Mais de 60 mil pessoas foram afetadas pelas inundações no estado.
Comitês de Vigilância em Saúde intensificaram monitoramento.
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Cidade de Humaitá é uma das mais afetadas pela cheia (Foto: Divulgação/Defesa Civil )
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas
(FVS-AM) informou, nesta sexta-feira (14), que emitiu alertas aos
municípios afetados pela cheia dos rios no Amazonas sobre o risco de
contágio de doenças devido aos alagamentos. De acordo com a FVS, até o
momento não há registro de surtos de doenças, porém, os Comitês de
Vigilância em Saúde Municipais estão sendo abastecidos com hipoclorito
de sódio nas unidades de saúde. Em todo o estado, mais de 60 mil pessoas
foram afetadas pelas inundações.A Fundação informou ainda que intensificou o monitoramento às doenças de veiculação hídrica associadas às enchentes, como é o caso da Hepatite, Leptospirose e doenças diarreicas, bem como o aumento do risco com animais peçonhentos.
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Segundo a FVS, o trabalho já está sendo feito nos municípios de Manicoré, Novo Aripuanã, Borba e Nova Olinda do Norte, Guajará, Ipixuna, Envira, Boca do Acre, Pauini, Canutama, Lábrea, Apuí. As ações são coordenadas pelo Grupo Técnico Operacional de Vigilância em Saúde da Fundação.- 150 t de alimentos são enviadas aos municípios afetados pela cheia, no AM
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A FVS esclareceu que para a prevenção de doenças oriundas das enchentes, além de visita de técnicos para avaliar in loco a situação da população, a FVS também é responsável pelo planejamento da distribuição do hipoclorito de sódio, enviado aos municípios pela Central de Medicamentos do Amazonas (Cema). A média de envio é de 8 mil frascos por município. Essa quantidade pode ser ampliada de acordo com necessidade ou solicitação do município.
Cheia
Quatro municípios da calha do Rio Madeira tiveram situação de emergência homologada nesta quinta-feira (13), pelo do Governo do Amazonas. Manicoré, Novo Aripuanã, Borba e Nova Olinda do Norte estão entre as 24 cidades atingidas pela subida dos rios no estado, segundo dados da Defesa Civil. O município de Humaitá, distante 590 km da capital, está em estado de calamidade. Cerca de 150 toneladas de alimentos não perecíveis foram enviados e começam a ser distribuídas entre esses municípios. As doações devem ajudar mais de 66 mil pessoas.
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