quarta-feira, 21 de março de 2012

Polícia de Manaus prende assassino de Gino Rondon da Silva






Gino Rondon da Silva foi morto no dia 6 de março, estrangulado/Divulgação
A polícia apresentou a quadrilha suspeita de assaltar e matar o filho do publicitário de Rondonópolis Gino Rondon nesta terça-feira em Manaus, no estado do Amazonas. De acordo com as informações da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd) da cidade, seis homens foram presos suspeitos de cometer latrocínio, roubo seguido de morte, contra o engenheiro Gino Rondon da Silva, de 29 anos, no dia 6 de março.

Joaquim Junior Lima Magalhães, de 23 anos, André Luis Soares de Magalhães, de 36, Victor Oliveira de Carvalho, de 19, Roberval Pereira de Oliveira, de 40 anos, Anderson Moreira Nunes, de 23 e Irley de Almeida Rodrigues de 28, foram presos em cumprimento de mandado de prisão preventiva, expedido pela Juíza Karen Aguiar Fernandes da 7º vara criminal do Amazonas. Todos foram presos no bairro São Francisco, Zona Sul de Manaus, entre as 16h e às 22h desta segunda-feira (19).

De acordo com o pai do engenheiro, Gino Rondon, a família ficou aliava com a notícia e achou que a polícia de Manaus trabalhou com competência para prender rapidamente os assassinos. “É um sentimento misto de alegria e tristeza. Alegria, porque os assassinos agora vão ficar na cadeia e tristeza porque isso não vai trazer meu filho de volta. Mesmo assim, acreditamos que a justiça foi feita e com bastante rapidez”, diz.

A polícia confirmou que, entre os assassinos, estavam os ex-funcionários da empresa onde Gino trabalhava demitidos por ele dias antes de cometerem o crime. Em depoimento, Anderson, que era ex-funcionário do Grupo Selco – empresa terceirizada que presta serviço para a Petrobrás, confessou que enforcou o engenheiro. Ele disse ainda que o grupo foi até a residência localizada na Rua A-16 no Japiim, Zona Sul, para roubar, pois pensavam que o engenheiro estaria com uma quantia de R$ 20 mil, destinada ao pagamento de funcionários. Entretanto, o pagamento já havia sido feito.

O delegado titular da Derfd, Orlando Amaral, explicou que as investigações começaram no dia do crime e que, durante o esse período, vários objetos roubados foram recuperados, entre eles, um notebook, um ar condicionado e os carros do engenheiro, recolhidos no dia 8 de março, próximo à Cachoeira Castanho, localizada no quilômetro 24, da rodovia AM 070, conhecida como rodovia Manoel Urbano.

Durante as prisões, ocorridas na noite da última segunda-feira (19), foi apreendido um carro modelo Gol de cor preta e placa JXG 7817, que teria sido usado no dia do crime e estava sendo dirigido por Anderson. O delegado explicou que Joaquim, Victor e Anderson entraram na casa para fazer o assalto. Já Irley seria o mandante do crime e teria esquematizado toda a ação. Ele também era funcionário e foi demitido dias antes do assassinato.

A maioria dos participantes do latrocínio já tinha passagem pela polícia. Joaquim é foragido do semi-aberto do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), onde cumpria pena por roubo. Roberval respondia na Justiça por homicídio e Anderson por furto. Todos os acusados foram encaminhados para a Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, no Centro de Manaus, e vão responder a processo na justiça por latrocínio qualificado.

O CRIME – Gino Rondon da Silva foi morto no dia 6 de março, estrangulado, na residência onde morava. Os assassinos chegaram por volta de 3 horas e chamaram por Gino. Foi quando ele abriu a porta e quatro homens entraram na casa. Dois funcionários que também estavam no local foram amarrados e trancados dentro de um banheiro.

Os assaltantes ficaram dentro da residência por cerca de duas horas e levaram três aparelhos celulares, três notebooks, três veículos, dois aparelhos de ar condicionado. Antes de fugir do local, eles renderam o engenheiro e o enforcaram com um fio de eletricidade.

De acordo com o pai do rapaz, o corpo de Gino foi encaminhado para Cuiabá, onde foi enterrado no dia 8 de março.

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