segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Polícia descobre esconderijo e mata suspeito de assassinar investigador



Segundo informações da SSP-AM, Jaílson estava escondido em uma residência da rua Topázio, no Nova Floresta, zona norte de Manaus e na troca de tiros com a polícia foi morto.
Jailson Nascimento da Silva é acusado de matar o policial civil Luis Guilherme de Paula na madrugada deste domingo (16). Foto: Patricia Correia Camera Ver vídeos Manaus - Durante um tiroteio com a polícia, foi morto na tarde deste domingo (16) Jaílson Nascimento da Silva, de 20 anos. Ele é suspeito de ter matado o investigador da Polícia Civil do Amazonas, Luiz Guilherme de Paula Correa, 52, assassinado com dois tiros, na Rua Sapucaia, no João Paulo 2, zona leste.

Segundo informações da Secretaria Pública de Segurança do Estado, Jaílson estava escondido em uma estância de uma amiga no cruzamento da da rua Topázio com a Diamante, no Nova Floresta, zona norte de Manaus.

A polícia também afirmou que no local foi encontrado uma porção de maconha, sem precisar a quantidade de entorpecente.

Após a polícia cercar o local, aconteceu um tiroteio entre as autoridades e Jaílson acabou sendo morto.

O Instituto Médico Legal está no local para remover o corpo do suspeito do crime ao investigador.

Morte na Viatura

O crime ocorreu na madrugada deste domingo, após o preso, conduzido pela vítima, Jaílson Nascimento da Silva, 20, ter tomado a arma do policial quando retornavam do Instituto Médico Legal (IML) para o 14º Distrito Integrado de Polícia (14º Dip). O suspeito conseguiu fugir levando a arma e a viatura da polícia VTR- 32-134.

O delegado-geral da Polícia Civil, Mário César Nunes, informou que durante o crime, o suspeito estava sendo conduzido sentado no banco ao lado do investigador. Jaílson, segundo o delegado, também não estava algemado. Para Nunes, o investigador infringiu todas as normas cautelares adotadas pela polícia. “o preso deveria estar algemado e preso dentro do xadrez da viatura”, comentou ele. A Corregedoria Geral de Segurança Pública foi acionada para investigar se houve ou não negligência.

O delegado que estava no plantão, Ailton Magno, informou que o investigador havia sido designado para levar Jaílson, que tinha sido preso por porte ilegal de arma e Jaqueline Calheiros de Moura, 27, vítima de agressão física ao IML. Após terem sido submetidos ao exame de corpo e delito, retornaram a VTR e se deslocaram ao João Paulo, onde deixaram a mulher.

Segundo as investigações, quando se preparavam para deixar o local, Jaílson tomou a arma do policial e atirou duas vezes. Os tiros atingiram o tórax e abdome. Em seguida, o suspeito fugiu levando o carro da polícia. A viatura foi localizada, logo depois pela Polícia Militar, no Jorge Teixeira 1, zona leste.

Investigações

Para a polícia, a falta de algemas na delegacia é uma das hipóteses que pode justificar o fato do investigador ter levado Jaílson solto. No livro de ocorrências do 14º DIP, consta que o expediente tinha apenas uma algema, no entanto a mesma estava sem as chaves. A arma utilizado pelo policial também não era da Polícia Civil.

Durante todo o dia, cerca de 60 policiais civis trabalharam nas buscas pelo suspeito. As investigações para encontrar Jaílson foram realizadas pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros, 14º e 9º Distritos Integrados de Polícia (Dips).

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