seu facebook no final de semana. O deputado citou a corrupção sem tamanho que vai haver para que tudo seja entregue no prazo, mas prometeu ficar em cima disso nos bastidores da política para denunciar os desmandos.
“A Copa até vai sair do papel, mas vão erguer uns puxadinhos aqui, fazer umas maquiagens ali. Tudo mais caro do que deveria por causa da pressa. Muita gente se beneficiará disso, pode escrever. Vai chover obra emergencial sem licitação e a corrupção vai correr solta. Como deputado, prometo acompanhar o processo de perto e escancarar a bandalha”, finalizou.
Em entrevista à revista Veja desta semana, Romário comentou, entre outros assuntos, sobre a situação atual da seleção brasileira, que não vem apresentando um bom futebol já há algum tempo. “Sempre gostei do trabalho do Mano Menezes, mas se o time ficar nesse nível aí, jogando essa bolinha, talvez seja a hora de pensar em mudar de treinador”, sugeriu o ex-atleta, que reforçou as críticas ao time brasileiro: “Está difícil ficar na frente da televisão vendo jogo do Brasil”.
Romário não se alongou na entrevista sobre outros possíveis nomes que poderiam substituir Mano, mas chegou a admitir que a tarefa do treinador não é nem um pouco fácil no comando da seleção. “São muitos jogadores para administrar. Eu treinei o Vasco por dois jogos e saí com a certeza de que não levo jeito para a coisa. Sinceramente, se aparecesse um Romário na minha frente, não conseguiria aturar o cara”, brincou o deputado.
O ex-jogador assume que, na época em que atuava nos gramados, chegou a dar muito trabalho aos técnicos que o comandaram. Mulheres na concentração era uma exigência certa de Romário, que também queria ter outros privilégios por ser “o melhor” do time. Hoje, mais maduro, o ex-atleta admite que mudou e usou seu exemplo para comparar com os de Neymar e Adriano.
“Com 18 anos, virei milionário e fiquei completamente deslumbrado. Por isso eu entendo o comportamento do Neymar, ele sou eu uns vinte anos atrás. É um tipo diferente do Adriano, por exemplo”, contou Romário, que, em seguida, explicou: “O Adriano gosta de voltar para as raízes, prefere viver na comunidade a morar no Leblon. Aliás, comunidade não, é favela mesmo. E ali, claro, tem mais risco de se envolver com problemas”.
Romário fala sobre seleção, Mano e troca na CBF
Crédito da imagem: Gazeta Press
Grande crítico da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e da organização da Copa do Mundo no Brasil, Romário não deixou de falar também sobre a recente renúncia do presidente da maior entidade do futebol brasileiro Ricardo Teixeira e sobre o substituto dele no cargo, José Maria Marin. Bastante convicto de que a troca não trará nenhuma mudança efetiva para o esporte no Brasil, o deputado afirma: “Trocamos um ruim por outro pior”.
“Não muda nada. Basta dizer que o novo presidente, o José Maria Marin, surrupiou uma medalha dos meninos do Corinthians na cara dura. Botou no bolso e levou para casa. Que diferença faz? Eu nunca escondi minha aversão à figura do Ricardo Teixeira e não é agora que vou dar uma de elegante”, avaliou.
Romário não deixou também de criticar o atraso nas obras para a Copa de 2014, como já havia feito pelo seu facebook no final de semana. O deputado citou a corrupção sem tamanho que vai haver para que tudo seja entregue no prazo, mas prometeu ficar em cima disso nos bastidores da política para denunciar os desmandos.
“A Copa até vai sair do papel, mas vão erguer uns puxadinhos aqui, fazer umas maquiagens ali. Tudo mais caro do que deveria por causa da pressa. Muita gente se beneficiará disso, pode escrever. Vai chover obra emergencial sem licitação e a corrupção vai correr solta. Como deputado, prometo acompanhar o processo de perto e escancarar a bandalha”, finalizou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário