Secretário sugere castigo e cita Manaus em sua crítica
Manaus, 03 de Março de 2012
O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, durante entrevista coletiva sobre a organização da Copa do Mundo de 2014, no Ministério do Esporte. (ANDRE DUSEK/AGÊNCIA ESTADO/AE)
Parece que a Fifa perdeu a paciência com o Brasil. E o secretário geral resolveu mirar num lugar nada confortável. Faltando 832 dias para o início da competição, Jerome Valcke, foi enfático ao criticar os organizadores brasileiros e disse não saber porque as coisas não avançam no país. “Não consigo entender porque os estádios não estão mais seguindo o cronograma inicial. Por que tantas coisas estão atrasadas? O Brasil precisa avançar, tomar um chute na bunda e entregar a Copa do Mundo”.
Valcke ainda lembrou que a entidade máxima do futebol aguarda, desde 2007, documentos confirmando os compromissos assumidos pelo Brasil para a organização do evento. “Desculpe dizer isso, mas as coisas não andam no Brasil. Precisávamos de documentos assinados em 2007, e já estamos em 2012. Teremos uma Copa do Mundo em 2014. Todo mundo quer estar no Brasil, a preocupação é que nada está sendo feito para receber essas pessoas”, afirmou Valcke, que ainda complementou criticando a infraestrutura de algumas cidades sede, especialmente Manaus.
“Não há hotéis suficientes em vários lugares. Se, por um lado, existem hospedagens mais que suficientes em São Paulo e no Rio de Janeiro, por outro, você precisa ter muito mais em Manaus”, finalizou.
Incentivo
Enquanto a Fifa cobra o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, tenta fazer ao menos os incentivos fiscais serem liberados. Segundo ele, as cidades sairão ganhando com novas arenas. “Estádios são bens que serão úteis para as cidades. Em São Paulo, não tem onde fazer mais feiras, convenções. Itaquera e adjacências formam uma área com mais de 4 milhões de habitantes”, disse Rebelo. “Há incentivo fiscal para jornal e para uma série de serviços industriais”.
O ministro participou ontem de uma sabatina promovida pela Folha de São Paulo. Para ele, a média de torcedores nas partidas vai aumentar com arenas modernas, com uma infraestrutura melhor. “Por que a média de público é tão baixa? Não é pela qualidade do nosso futebol”. Sobre o atraso no estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre, para a Copa, Aldo Rebelo afirmou que torce para que a situação seca resolvida rápida. “Não é o Governo que escolheu ño Beira-Rio, foi a Fifa”, declarou.
Manaus, 03 de Março de 2012
O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, durante entrevista coletiva sobre a organização da Copa do Mundo de 2014, no Ministério do Esporte. (ANDRE DUSEK/AGÊNCIA ESTADO/AE)
Parece que a Fifa perdeu a paciência com o Brasil. E o secretário geral resolveu mirar num lugar nada confortável. Faltando 832 dias para o início da competição, Jerome Valcke, foi enfático ao criticar os organizadores brasileiros e disse não saber porque as coisas não avançam no país. “Não consigo entender porque os estádios não estão mais seguindo o cronograma inicial. Por que tantas coisas estão atrasadas? O Brasil precisa avançar, tomar um chute na bunda e entregar a Copa do Mundo”.
Valcke ainda lembrou que a entidade máxima do futebol aguarda, desde 2007, documentos confirmando os compromissos assumidos pelo Brasil para a organização do evento. “Desculpe dizer isso, mas as coisas não andam no Brasil. Precisávamos de documentos assinados em 2007, e já estamos em 2012. Teremos uma Copa do Mundo em 2014. Todo mundo quer estar no Brasil, a preocupação é que nada está sendo feito para receber essas pessoas”, afirmou Valcke, que ainda complementou criticando a infraestrutura de algumas cidades sede, especialmente Manaus.
“Não há hotéis suficientes em vários lugares. Se, por um lado, existem hospedagens mais que suficientes em São Paulo e no Rio de Janeiro, por outro, você precisa ter muito mais em Manaus”, finalizou.
Incentivo
Enquanto a Fifa cobra o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, tenta fazer ao menos os incentivos fiscais serem liberados. Segundo ele, as cidades sairão ganhando com novas arenas. “Estádios são bens que serão úteis para as cidades. Em São Paulo, não tem onde fazer mais feiras, convenções. Itaquera e adjacências formam uma área com mais de 4 milhões de habitantes”, disse Rebelo. “Há incentivo fiscal para jornal e para uma série de serviços industriais”.
O ministro participou ontem de uma sabatina promovida pela Folha de São Paulo. Para ele, a média de torcedores nas partidas vai aumentar com arenas modernas, com uma infraestrutura melhor. “Por que a média de público é tão baixa? Não é pela qualidade do nosso futebol”. Sobre o atraso no estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre, para a Copa, Aldo Rebelo afirmou que torce para que a situação seca resolvida rápida. “Não é o Governo que escolheu ño Beira-Rio, foi a Fifa”, declarou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário