segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Brasil leva ouro na maratona e faz melhor atletismo da história dos Pans



Além do resultado histórico, Solonei Silva garantiu o tetracampeonato da prova para o país e o 48º metal mais precioso à nação nos Jogos de Guadalajara

Solonei garantiu o ouro para o Brasil
O brasileiro Solonei Rocha da Silva conquistou a medalha de ouro na maratona atlética neste domingo, nas ruas de Guadalajara, no México. E ao levar o 48º metal mais precioso do país nesta edição, ele contribuiu para que o Brasil superasse o desempenho no Rio-2007 e fechasse o atletismo com a sua melhor participação na história dos Jogos Pan-Americanos.

Há quatro anos, foram 23 medalhas no total, sendo nove de ouro, cinco de prata e nove de bronze. Na cidade mexicana, os brasileiros conquistaram também 23 pódios no atletismo, mas sendo 10 ouros, um a mais que na competição anterior, seis pratas e sete bronzes.

Solonei completou os 42km em 2h16m37s e não conseguiu bater o recorde pan-americano, que é de Jorge González, registrado em 1983 nos Jogos de Caracas, na Venezuela, com 2m12s43. A melhor marca mundial pertence ao queniano Patrick Makau com o tempo de 2m03s38 e foi estabelecida em Berlim, na Alemanha, em 25 de setembro deste ano.


A medalha de prata ficou com o colombiano Diego Alberto Colorado, que chegou 35 segundos atrás de Solonei, enquanto que o bronze também foi colombiano, com Juan Carlos Cardona, este 1m42s depois do vencedor. Outro brasileiro na prova, Jean da Silva ficou bem para trás depois de um bom início e chegou no meio do pelotão de 21 participantes ao todo.

Contente com o desempenho do país no México, o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Roberto Gesta de Melo, parece ter previsto a coroação final que viria com Solonei neste domingo. "Foi o melhor possível. Deixamos a última medalha e o recorde para a maratona", afirmou ao jornal 'Folha de S. Paulo" ainda na sexta.

O triunfo também garante ao Brasil o tetracampeonato da maratona, já que Vanderlei Cordeiro de Lima ganhou em 1999, em Winnipeg, no Canadá, e em 2003, em Santo Domingo, na República Dominicana, e Franck Caldeira foi o melhor em 2007, no Rio de Janeiro.

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