segunda-feira, 31 de março de 2014

Imprensa internacional diz que Massa foi 'corajoso' em situação 'humilhante'

Jornais exaltam opção dele de enfrentar Williams e não ceder posição para seu parceiro de equipe Valtteri Bottas no GP da Malásia, ao contrário de 2010, na Ferrari

 

Por Kuala Lumpur, Malásia
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Após o fim do GP da Malásia de Fórmula 1, o piloto brasileiro Felipe Massa tentou fugir das polêmicas. Segundo ele, teria feito apenas o correto ao segurar sua posição contra o ataque do companheiro de Williams Valtteri Bottas, após a Williams orientá-lo pelo rádio "Valtteri está mais rápido que você. Não o segure". Para a imprensa internacional, porém, o que houve entre Massa e o finlandês foi um episódio que lembrou muito o que aconteceu com o brasileiro no GP da Alemanha, em 2010, pela Ferrari, quando ouviu de seu engenheiro dizer a famosa frase "Fernando (Alonso) está mais rápido que você" e por isso precisava dar passagem. Para os veículos, Massa foi corajoso ao seguir seu instinto, mas passou por uma situação "humilhante" logo no início da temporada. Foi o que publicou o espanhol "Marca".
Felipe Massa, frame, Marca (Foto: Reprodução)Marca destaca a frase ouvida por Massa no GP da Malásia (Foto: Reprodução)


Segundo o jornal, Massa, ao contrário do que fez em 2010, quando deu passagem para Alonso, "se fez de surdo" e "seguiu sua corrida", terminando à frente de Bottas, na sétima colocação. Já o jornal britânico Daily Mail disse que Massa foi o "centro de uma série embaraçosa de ordens de equipe" e que ele teria ignorado as instruções da Williams e passado por um momento desconfortável e humilhante".
Sky Sports, Felipe Massa, Williams, Fórmula 1, frame (Foto: Reprodução)Sky Sports diz que Felipe Massa enfrentou a Williams (Foto: Reprodução)


Já a BBC ouviu o ex-piloto Niki Lauda, que elogiou Massa e disse que faria o mesmo.

- Pilotos de corrida correm por eles mesmos, eu teria feito exatamente o mesmo, e os meus pilotos também - disse Lauda, que foi tricampeão da Fórmula 1.

O Sky Sports, inclusive, ouviu Felipe Massa e a chefe-adjunta da equipe, Claire Williams. Para ela, Massa não teria sido desobediente, e que a orientação foi a mesma para os dois pilotos. Tentar terminar a corrida e evitar o superaquecimento do carro.

 

Seedorf descarta volta ao Bota: 'Estou mais tranquilo aqui do que se imagina'

Holandês teve retorno cogitado ao futebol brasileiro como treinador, reconhece que segue o Alvinegro, mas diz: 'Tudo o que saiu na imprensa é preocupação dos outros'

 

Por Milão, Itália
Com uma vitória por 3 a 0 sobre o Chievo na noite do último sábado, Seedorf voltou a sorrir no banco de reservas do Milan. O holandês deu uma resposta positiva às críticas e superou o suposto período de teste com duas vitórias (Chievo e Fiorentina) e um empate em Roma com o Lazio. Para alcançar os resultados, o treinador deu o braço a torcer e fez algumas alterações no esquema tático inicial, algo que, por ora, funcionou.
O holandês deverá permanecer, pelo menos, até ao fim da temporada, mas a imprensa italiana insiste que a intenção do clube seria contratar um novo técnico. Com o futuro ainda incerto no Rossonero, surgiram especulações sobre um possível retorno ao Botafogo - agora como treinador. Ele nega.
- Não, não é verdade. Eu estou bem aqui. Acompanho o Botafogo sempre, mas acreditem: estou muito mais tranquilo do que vocês imaginam. Tudo o que saiu na imprensa é uma preocupação dos outros. A minha preocupação é trabalhar com o meu grupo, transmitir tranquilidade, força e coragem ao time. Temos demonstrando em campo que o grupo está bem focado - disse ao GloboEsporte.com.
Seedorf milan lazio (Foto: Agência EFE)Seedorf sorri contra a pressão: holandês continua como técnico do Milan (Foto: Agência EFE)

Um time, finalmente

Sob pressão de resultados, o time de Seedorf se tornou mais agressivo, menos espetacular e mais concreto. Ele chegou de repente ao Milan e recebeu críticas por ter alterado radicalmente o esquema tático do time. No início, a equipe ainda teve boas exibições, mas perdeu equilíbrio, consistência defensiva e caiu rapidamente de produção.
Agora, o Milan mantém um caráter ofensivo, mas mais consistente, no 4-3-3. O japonês Honda aparece mais pelo centro do campo, sua posição natural. Taarabt e Kaká jogam pelas alas, mais próximos a Balotelli. Esta parece ser a fórmula mais indicada para o elenco do Milan e foi a utilizada por Seedorf nos últimos dois jogos - Fiorentina e Chievo.
Além das mudanças táticas, o Milan apareceu em campo muito mais agressivo contra a Viola, cometendo 29 faltas. Diante do Chievo, que esteve sempre em desvantagem, os homens de Seedorf fizeram 16 faltas. Nos dois encontros, o número de faltas cometidas pelos rossoneri foram superiores à media do time esta temporada - que é de 14. Seedorf, porém, ressalta que a prioridade sempre foram os resultados.
- Eu sempre procurei resultados, no começo também conseguimos resultados, claro que com o tempo vamos encontrando mais equilíbrio para esses tipos de jogadores. Quando cheguei aqui, eu quis sobretudo mudar a mentalidade. Pedi algumas coisas ao atletas e consegui abrir caminho para construir algo de novo - contou.
Seedorf e Balotelli milan e Fiorentina (Foto: Agência AP)Seedorf e Balotelli, autor de gols nas vitórias sobre Fiorentina e Chievo (Foto: Agência AP)


Paciência

“Construir algo de novo”. É precisamente esse o ponto da discórdia. Dirigentes, ex-jogadores e torcedores preferiam que Seedorf tivesse chegado com mais tranquilidade ao Milan e deixasse as novas ideias para a próxima temporada. O holandês, no entanto, insistiu em impor o seu estilo desde o começo, e a imprensa não perdoou. As criticas aos métodos se reproduzem diariamente e nem as duas vitórias consecutivas prometem dar trégua ao ex-jogador do Botafogo.
- Eu confio na inteligência das pessoas que leem os jornais e sabem distinguir o que é injusto ou não - respondeu Seedorf.
Seedorf milan e Fiorentina (Foto: Agência AP)Seedorf aprova atuação rossonera contra a Fiorentina: tranquilo em suas convicções (Foto: Agência AP)

 

domingo, 30 de março de 2014

EM FIM, FILIPE MASSA DIZ NÃO AS ORDENS DA DA EQUIPE - Massa ignora pedido da Williams, segura Bottas e diz: 'Fiz o correto'

No fim do GP da Malásia, brasileiro ouve a mensagem 'Valtteri está mais rápido que você. Não o segure', mas fecha a porta do companheiro e mantém a sétima posição

 

A quatro voltas do fim do GP da Malásia, Felipe Massa encontrava-se na sétima posição quando ouviu de seu engenheiro pelo rádio: "Valtteri está mais rápido que você. Não o segure (...) Ele tem pneus melhores, deixe ele ir”. Uma mensagem que inevitavelmente remeteu ao episódio “Fernando está mais rápido que você”, do GP da Alemanha de 2010, quando o brasileiro precisou ceder a vitória para Fernando Alonso, na época seu companheiro de Ferrari. Dessa vez, porém, o fim da história foi diferente. Massa ficou em silêncio no rádio e respondeu na pista: pisou fundo e se manteve à frente do finlandês. Bottas tentou atacar, mas Felipe fechou a porta e conteve as investidas. No fim, a Williams recuou, pedindo para os dois manterem as posições. A intenção da equipe era que Bottas, com pneus em melhores condições, tivesse chances de atacar a sexta posição de Jenson Button, da McLaren. Abordado na saída da pista pela TV Globo, Massa tentou minimizar o episódio: “Uma luta. Normal”. No entanto, na sequência, foi abordando recorrentemente sobre o assunto:
- Ouvi a mensagem. Lutei até o fim e fiz minha corrida. Valtteri não conseguiu me passar. Seria difícil ele conseguir passar o Jenson. Os pneus dele estavam um pouco melhores, mas não o suficiente para me passar e passar o Jenson. Creio que fiz o correto. Não acho que o clima vai estar ruim na garagem. Eu fiz o melhor que pude para mim e para a equipe e eles precisam fazer o mesmo. Lutei até o fim e meu objetivo era marcar o máximo de pontos para mim e para a equipe. Ainda estamos na segunda corrida.
Felipe Massa e Bottas prova GP Malásia F1 (Foto: Reuters)Felipe Massa ignorou ordens da equipe para deixar Valtteri Bottas passar (Foto: Reuters)
O clima na Williams neste domingo esteve tão quente quanto o da abafada cidade de Kuala Lumpur. Massa e Bottas já haviam se estranhado no início da corrida. O finlandês exagerou ao atacar o brasileiro, que reclamou pelo rádio: "Vocês viram o que ele fez? Ele me tocou!".

Perguntado se seria justo ignorar o pedido da equipe no fim da prova, Massa retrucou:
- É justo fazer o melhor que podemos? Temos dois campeonatos (equipes e pilotos). Respeito meu trabalho. Precisamos respeitar uns aos outros.
Bottas, que no início da prova também pediu para que o companheiro abrisse caminho, evitou se estender sobre o assunto, mas não escondeu a saia justa:
- Acho que eu tinha uma boa chance de alcançar o Jenson. Eu estava me aproximando muito rápido. Não quero comentar, mesmo. Devemos conversar na equipe sobre as mensagens que eles passaram ao Felipe. Nós precisamos aprender com o que aconteceu hoje para o futuro. Nós sempre estamos aprendendo.

 

sábado, 29 de março de 2014

JESUS CRISTO É O ÚNICO SALVADOR DO MUNDO, E O NOSSO G.'.A.'.D.'.U.'.

O que é Maçonaria:

Maçonaria é uma sociedade discreta, onde suas ações são reservadas e interessa apenas àqueles que dela participam. A maçonaria é uma sociedade universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual.
A maçonaria admite todo homem é livre e possui bons costumes, não fazem distinção de raça, religião, ideário político ou posição social. Suas únicas exigências são que o candidato possua um espírito filantrópico e de buscar sempre a perfeição.
É uma sociedade secreta, iniciática, sem fins lucrativos, cuja origem vem da antigüidade; sistema de conduta moral onde seus membros preservam os princípios da fraternidade, igualdade e da liberdade; associação de pedreiros livres.



NUNCA DUVIDE, E NEM JULGUE A FÉ DE NINGUÉM SOMOS TODOS FILHOS DE DEUS

ACIDENTES ACONTECEM. ATÉ AGORA, NÃO SABEMOS QUEM É O VERDADEIRO CULPADO - Acidente entre micro-ônibus e caminhão caçamba deixa 15 mortos

G1
Foto: Jamile Alves/G1 AM
Acidente entre micro-ônibus e caminhão caçamba deixa 15 mortos
Morreu, na manhã deste sábado (29), a 15ª vítima do acidente entre um micro-ônibus e uma caçamba ocorrido na noite da sexta-feira (28) na Avenida Djalma Batista, Zona Centro-Sul de Manaus. O marceneiro Domingos Messias de Souza, de 60 anos, estava internado no Hospital João Lúcio, na Zona Leste, mas não resistiu aos ferimentos.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, Domingos de Souza foi diagnosticado com traumatismo cranioencefálico gravíssimo e morreu na manhã deste sábado (29). Com a morte do marceneiro, sobe para 15 o número de pessoas mortas no acidente. Entre as vítimas estão os motoristas dos dois veículos, uma mulher grávida e o bebê, e uma mãe com o filho de um ano e seis meses.

Das pessoas atendidas em hospitais da rede estadual, oito receberam alta, um permanece na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital 28 de Agosto em estado grave, três estão com quadro estável no Hospital João Lúcio, um está em observação no Serviço de Pronto-Atendimento (SPA) do São Raimundo e um paciente seguiu para um hospital da rede particular, a pedido da família.

Acidente
Um micro-ônibus e um caminhão bateram de frente por volta das 19h40 desta sexta-feira (28), na Avenida Djalma Batista, na Zona Centro-Sul de Manaus. Segundo informações do IML, até as 02h00 de sábado (29), foram confirmadas a morte de 14 pessoas, entre elas os motoristas dos dois veículos, uma criança e uma grávida. O caminhão prestava serviços para a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf). A prefeitura decretou luto oficial de três dias na capital.

De acordo com informações da polícia e de testemunhas, o caminhão trafegava no sentido bairro-centro quando perdeu o controle, atravessou o meio-fio e invadiu a contramão, batendo de frente com o coletivo, que fazia a linha 825 (Redenção-Bairro da Paz). Testemunhas disseram ainda que o micro-ônibus estava lotado e muitos passageiros estavam em pé no interior do veículo.

sexta-feira, 28 de março de 2014

A ULTIMA CORRIDA DE AYRTON SENNA - Após quase 20 anos, última entrevista mostra temor de Senna por segurança

Em entrevista feita no fatídico domingo de Ímola, tricampeão se mostra preocupado com a segurança para o GP de Mônaco de 1994, que ele jamais chegaria a disputar 

 

Edição de abril da revista 'F1 Racing' apresenta a última entrevista concedida pelo tricampeão Ayrton Senna (Foto: Divulgação)Edição de abril da revista 'F1 Racing' apresenta a última entrevista de Senna (Foto: Divulgação)
Os trágicos acontecimentos que marcaram os dois primeiros dias do GP de San Marino de 1994 deixaram Ayrton Senna angustiado, como revela agora a última entrevista do piloto. A edição de abril da revista inglesa "F1 Racing" apresenta trechos de uma entrevista que permaneceu inédita por quase 20 anos, e foi concedida por Senna e por seu companheiro de equipe, Damon Hill, ao então diretor de marketing da Williams, Richard West, momentos antes da fatídica corrida realizada no autódromo de Ímola.
Aos 34 anos e após 10 temporadas disputadas, o tricampeão mundial demonstrava uma grande preocupação com a segurança da categoria. O tema pautou a entrevista a West, feita tendo como referência o GP de Mônaco - etapa seguinte do campeonato, que seria realizada dali a duas semanas.
Maior vencedor da prova mais tradicional da F-1, com seis triunfos nas ruas de Monte Carlo, Senna afirmou ao diretor de marketing do time inglês que os pilotos planejavam solicitar mudanças à FIA, principalmente em relação ao limite de velocidade no pitlane.
- O pitlane é muito estreito e haverá muitos pilotos lá. Vai ser muito, muito perigoso. Já falamos disso hoje e estamos pensando em pedir aos responsáveis da FIA para introduzirem um limite de velocidade no pitlane - afirmou Senna, com a propriedade de quem detém, até hoje, o recorde de vitórias no famoso Circuito de Mônaco.
O trágico acidente na curva Tamburello interrompeu a carreira vitoriosa de Ayrton Senna na F-1 (Foto: Getty Images)O trágico acidente na curva Tamburello interrompeu a carreira vitoriosa de Ayrton Senna na F-1 (Foto: Getty Images)






A morte de um dos maiores pilotos de todos os tempos já seria suficiente para classificar o GP de San Marino de 1994 como o mais trágico da história da F-1. Mas aquele fim de semana na Itália presenciou uma espantosa sequência de acidentes, como o gravíssimo impacto de Rubens Barrichello durante os treinos livres da sexta-feira e a morte do austríaco Roland Ratzenberger no classificatório do sábado. A corrida do domingo começou com uma pavorosa colisão entre J.J. Lehto e Pedro Lamy, e a relargada após a saída do safety car foi logo interrompida pelo choque fatal de Ayrton Senna no muro da curva Tamburello, a 210 km/h.
Ayrton Senna momentos antes da largada do GP de San Marino de 1994: angústia e preocupação (Foto: Getty Images)Senna momentos antes da largada do GP de San Marino: angústia e preocupação (Getty Images)
Após a entrevista a Richard West, Senna autografou um exemplar do mapa do circuito de Ímola. Uma coincidência macabra aconteceu neste momento: o brasileiro colocou sua assinatura justamente ao lado da curva Tamburello, a mesma onde perderia sua vida dali a algumas horas. Diante dos acontecimentos desastrosos que marcaram a realização do GP de San Marino daquele ano, West não chegou a publicar a entrevista, e acabou até mesmo se esquecendo da derradeira conversa com Ayrton. Muitos anos depois, o ex-funcionário da Williams recebeu uma fita VHS com a gravação, enviada por uma fonte anônima.
A inesperada morte de Senna causou uma comoção mundial sem precedentes na história do esporte, e também deu início a uma verdadeira cruzada por mais segurança na categoria mais nobre do automobilismo. Após o GP de San Marino, a FIA implementou uma série de mudanças fundamentais para reduzir a ocorrência de acidentes nas temporadas seguintes. Entre elas, o cockpit menos exposto, que protege mais o ocupante; o sistema de proteção da coluna cervical em caso de impacto; a ampliação das áreas de escape das pistas; a padronização do serviço de resgate e a modernização dos hospitais montados nos circuitos.

 

segunda-feira, 24 de março de 2014

OLHA SÓ A BESTEIRA QUE ESTE JOVEM FEZ, MUITO DOIDO, CONCERTEZA DROGADO

Jovem invade velório da namorada e esfaqueia duas pessoas

Garota de 14 anos morreu domingo, por suspeita de overdose, e o namorado dela invadiu igreja nesta segunda, fez ameaças e acabou preso.

Estudante será indiciado, também, pela morte da namorada, pois estava com ela quando a garota passou mal
Manaus - O estudante Igor Gabriel Araújo Melo, 19, foi preso, hoje, após invadir uma igreja evangélica, no bairro Japiim 2, zona sul de Manaus, onde era velado o corpo da namorada dele, de 14 anos, morta por suspeita de overdose, no último domingo. O casal estava junto quando ela sentiu-se mal e foi levada ao hospital, onde morreu em seguida.
O pai da adolescente de 44 anos, que teve o nome preservado, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), contou que Igor estava sob efeito de drogas quando invadiu a igreja, ameaçou os presentes e esfaqueou duas pessoas, que ficaram levemente feridas. Ele ainda agrediu um policial militar, que tentou prendê-lo por desordem.
Igor foi levado ao 3º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde foi indiciado por ameaça, lesão corporal e resistência à prisão. O pai da adolescente contou que a filha estava com Igor no quarto, em uma casa no Japiim 2, possivelmente consumindo drogas, quando sentiu-se mal.“Eu sabia que esse rapaz usava drogas, mas não sabia que a minha filha também usava. Só desconfiava. Ela estava muito magrinha e mudou o comportamento”, afirmou.
Segundo ele, Igor ficou desesperado e tentou agredir as pessoas da casa. A adolescente tentou apartar a briga, mas caiu no chão, inconsciente. Ela foi levada ao Serviço de Pronto-Atendimento (SPA) do Coroado, mas não resistiu e morreu. “No velório, Igor pulou o muro da igreja, com uma faca enrolada em um pano. Ele esfaqueou dois primos dela. As pessoas saíram correndo, com medo de serem feridas”, disse o pai da adolescente.
A Polícia Militar (PM) foi acionada e foram necessários três homens para colocar Igor na viatura. Segundo a Polícia Civil, ele também vai responder a inquérito pela morte da namorada.

 

Um Brasileiro cria microssensor para estudar sumiço de abelhas no mundo

Cientista lidera equipe em laboratório localizado na Tasmânia.
Morte de abelhas ainda é mistério; uso de pesticida é provável causa.

 

Eduardo Carvalho Do G1, em São Paulo
Exemplar de abelha usa microssensor desenvolvido por cientista brasileiro. Testes feitos na Tasmânia, Austrália, tenta identificar se pesticidas tem causado a morte de insetos, responsáveis pela polinização natural (Foto: Divulgação/Csiro- Austrália)Exemplar de abelha usa microssensor desenvolvido por cientista brasileiro. Testes feitos na Tasmânia, Austrália, tentam identificar se pesticidas são culpados pelo sumiço desses insetos, responsáveis pela polinização natural (Foto: Divulgação/Csiro- Austrália)
Um brasileiro que vive na Austrália pode ajudar, com sua pesquisa, a responder uma das questões mais intrigantes do mundo científico atual: por qual motivo as abelhas estão sumindo em várias partes do mundo?

Paulo de Souza, físico de formação, é o pesquisador líder da área de microssensores da Organização de Pesquisa Industrial e Científica da Austrália, conhecida pela sigla Csiro. Baseado na Tasmânia, desde setembro passado ele acompanha um experimento com o intuito de determinar o que tem impactado a vida desses insetos.

Souza foi responsável por desenvolver um sensor, com tamanho de 2,5 por 2,5 milímetros e peso de 5 miligramas, que é colocado nas costas dos insetos. Ele funciona como um "crachá de identificação", pois transmite dados e registra o que acontece com o inseto.
O objetivo do microaparelho é acompanhar passo a passo os movimentos de 5 mil abelhas, examinando a polinização feita por elas e sua produção de mel. Cada um deles custa cerca de R$ 0,63.
Entre as causas listadas como responsáveis pelo sumiço de abelhas estão o uso excessivo de pesticidas, excesso de parasitas que afetam esses insetos, poluição do ar e da água, além do estresse causado pelo gerenciamento inadequado das colmeias.
Importância
A mortalidade de abelhas ao redor do planeta ameaça ambos os processos. Entre as possíveis causas já listadas estão o uso excessivo de pesticidas, como os neonicotinoides, excesso de parasitas que afetam esses insetos, poluição do ar e da água, além do estresse causado pelo gerenciamento inadequado das colmeias.
Investigar essas e outras hipóteses é importante, porque pode evitar um possível caos ambiental. O declínio, de acordo com o pesquisador, põe em risco a capacidade global de produção de alimentos.
Para se ter ideia, segundo a Organização das Nações Unidas, os serviços de polinização prestados por esses insetos no mundo – seja no ecossistema ou nos sistemas agrícolas -- são avaliados em US$ 54 bilhões por ano. Além disso, 73% das espécies vegetais cultivadas no mundo são polinizadas por alguma espécie de abelha.
Somente na Austrália, local dos testes, cerca de 17% de todo o alimento plantado no país, como as frutas, nascem graças à polinização feita tanto por abelhas domesticadas, quanto por espécies selvagens.
O pesquisador Paulo de Souza segura abelhas que são utilizadas em testes em laboratório da Tasmânia, na Austrália (Foto: Divulgação/Csiro- Austrália)O pesquisador Paulo de Souza segura abelhas que
são utilizadas em testes em laboratório da Tasmânia,
na Austrália (Foto: Divulgação/Csiro- Austrália)
Experimento com pesticidas
Para implantar o sensor nos insetos, os pesquisadores adormecem as abelhas ao colocá-las na geladeira a uma temperatura de 5ºC. Depois, usam uma supercola para fixar o microssensor. De acordo com Souza, o miniequipamento não atrapalha o voo.
Os testes na Tasmânia são feitos com quatro colmeias. Duas vivem no ambiente natural da região, que é considerada uma das menos impactadas pela poluição do ar e da água.
Elas estão a um quilômetro de distância de outras duas colmeias, que recebem constantemente pequenas doses de agrotóxicos neonicotinoides no alimento (que tem origem na molécula de nicotina).
Esses defensivos agrícolas já foram banidos em alguns países por suspeita de intoxicar as abelhas, em um fenômeno chamado de “distúrbio do colapso das colônias”, quando os insetos não retornam às colmeias e morrem após o corpo sofrer um "curto-circuito" possivelmente devido à excessiva exposição a determinados compostos químicos.
De acordo com Souza, os primeiros resultados do teste mostraram que as abelhas com sensores que tiveram contato com os defensivos demoravam mais para voltar à colmeia – ou nem voltavam. “Os neonicotinoides alteraram o comportamento delas”, disse Souza.
A meta do brasileiro, que lidera uma equipe com outros 13 profissionais, é desenvolver um sensor de 1,5 milímetro até o fim deste ano. Em quatro anos, o tamanho atual deve diminuir em 20 vezes, de forma que será implantado na abelha com a ajuda de um spray.
Testes no Brasil
Ainda no segundo semestre deste ano, a investigação atravessa o oceano e troca de continente. As abelhas do Brasil serão o alvo da pesquisa, principalmente as que vivem na Amazônia.
De acordo com Souza, o estudo será feito em parceria com o Instituto Tecnológico Vale, braço da mineradora Vale que é voltado ao desenvolvimento sustentável.
Serão implantados entre 10 mil e 20 mil sensores nos insetos para saber se há algum tipo de impacto negativo que influencie a polinização das abelhas.

 

UMA HISTÓRIA QUE NÃO CONVENCE NINGUEM ESPERAMOS EM DEUS, O CONSOLO PARA AS FAMÍLIAS QUE ESTÃO EM DESESPERO

Governo da Malásia confirma que avião com 239 pessoas a bordo caiu no Oceano Índico

 

Governo da Malásia confirma que avião com 239 pessoas a bordo caiu no Oceano ÍndicoO primeiro-ministro da Malásia, Nagib Razak (Crédito: Edgar Su/Reuters )
Primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, confirma que avião desaparecido caiu no Oceano Índico. O Boeing 777-200 da Malaysia Airlines desapareceu no último dia 8, com 239 pessoas a bordo. O avião sumiu em um voo entre a Malásia e a China. De acordo com o primeiro-ministro, Najib Razak, não há sobreviventes. Sinais de satélite foram utilizados para concluir o que aconteceu com o voo. O primeiro-ministro, no entanto, não confirmou que os objetos avistados no mar por aviões chineses e australianos sejam os destroços do voo. As buscas ainda são realizadas na região.
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