domingo, 3 de julho de 2011

A CIDADE DE MANAUS CAPITAL DO ESTADO DO AMAZONAS







































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































o Polo Industrial de Manaus, em grande parte responsável pelo fato de a cidade deter o sexto maior Produto Interno Bruto (PIB) do país, atualmente.[15]

Sexta cidade mais rica do Brasil,[16] a cidade possui a maior região metropolitana do norte do país e a décima do Brasil, com 2 210 825 habitantes (IBGE/2010).[5][17][18] Em Manaus residem atualmente (2010) 1,803 milhão de pessoas, sendo a sétima cidade mais populosa do Brasil.[5] A cidade aumentou gradativamente a sua participação no Produto interno bruto brasileiro nos últimos anos, passando a responder por 1,4% da economia do país. No ranking da revista América Economía, Manaus aparece como uma das 50 melhores cidades para fazer negócios da América Latina,[19] ficando à frente de capitais de países como San Salvador, Caracas e La Paz.[19] O crescimento constante de Manaus tentando se estabelecer como uma das cidades mais importantes não foi despercebido. Em 2008, o World Cities Study Group and Network (GaWC), do Reino Unido, incluiu o nome da cidade em uma lista de cidades classificadas por sua economia, cultura, acontecimentos políticos e patrimônios históricos.[20] A cidade foi classificada na mesma categoria de outras áreas metropolitanas do mundo de grande destaque, como Ancara, Salt Lake City, Tashkent, Marselha e Durban, sendo que a cidade ficou acima de outras como Tijuana, Sevilha, Libreville e Halifax.[20]

Sua área é de 11.401 km², representando 0.7258 % do estado do Amazonas, 0.2959 % da Região Norte e 0.1342 % de todo o território brasileiro.[21] Desse total 229,5040 km² estão em perímetro urbano.[22] Abriga a universidade mais antiga do país, a Universidade Federal do Amazonas, fundada em 1909.[23] A cidade representa sozinha 49,9% da população do Amazonas[24] e 10,89% da população de toda a Região Norte do Brasil.[25]

Índice [esconder]
1 História
1.1 Primórdios
1.2 Colonização europeia
1.3 Cabanagem
1.4 O período áureo da borracha
1.5 História atual
1.6 Etimologia
2 Geografia
2.1 Relevo
2.2 Clima
2.3 Vegetação
2.4 Hidrografia
2.5 Fauna e flora
2.6 Parques e espaços públicos
2.7 Poluição ambiental
3 Demografia
3.1 Expansão demográfica
3.2 Composição étnica
3.3 Migração
3.4 Religião
3.4.1 Protestantes
4 Política
4.1 Municipal
4.2 Relações internacionais
4.2.1 Consulados
4.2.2 Cidades-irmãs
5 Subdivisões
5.1 Região metropolitana
5.2 Regiões
5.3 Bairros
5.4 Administrações regionais
5.5 Principais ruas e avenidas
6 Economia
6.1 Zona Franca de Manaus
6.2 Centros comerciais
6.3 Refinaria Isaac Sabbá
6.4 Setor primário
6.5 Turismo
7 Estrutura urbana
7.1 Educação
7.2 Saúde
7.3 Comunicações
7.4 Segurança pública
7.4.1 Criminalidade
7.4.2 Forças Armadas
7.5 Transporte
7.5.1 Aéreo
7.5.2 Rodoviário
7.5.3 Ônibus
7.6 Segregação socioespacial
8 Cultura e sociedade
8.1 Culinária manauara
8.2 Música
8.3 Artes cênicas
8.4 Museus
8.5 Moda
8.6 Eventos
8.7 Futebol
8.8 Feriados locais
9 Referências
9.1 Bibliográficas
10 Ver também
11 Ligações externas


[editar] HistóriaVer artigo principal: História de Manaus
[editar] Primórdios
Mapa de 1562 da região do rio Amazonas.O período de povoação da Amazônia inicia-se entre os anos de 1580 a 1640,[26] época em que Portugal e Espanha permaneceram sob uma só coroa, tendo os portugueses penetrado no vale amazônico, sem desrespeito oficial aos interesses espanhóis. A ocupação do lugar onde se encontra hoje o município de Manaus foi demorada, devido aos interesses comerciais portugueses, que não viam na região a facilidade em obter grandes lucros a curto prazo, pois era de difícil acesso e era desconhecida a existência de riquezas (ouro e prata).[26]

[editar] Colonização europeiaA história da colonização europeia na região de Manaus começou em 1669, com um forte em pedra e barro, com quatro canhões, guardando as cortinas. O Forte de São José da Barra do Rio Negro foi construído para garantir o domínio da coroa de Portugal na região, principalmente contra a invasão de holandeses, na época aquartelados onde hoje é o Suriname.[14] O forte desempenhou sua missão durante 114 anos, tendo o seu primeiro comandante sido o capitão Angélico de Barros.[14] A região onde está Manaus nem sempre pertenceu por direito a Portugal. Era parte integrante da Espanha, nos primeiros anos que sucederam ao descobrimento da América, mas foi ocupada e colonizada pelos portugueses.[27] A 3 de junho de 1542 o Rio Negro foi descoberto por Francisco Orellana, que lhe pôs o nome. A região onde se encontrava o forte de São José da Barra do Rio Negro foi habitada primeiramente pelas tribos manaos, barés, banibas e passés, as quais ajudaram na construção do Forte e passaram a morar em palhoças humildes nas proximidades do Forte.[27] A tribo dos manáos (na grafia antiga, atualmente mais conhecido como manaós) [28], considerada orgulhosa pelos portugueses, negava-se a ser dominada e servir de mão-de-obra escrava e entrava em confronto com os habitantes do Forte.[27] Essas lutas só terminaram quando os militares portugueses começaram a ligar-se aos manaos através de casamentos com as filhas dos Tuxauas, dando início, assim, à intensa miscigenação na região e dando origem aos caboclos. Um dos líderes dos manaós foi o indígena Ajuricaba, que se opôs à colonização dos portugueses e que, no entanto, apoiava os holandeses: Ajuricaba foi aprisionado e enviado ao Pará. Morreu em situação misteriosa no percurso da viagem.[29]

Devido à colonização portuguesa, foi efetuado um trabalho de esquecimento ou tentativa de apagar os traços e obras históricas dos povos indígenas. Pode-se notar isso pela destruição do cemitério indígena, onde se encontra, atualmente, a Praça Dom Pedro e o Palácio Rio Branco.[30] Quando o governador Eduardo Ribeiro remodelou a praça e mandou nivelar as ruas que a contornavam, grande números de igaçabas foi encontrado e atualmente não existe nenhum marco indicando a sua existência.[30]

A população cresceu tanto que, para ajudar no Catecismo, em 1695 os missionários (carmelitas, jesuítas e franciscanos) resolveram erguer uma capela próxima ao forte de Nossa Senhora da Conceição, a padroeira da cidade.[31]

A Carta Régia de 3 de março de 1755 criou a Capitania de São José do Rio Negro, com sede em Mariuá (atual Barcelos),[32] mas o governador Manuel da Gama Lobo D'Almada, temendo invasões espanholas, passou a sede novamente para o Lugar da Barra em 1791, por se localizar na confluência dos rios Negro e Amazonas, que era um ponto estratégico.[32]

O Lugar da Barra perdeu seu status político-administrativo sob influência de D. Francisco de Souza Coutinho, Capitão-Geral do Grão Pará, que iniciou campanha contra a mudança de sede, o que levou a ser desfeito o ato através da Carta Régia de 22 de agosto de 1798 e, em maio de 1799, a sede voltou a Barcelos.[32] Em consequência da perda de seu status, tornou-se inevitável a decadência do Lugar da Barra.[32] Em outubro de 1807, o governador da Capitania, José Joaquim Victório da Costa, deixou Barcelos, transferindo a administração da Capitania definitivamente ao Lugar da Barra.[32]


Manaus em 1865.A partir de 29 de março de 1808, o Lugar da Barra voltaria a ser sede da Capitania de São José do Rio Negro, após proposta de D. Marcos de Noronha Brito ao penúltimo governador Capitão de mar-e-guerra José Joaquim Victório da Costa.[32] Através do decreto de 13 de novembro de 1832, o Lugar da Barra passou à categoria de Vila, já com a denominação de Vila de Manaus, nome que manteria até o dia 24 de outubro de 1848.[33] Com a Lei 145 da Assembleia Provincial Paraense, adquiriu o nome de Cidade da Barra do Rio Negro, em vista de a vila ter assumido foros de cidade, cidade de Nossa Senhora da Conceição da Barra do Rio Negro.[33] A 5 de setembro de 1850 foi criada a Província do Amazonas pela Lei Imperial nº 1592, tornando-se a Vila da Barra do Rio Negro.[33] Foi seu primeiro presidente João Batista de Figueiredo Tenreiro Aranha, nomeado em 27 de julho de 1851, que instalou oficialmente a nova unidade provincial a 1 de janeiro de 1852, com o que sua situação de atraso melhorou bastante.[33] Foi criada a Biblioteca Pública e o primeiro jornal foi fundado em 5 de setembro.[33] Entretanto, sua primeira edição só circulou a 3 de maio de 1851, já com o nome de "Estrela do Amazonas", de propriedade do cidadão Manuel da Silva Ramos. Tornaram-se, ambos, as bases do desenvolvimento da cultura local, junto ao teatro e escolas profissionais.[33]

A 4 de setembro de 1856, pela Lei nº 68, já no decurso do segundo governo, de Herculano Ferreira Pena, a Assembleia Provincial Amazonense deu-lhe o nome de Cidade de Manaus, em homenagem à nação indígena manaós.[34]

[editar] CabanagemVer artigo principal: Cabanagem
A Cabanagem foi um movimento político e um conflito social ocorrido entre 1835 e 1840 no Pará, envolvendo homens livres e pobres, sobretudo indígenas e mestiços que se insurgiram contra a elite política e tomaram o poder.[35] A entrada da Comarca do Alto Amazonas (hoje Manaus, a qual foi o berço do manifesto na Amazônia Ocidental) na Cabanagem foi fundamental para o nascimento do atual estado do Amazonas.[35] Durante o período da revolução, os cabanos da Comarca do Alto Amazonas desbravaram todo o espaço do estado onde houvesse um povoado, para assim conseguir um número maior de adeptos ao movimento, ocorrendo com isso uma integração das populações circunvizinhas e formando assim o estado.[35]

[editar] O período áureo da borrachaVer artigos principais: Ciclo da borracha e Bonde em Manaus.
No Rio de Janeiro, a República Federativa do Brasil foi proclamada em 15 de novembro de 1889, extinguindo-se o Império. A Província do Amazonas passou a ser o Estado do Amazonas, tendo como capital a Cidade de Manáos.[33] A borracha, matéria-prima das indústrias mundiais, era cada vez mais requisitada e o Amazonas, como principal produtor, orientou sua economia para atender à crescente demanda.[36] Intensificou-se o processo de migração para Manaus de nordestinos e brasileiros de outras regiões, bem como a imigração de ingleses, franceses, judeus, gregos, portugueses, italianos e espanhóis,[36] gerando um crescimento demográfico que obrigou a cidade a passar por mudanças significativas.[37]


Teatro Amazonas, um dos luxuosos edifícios construídos com as fortunas da borracha.Em 1892, iniciou-se o governo de Eduardo Ribeiro, que teve um papel importante na transformação da cidade, através da elaboração e execução de um plano para coordenar o seu crescimento.[37] Esse período (1890-1910) é conhecido como fase áurea da borracha.[36] A cidade ganhou o serviço de transporte coletivo de bondes elétricos, telefonia, eletricidade e água encanada, além de um porto flutuante, que passou a receber navios dos mais variados calados e de diversas bandeiras.[37] A metrópole da borracha iniciou os anos de 1900 com uma população em torno de 20 mil habitantes, com ruas retas e longas, calçadas com granito e pedras de liós importadas de Portugal, praças e jardins bem cuidados, belas fontes e monumentos, um teatro suntuoso, hotéis, cassinos, estabelecimentos bancários, palacetes e todos os requintes de uma cidade moderna.[37]

Na fase áurea da borracha, a cidade foi referência internacional das discussões sobre doenças tropicais, saneamento e saúde pública.[38] A cidade realizou grandes ações em parceria com cientistas internacionais, como foi o caso da erradicação da febre amarela, em 1913.[39] No início do século XX, as ações de saneamento estiveram praticamente restritas a Manaus.[37] A situação mudou após a criação do Serviço de Saneamento e Profilaxia Rural, que levou o saneamento para outras partes do Amazonas.[33] A infraestrutura da época abrangia bases fixas de operação nas calhas dos principais rios e embarcações que percorriam as comunidades ribeirinhas.[37] O auge do ciclo econômico transformou Manaus em uma cidade moderna, com as mesmas benfeitorias que chegavam ao Rio de Janeiro, a então capital federal.[37] O desenvolvimento econômico proporcionou também grande circulação de ideias e permitiu o surgimento de um núcleo de médicos que estava a par das discussões científicas mais avançadas a respeito do combate às doenças tropicais. Atualmente, escolas de medicina tropical recém-criadas, como as de Londres e Liverpool, na Inglaterra, enviam missões frequentemente para Manaus.[40]

Em 1910, Manáos ainda vivia a euforia dos preços altos da borracha, quando foi surpreendida pela fortíssima concorrência da borracha natural plantada e extraída dos seringais da Ásia, que invadiu vertiginosamente os mercados internacionais.[41] Era o fim do domínio da exportação do produto dos seringais naturais da Amazônia (quase que exclusivamente gerada no Amazonas), deflagrando o início de uma lenta agonia econômica para a região.[41]

O desempenho do comércio manauara tornou-se crítico e as importações de artigos de luxo e supérfluos caíram rapidamente.[41] Manáos, abandonada por aqueles que podiam partir, mergulhou em profundo marasmo. Os edifícios e os diferentes serviços públicos entraram em estado de abandono.[41]

[editar] História atual
Horizonte de Manaus.Com a implantação da Zona Franca de Manaus na década de 1960, a cidade novamente ocupou lugar de destaque entre as mais ricas do Brasil[42] e da América Latina.[19] Ao lado de Cuiabá, capital de Mato Grosso, é a capital que mais cresceu economicamente nos últimos quarenta anos, fato explicado principalmente pela implantação e desenvolvimento da Zona Franca de Manaus,[42] que também atraiu milhares de migrantes que ocuparam de forma desordenada a periferia da cidade.[43]

Atualmente, é a trigésima cidade mais populosa da América, ficando atrás de cidades como Valência, Barranquilla, Toronto e Guaiaquil e superando Guadalajara, Córdova, Phoenix, Mérida e Montevidéu. Em âmbito nacional, é o oitavo município brasileiro mais populoso, abrigando quase metade da população do estado.[25] Manaus também está entre os cinco municípios com participação acima de 0,5% no PIB do país que mais crescem economicamente.[44] É um polo atrativo de toda a região. Contudo, esse aumento populacional acarretou inúmeros problemas, como déficit habitacional, nos serviços de saúde e a infraestrutura urbana da cidade,[45] principalmente com a ocupação irregular de leitos de rios e riachos situados em zona urbana.[45] A ocupação irregular de leitos de rios, juntamente com a habitação, é hoje um dos principais problemas ambientais presentes na cidade.[45] Ao longo de dezoito anos, foram desmatados 22 % da área verde urbana da cidade, mais de 9,6 mil hectares.[46]

No âmbito do turismo, Manaus durante todo o ano recebe grandes quantidades de navios de cruzeiro,[47] pois há acesso para transatlânticos através do rio Amazonas. As visitas de cruzeiros à cidade ocorrem por temporadas, em geral, entre os meses de outubro e abril de cada ano. Em média, Manaus recebe 23 navios por temporada.[47] Os europeus são os que mais visitam a cidade pelos navios de cruzeiro, com destaque aos alemães.[47] Os norte-americanos também respondem por uma parcela significativa dos turistas de navios de cruzeiro.[47]

Segundo uma pesquisa realizada pela Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (FGV/RJ), em parceria com a revista Você S/A, analisando 127 cidades do País, Manaus é a melhor cidade da Região Norte do Brasil para fazer carreira.[48] As demais capitais da região, como Belém, Palmas e Porto Velho aparecem nas quatro últimas posições no ranking da Região Norte. No ranking nacional da pesquisa, a capital do Amazonas aparece em 22º lugar.[48] O Código postal (CEP) de Manaus é 69000-000[49] e o DDD telefônico é 092.

Manaus é servida pelo Aeroporto Internacional de Manaus, o mais movimentado aeroporto do Norte do país e o quinto mais movimentado do Brasil, recebendo anualmente 4,6 milhões de passageiros, além de ser o terceiro do Brasil em movimentação de cargas,[50] números alcançados devido à criação da Zona Franca de Manaus, que continua a impulsionar a economia da cidade e de todo o estado, com altos índices de crescimento no faturamento, ano após ano. O faturamento do Polo Industrial de Manaus foi grandemente superado no ano de 2008, com 20,19% a mais que no ano de 2007.[51]

[editar] EtimologiaFundada em 1669 a partir do forte de São José da Barra do Rio Negro,[14] a sede da Capitania e a sede da Província foi estabelecida na margem esquerda do rio Negro.

A origem do nome da cidade provém da tribo dos manaós,[14] habitante da região dos rios Negro e Solimões. A grafia antiga da cidade preservava o "O" e acentuava a vogal precedente: "Manáos".[52] Na língua indígena, Manaus significa Mãe dos Deuses. No Século XIX a cidade chamava-se Barra do Rio Negro.

Ainda no passado, a palavra Manau era atribuída a uma das muitas tribos que habitaram o rio Negro.[52] Os etnólogos afirmam que os índios Manau são de origem aruaque. Outras formas de se escrever o nome da cidade também foram utilizadas. Em 1862, na edição da tipografia escrita por Francisco José da Silva Ramos, o nome da cidade aparece com a grafia Manáus (acentuando a letra A e substituindo a letra O por U). Porém, na última página da tipografia, está grafado Manaos, nome comumente usado pelos habitantes da cidade e historiadores.[52] Em uma manchete denominada Notizie Interessanti sulla Província delle Amazzoni – nel nord Del Brasile ("Notícias interessantes sobre a Província das Amazonas - no norte do Brasil"), editada em Roma, em 1882, o nome da cidade está grafado Manaos repetidas vezes.[52] O nome atual da cidade, Manaus, só foi grafado pela primeira vez em 1908, na tipografia do escritor Bertino de Miranda.[52]

[editar] GeografiaVer artigo principal: Geografia de Manaus

Imagem de satélite de Manaus.Manaus localiza-se na Mesorregião do Centro Amazonense, na margem esquerda do Rio Negro,[53] sendo a maior cidade da Região Norte do Brasil,[22] com uma área de 11.401,058 km² e uma densidade de 152,50 hab./km².[54] Ilhas, arquipélagos e áreas ecológicas são encontrados próximos à cidade, com destaque para o arquipélago de Anavilhanas, situado nas divisas com Novo Airão,[55] e o Encontro das Águas, famoso cartão-postal da cidade.[56] Limita-se com os municípios de Presidente Figueiredo, Careiro, Iranduba, Rio Preto da Eva, Itacoatiara e Novo Airão.[57]

[editar] RelevoCaracterizado por planícies, baixos planaltos e terras firmes, com uma altitude média inferior a 100 metros.[58] As planícies são constituídas por sedimentos recentes da Era Antropozóica; tornam-se bastante visíveis nas proximidades dos rios.[58] As elevações são encontradas nos limites com Roraima e Venezuela, onde encontramos as serras de Itapirapecó, Imeri, Urucuzeiro e Cupim.[58]

[editar] ClimaO clima de Manaus é considerado tropical úmido (tipo Af segundo Köppen),[59] com aumento de chuvas no verão e temperatura média anual de 33,9 °C,[60] tendo uma umidade relativa elevada durante o ano, com médias mensais entre 76 e 89%.[60]

Devido à proximidade da linha do equador, o calor é constante do clima local.[61] São inexistentes os dias de frio no inverno, e raramente massas de ar polar muito intensas no centro-sul do país e sudoeste amazônico têm algum efeito sobre a cidade, como ocorreu em agosto de 1955.[61] A proximidade com a floresta normalmente evita extremos de calor e torna a cidade úmida.[61]

Temperatura e precipitação média em Manaus [62]
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura média °C 31,6 31,2 32,2 32,4 33 33,5 33,5 35,8 38,6 38,7 34,1 32 33
Mínima temperatura média °C 23,3 23,4 23,4 23,5 23,4 22,8 22 22,6 23,1 23,3 25,6 28 24
Máxima temperatura média °C 36,1 37,3 37 38 35,4 35,1 34,8 36,2 37,5 39 37,3 38,2 37
Precipitação média mm 250,5 270 310,2 300,5 240,8 110 95,4 55 80,7 125,3 170,6 185,9 2194,9

A precipitação média anual é de 2.194,9 mm, sendo agosto o mês mais seco, quando ocorrem apenas 55 mm.[61] Em março, o mês mais chuvoso, a média fica em 310,2 mm.[62] As estações do ano são relativamente bem definidas no que diz respeito à chuva: o inverno é relativamente seco, e o verão chuvoso.[61] A menor temperatura já registrada oficialmente em Manaus foi de 17,2 °C, em agosto de 1955, na estação do Inmet.[63] Já houve ocorrências pontuais de chuva de granizo na cidade.[64] A máxima registrada até o ano de 2000, foi de 39,0 °C.[63] Porém, esse recorde foi superado em 2009, quando a temperatura da cidade registrou 40,9 °C, no dia 29 de setembro, superando até mesmo os 36,1 °C registrados no dia 21 de agosto.[65]

No dia 26 de novembro de 2009, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou caso de chuva ácida em Manaus.[66] Segundo o Inmet, a poluição do ar, causada em grande parte pelo acúmulo de fumaça de queimadas, associada ao dióxido de carbono emitido por carros, provocou chuva ácida na cidade.[66] Apesar de a incidência de chuva ácida ser comum em algumas capitais brasileiras onde há grande concentração de carros, em Manaus e em outras cidade do Amazonas a situação se agrava com o período prolongado de estiagem com a fumaça das queimadas.[66]

[editar] Vegetação
Imagem de satélite do encontro do Rio Negro e Rio Amazonas.
Alguns banhistas na Praia da Ponta Negra (Rio Negro) ao final da tarde.A vegetação da capital é densa, e tipicamente coberta pela floresta Amazônica.[58] Com uma flora diversificada, abriga vários tipos de plantas, além da vitória-régia, uma espécie aquática ornamental.[58] Existem plantas bem próximas umas das outras, o que torna a vegetação úmida e impenetrável. Há espécies com folhas permanentes, encarregadas de deixar a floresta com um verde intenso o ano todo.[58]

Manaus é tida como a "Capital Ambiental do Brasil",[1] pelo seu extraordinário recurso natural. Cerca de 98 % dos 11.401,058 km² da área do município está intacta.[1]

[editar] HidrografiaOs rios que passam por Manaus são o Negro e o Solimões e, ao se encontrarem, formam o grande rio Amazonas. O Rio Negro é o maior afluente da margem esquerda do Rio Amazonas, o mais extenso rio de água negra do mundo e o segundo maior em volume de água — atrás somente do Amazonas.[67] Tem sua origem entre as bacias do rio Orinoco e Amazônica e também conecta-se com o Orinoco através do Canal do Cassiquiare.[67] Na Colômbia, onde tem a sua nascente, é chamado de rio Guainia.[67] Seus principais afluentes são o Rio Branco e o rio Vaupés, que disputa ser o começo do rio Orinoco junto com o rio Guaviare, drena a região leste dos Andes na Colômbia. Após passar por Manaus, une-se ao rio Solimões e passa a chamar-se rio Amazonas.[67] O rio Solimões começa no Peru e, ao entrar no Brasil, no município de Tabatinga, recebe o nome de Solimões.[68]

O rio Amazonas é o maior rio da Terra, tanto em volume d'água quanto em comprimento (6.992,06 km de extensão).[69] Tem sua origem na nascente do rio Apurímac (alto da parte ocidental da cordilheira dos Andes), no sul do Peru, e deságua no oceano Atlântico, junto ao rio Tocantins.[69]

[editar] Fauna e flora
Vitória-régia, a maior flor do mundo.Toda a fauna da floresta tropical úmida presente na Amazônia também se encontra na cidade. Nas áreas rurais do município, há inúmeras espécies de plantas e pássaros, inúmeros anfíbios e milhões de insetos.[70]

Os grandes mamíferos da água, como o Peixe-boi e o Boto, são encontrados principalmente em regiões sem muita movimentação do Rio Negro, em lagos encontrados no bairro Tarumã e também em alguns reservatórios da cidade, como o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).[71] Algumas árvores de origem amazônica, como a Andiroba e Mafumeira (também conhecida como Sumaúma), são encontradas em parques da cidade como o Parque do Mindu e Parque Estadual Sumaúma.[71] Este último recebe este nome em razão da grande quantidade de árvores mafumeiras que possui e atualmente é um parque estadual.[71] Répteis como tartarugas, caimões e víboras também ali habitam. Há pássaros e peixes de todas as espécies, plumagens e peles. Em algumas regiões ao longo do Rio Amazonas, floresce a planta Vitória-régia, cujas folhas circulares chegam a mais de um metro de diâmetro.[72]

[editar] Parques e espaços públicosA cidade conta com importantes parques e reservas ecológicas, como o Parque do Mindu, o Parque Estadual Sumaúma, o Parque Ponte dos Bilhares e o Jardim Botânico Adolpho Ducke - o maior jardim botânico do mundo.[73] - entre outros


Área verde na Santa Etelvina, Zona Norte de Manaus.O Parque do Mindu localiza-se na Zona Centro-Sul de Manaus, no bairro Parque 10. O parque é hoje um dos maiores e mais visitados parques municipais do Amazonas.[74] Foi criado em 1989, através de um manifesto popular iniciado pelos moradores do bairro Parque 10.[74] Com 33 hectares de biodiversidade, é uma das quatro Unidades de Conservação, vitrine das espécies de flora, fauna e outros elementos do ecossistema amazônico.[74] O objetivo do Parque é promover e desenvolver atividades ambientais e culturais com a finalidade de propiciar momentos de integração comunitária, permitindo despertar os habitantes do entorno e os visitantes para questões sócio-ambientais e culturais no que diz respeito à valorização do meio ambiente. Abriga uma considerável população de Soim-de-coleira, um pequeno símio que existe apenas na região de Manaus. O soim-de-coleira possui pelos castanhos no corpo e pelos brancos no pescoço, o que faz com que pareça usar uma coleira. Apesar de pequeno, o macaco possui garras extremamente afiadas, que o ajuda a subir e descer das árvores. O Parque do Mindu possui ainda um orquidário, um canteiro de ervas com propriedades terapêuticas e aromáticas e trilhas suspensas.[75]

O Parque Ponte dos Bilhares localiza-se na Zona Centro-Sul de Manaus, no bairro da Chapada.[76] É uma das menores áreas verdes do espaço urbano do município, porém é referência em sua estrutura. Possui bares, lanchonetes, anfiteatro, biblioteca, áreas desportivas e turísticas. O Jardim Botânico Adolpho Ducke possui mais de 100 km² de sua reserva florestal em Manaus.[77] No parque há um monumento, que representa os diferentes tipos de madeira encontrados na Amazônia e um viveiro de mudas com as plantas nativas do lugar.[77] Há também uma biblioteca especializada em literatura sobre botânica e meio ambiente, além de um pavilhão para a realização de eventos e palestras sobre a natureza.[77] As trilhas existentes no parque somam mais de três quilômetros. O parque abriga inúmeras espécies de animais em extinção, como araras, tucanos, tatus e onças-pintadas.[77]

O Parque Estadual Sumaúma foi criado através do decreto nº23.721 de 5 de setembro de 2003,[78] com uma área de 51 hectares. O parque é a primeira Unidade de Conservação Estadual localizada na cidade de Manaus.[78] Localiza-se no bairro Cidade nova, na zona norte da cidade.[79] É o menor parque estadual do Amazonas[79] e é aberto a visitações todos os dias, exceto aos domingos. Possui estrutura estável, sendo regido pela Secretaria de Meio Ambiente do Amazonas em parceria com o Conselho do Parque Sumaúma, formado por associações comunitárias de bairros próximos e entidades da sociedade civil.[78]

[editar] Poluição ambiental
Trânsito em Manaus.A poluição do ar na cidade é intensa, devido principalmente à enorme quantidade de automóveis que circulam diariamente na cidade e às indústrias pertecentes ao Polo Industrial de Manaus.[80]

Além da poluição atmosférica a cidade sofre também com o aumento poluição hídrica em seus dois principais rios, o Rio Negro e o Rio Solimões.[81] Atualmente o rio Negro passa por um programa de despoluição que dura alguns meses.[81] Esse programa, realizado pelo poder público, é chamado de Prosamim, e também serve como modelo para despoluir rios em países sul-americanos, como a Argentina.[81] O processo de expansão urbana nas últimas décadas aliou especulação imobiliária, esvaziamento das áreas centrais e precariedade nos novos loteamentos; desta forma, devido à dificuldade de aceder à terra urbana qualificada em áreas centrais, milhares de famílias viram-se obrigadas a ocuparem regiões ambientalmente frágeis - como as de mananciais.[81]

O problema do abastecimento equilibrado de água para a cidade - e para a metrópole, de uma forma geral - também se configura como questão preocupante: apesar de possuir muitas fontes de água em seu próprio perímetro, Manaus sofre com a falta de água para a população da zona leste.[82] O problema da poluição da água também é agravado pela ocupação irregular das áreas de mananciais, ocasionada pela expansão urbana.[82]

[editar] DemografiaManaus
Crescimento populacional por ano[83]
Ano População
1800 6.000
1822 14.000
1872 38.998
1890 52.421
1900 73.647
1920 179.263
1940 272.232
1950 279.151
1960 321.125
1970 473.545
1980 922.477
1990 1.011.403
1995 1.229.879
2000 1.347.590
2004 1.403.363
2005 1.461.690
2006 1.542.554
2007 1.646.602
2008 1.709.010
2009 1.738.641
2010 1.802.525

A população de Manaus é de 1 802 525 habitantes[5] (conforme o censo realizado pelo IBGE em 2010), o que a coloca na posição de sétima cidade mais populosa brasileira, após São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Fortaleza e Belo Horizonte. Destes, 50,4 % da população são homens e 49,6 % são mulheres; e 99,36 % vivem em área urbana e 0,64 % em área rural.[21][24] O crescimento populacional de Manaus é superior à média das capitais brasileiras, crescendo 10% acima da média.[25] O município registrou, em 2009, um índice de mortalidade infantil de 21,26 a cada mil crianças,[84] em contraste com a alta taxa de fecundidade (3,74 filhos por mulher), que registrou uma queda de 30 % nos últimos anos.[85] A taxa de alfabetização é considerável e atinge 97,63 % da população.[86]

A maior parte da população encontra-se nas regiões norte e leste da cidade, sendo a Cidade Nova o bairro mais populoso, com mais de 300 mil moradores.[87]

Com o início da industrialização na cidade, após a instalação do Polo Industrial de Manaus em 1967, o crescimento demográfico e populacional aumentou significativamente, tanto na cidade quanto em regiões e até outras cidades próximas. Segundo os resultados dos últimos censos, a população da cidade elevou-se de 343.038 habitantes, em 1960, para 622.733 habitantes em 1970.[88] Daí até 1990 a população cresceu para 1.025.979 habitantes, elevando sua densidade para 90,0 hab./km².[88] Em termos percentuais, o aumento populacional entre 1960 e 1970 foi de 40% enquanto que de 1970 a 1980 foi de 94%.[88]

A cidade apresenta bons índices, constituindo-se um ótimo lugar para concentração de investimentos.[19] O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,774.[89] A esperança de vida na cidade é de 71,10 anos, pouco superior à média brasileira.[90] Nas zonas sul, centro-sul e centro-oeste, a esperança de vida atinge 74,03 anos, enquanto nas zonas norte, oeste, leste e rural, a esperança de vida é de 69,63 anos.[90] 76,9% dos domicílios são atendidos pela rede de distribuição de energia elétrica, 64,61% pela rede de esgoto e 86,54% são atendidos pela coleta de lixo.[83] 68,61% contam com abastecimento de água.[83]

[editar] Expansão demográficaAté meados da década de 1970, os espaços urbanos e aglomerados estavam limitados às zonas administrativas sul, centro-sul, oeste e centro-oeste. A área portuária da cidade era intensamente povoada, com pouca densidade nas regiões norte e leste.[91]

Após a criação da Zona Franca de Manaus, a cidade recebeu forte migração, e outras áreas e novos bairros na cidade foram surgindo, sendo que alguns através de ocupações irregulares, como é o caso do bairro Coroado, que ocupou parte da área verde pertencente à Universidade Federal do Amazonas.[91]

No início da década de 1980 iniciou-se um intenso processo de ocupação das áreas periféricas da cidade.[88] A expansão para as zonas administrativas leste e norte, seja por ocupações regulares ou irregulares, marcaram o início do uso do solo estratificado e as novas ocupações que foram se formando na cidade já surgiram bem mais marcadas pelo nível de renda dos seus habitantes.[88] Muitos dos maiores bairros que existem atualmente na cidade surgiram nessa década. Entre eles, os bairros de São José Operário, Zumbi dos Palmares, Armando Mendes e Cidade Nova.[91] A grande concentração populacional nas zonas leste e norte são responsáveis pelo agravamento de problemas relacionados à ocupação desordenada do solo, destruições da cobertura vegetal, poluição dos corpos d'água e deficiência do saneamento básico.[91]

O crescimento urbano de Manaus foi o maior da região Norte.[91] Nos últimos dez anos, a cidade transformou-se em um dos municípios mais populosos do Brasil, o que apresentou a maior taxa média geométrica de crescimento anual. A taxa de crescimento urbano tem sido maior que a taxa nacional,[91] apesar de ter sofrido uma queda no último censo. A intensa urbanização da cidade, muitas vezes de forma desordenada, ao longo das décadas de 1980 e 1990, contribuíram para que sua área urbana perdesse cerca de 65% de cobertura vegetal, sendo que cerca de 20% foram degradadas em menos de vinte anos, entre 1986 e 2004.[91]

O crescimento urbano de Manaus concentra-se, sobretudo, na zona norte da cidade.[91] Podemos afirmar que as zonas sul, centro-sul e centro-oeste estão consolidadas enquanto espaço urbano em toda sua extensão.[91] A zona leste, apesar de possuir uma imensa área ainda não ocupada efetivamente, não dispõe mais de espaços, pois a área que pertence à Zona Franca de Manaus representa 45% do total da área da região.[91]

[editar] Composição étnicaManaus é uma cidade marcada pelos traços culturais, políticos e econômicos herdados dos portugueses, espanhóis e franceses. Cresceu assim, viveu a fase áurea da borracha, mas voltando um pouco atrás na história, não se pode esquecer a importância dos ameríndios no quesito contribuição étnica. Foram os ameríndios que iniciaram a ocupação humana na Amazônia, e seus descendentes, os caboclos, desenvolveram-se em contato íntimo com o meio ambiente, adaptando-se às peculiaridades regionais e oportunidades oferecidas pela floresta.

Na sua formação histórica, a demografia de Manaus é o resultado da miscigenação das três etnias básicas que compõem a população brasileira: o índio, o europeu e o negro, formando, assim, os mestiços da região (caboclos) Mais tarde, com a chegada dos imigrantes, especialmente japoneses, árabes e judeus,[92] formou-se um caldo de cultura singular, que caracteriza a população da cidade, seus valores e modo de vida. A cidade abriga uma notável comunidade marroquina, em sua maioria judeus.[93]

Segundo o censo de 2000 do IBGE, a população de Manaus está composta por: pardos (63,93 % ou 898 755 habitantes), brancos (31,88 % ou 448 156 habitantes), pretos (2,43 % ou 34 204 habitantes) , indígenas (0,56 % ou 7 894 habitantes) e amarelos (0,31 % ou 4 338 habitantes).[94][95] Há ainda, 12 489 pessoas que não declararam suas etnias, representando 0,89 % do total da população.[94]

[editar] MigraçãoVer artigo principal: Migração nordestina
É notável um contingente de pessoas de outros estados, sobretudo nordestinos. Cearenses, paulistas, maranhenses e gaúchos fazem-se bastante presentes.[93] No auge da borracha e da instalação da Zona Franca de Manaus, entre o séculos XIX e a década de 1960, passaram a migrar para a região Norte, especialmente para o Amazonas e Acre em busca de melhores condições de vida.[36] Com a melhoria estrutural de outras regiões do país e os problemas resultantes da superpopulação nas grandes cidades, a migração nordestina diminuiu consideravelmente.

O município possui uma notável comunidade de imigrantes asiáticos, sendo os japoneses, coreanos, chineses e indianos os mais numerosos.[96] O fluxo da imigração japonesa na cidade é explicado pela presença de empresas e indústrias deste país instaladas na Zona Franca de Manaus,[96] fazendo da cidade uma das maiores comunidades japonesas do país, que desembarcaram na cidade na década de 1930.[97] Há também, uma notável comunidade de imigrantes de países sul-americanos, com destaque para os países que se limitam com o Amazonas, como o Peru, Colômbia e Venezuela,[98] sendo que muitos destes vivem ilegais.[98] Estima-se que mais de 20 mil peruanos residem na cidade, sendo a maior comunidade peruana no Brasil.[98] Após o Sismo do Haiti de 2010, há uma crescente imigração de haitianos, em busca de refúgio.[99]

[editar] Religião Ver página anexa: Lista de igrejas em Manaus

Igreja de São Sebastião.Tal qual a variedade cultural verificável em Manaus, são diversas as manifestações religiosas presentes.[100] Embora tenha se desenvolvido sobre uma matriz social eminentemente católica, tanto devido à colonização quanto à imigração — e ainda hoje a maioria dos manauenses se declara católica,[100] é possível encontrar atualmente na cidade dezenas de denominações protestantes diferentes, assim como a prática do candomblé, do Islão, do judaísmo, do espiritismo, entre outras.[100] Nos últimos anos, o budismo, o mormonismo e as religiões orientais têm crescido bastante na cidade.[100] Estima-se que há mais de mil seguidores budistas, seichonoitas e hinduístas.[101] De acordo com dados de 2000, do IBGE, a população de Manaus está composta por: católicos (68,16 %); protestantes (22,18 %); pessoas sem religião (6,33 %); espíritas (0,64 %); budistas (0,60 %); e judeus (0,04 %).[100] Entre as igrejas protestantes, destacam-se a Assembleia de Deus (7,63 %), Igreja Batista (3,49 %) e Igreja Universal do Reino de Deus (3,12 %).[100] Entre as denominações cristãs restauracionistas, destacam-se A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (0,74 %) e as Testemunhas de Jeová (0,28 %).[100] Entre as novas religiões orientais, destaca-se a Igreja Messiânica Mundial (0,02 %).[100] A Umbanda e o Candomblé representam juntos 0,04 % da população religiosa.[100] Tradições esotéricas são realizadas por 0,03 % da população, e as religiões indígenas e tribais são seguidas por 0,02 % dos religiosos.[100]

[editar] ProtestantesA cidade possui os mais diversos credos protestantes ou reformados, como a Igreja Presbiteriana, Igreja do Evangelho Quadrangular, Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil Para Cristo, Igreja Internacional da Graça de Deus, Igreja Metodista, a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a Igreja Batista, o Ministério Internacional da Restauração, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, a Igreja Universal do Reino de Deus, as Testemunhas de Jeová dentre outras. Há um considerável avanço dessas igrejas.[100]

O Templo de Manaus, o primeiro templo operado por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias na região Norte e o sexto no Brasil, está em construção desde 2007.[102] Foi o primeiro templo Mórmon construído na Amazônia. O templo inclui um centro de visitantes aberto ao público. No Brasil, além de Manaus, apenas São Paulo, Recife, Campinas, Porto Alegre, Curitiba e Fortaleza possuem um templo mórmon.[102]

[editar] PolíticaO poder executivo da cidade de Manaus é representado pelo prefeito e seu gabinete de secretários municipais, seguindo o modelo proposto pela Constituição Federal.

O poder legislativo é representado pela câmara municipal,[103] composta por 38 vereadores eleitos para cargos de quatro anos (em observância ao disposto no artigo 29 da Constituição, que disciplina um número mínimo de 33 e máximo de 41 para municípios com mais de um milhão de habitantes e menos de cinco milhões).[104] Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente o Orçamento municipal (conhecido como Lei de Diretrizes Orçamentárias). Devido ao poder de veto do prefeito, em períodos de conflito entre o Executivo e o Legislativo, o processo de votação deste tipo de lei costuma gerar bastante polêmica.

Atualmente, há 1.104.141 eleitores no município de Manaus.[105]

[editar] MunicipalVer artigo principal: Câmara Municipal de Manaus
O prefeito atual de Manaus é Amazonino Mendes (PTB). O presidente da câmara municipal é o vereador Isaac Tayah (PTB). Manaus possui atualmente, 38 vereadores na Câmara Municipal de Manaus.[106] Está é a terceira vez que Amazonino Mendes ocupa o cargo de prefeito de Manaus, sendo que a primeira vez foi no período de 1983 a 1986, durante a Ditadura Militar, no qual Amazonino não foi eleito por votação direta, tendo sido nomeado para o cargo. A segunda vez foi no período 1993-1994, culminando na sua renúncia neste último ano.

A contar de 1890, Manaus já possuiu 93 governantes majoritários. Destes, 76 foram prefeitos nomeados e 17 prefeitos eleitos por votação direta (voto popular). É notável ainda, o número de prefeitos que renunciaram ao cargo: Ao todo, foram 7 prefeitos. Dos 93 governantes majoritários que o município já teve, desde 1890, apenas 6 permanecem vivos.[107]

[editar] Relações internacionais[editar] ConsuladosA cidade possui a representação de diversos consulados. Entre os países da América do Sul, faz-se presente o consulado da Bolívia,[108] Chile, Colômbia,[109] Equador,[110] Peru,[111] e Venezuela.[112] Dois dos três países da América do Norte possuem representação no município, sendo estes Estados Unidos e México.[111][113] Em constraste, o Panamá e a República Dominicana são os únicos países da América Central que possuem consulados na cidade.[114]

Países da Ásia também possuem representação em Manaus. Do Oriente Médio, há os consulados da Síria e Arábia Saudita.[115] Há ainda, os consulados do Japão[116] e Filipinas.[117]

A Europa é o continente com maior representação em Manaus. São 18 países europeus que possuem consulados na cidade: Alemanha,[111] Áustria,[111] Bélgica,[111] Dinamarca,[118] Espanha,[119] Finlândia,[120] França,[121] Grécia,[122] Irlanda, Itália,[123] Noruega,[124] Países Baixos, Portugal,[125] Reino Unido,[126] República Checa,[127] Roménia,[127] Suécia[127] e Suíça.[127]

[editar] Cidades-irmãsCidades-irmãs é uma iniciativa do Núcleo das Relações Internacionais da Prefeitura de Manaus, que busca a integração entre a cidade e demais municípios nacionais e estrangeiros. A integração entre os municípios é firmada por meio de convênios de cooperação, que têm o objetivo de assegurar a manutenção da paz entre os povos, baseada na fraternidade, felicidade, amizade e respeito recíproco entre as nações.

O município de Manaus possui, ao todo, cinco cidades irmãs:

Santo Domingo, República Dominicana (2008)[128]
Hamamatsu, Japão (2008)[129]
Xangai, República Popular da China (2009)[130]
Lima, Peru (2010)[131]
Casablanca, Marrocos (2010)[93]
[editar] Subdivisões[editar] Região metropolitanaVer artigo principal: Região Metropolitana de Manaus

Imagem de satélite correspondente à Região Metropolitana de Manaus.A Região Metropolitana de Manaus (RMM), que conta com 2 210 825 habitantes (conforme o censo populacional do IBGE em 2010),[5][17] é uma região metropolitana brasileira que reúne oito municípios do estado do Amazonas, porém sem conurbação. Em agosto de 2007 foi deflagrado o processo licitatório para as obras de construção da ponte sobre o rio Negro, que ligará a capital Manaus ao vizinho município de Iranduba (D.O.U., de 15.8.2007). A referida ponte permitirá uma maior integração entre os municípios que compõem a RMM. Entretanto, a Região Metropolitana de Manaus é a décima-primeira maior aglomeração urbana do Brasil[17] e a segunda maior da Região Norte. A região metropolitana da cidade é o 222º maior aglomerado urbano do mundo.[132]

[editar] RegiõesSubdivisões de Manaus
Localização População Nº de bairros
Zona est. de 2008 Bairros (somente oficiais)
Norte' 554.723 12
Sul' 317.582 18
Centro-Sul 153.694 6
Oeste 218.485 13
Centro-Oeste 141.068 6
Leste 555.649 13

Manaus divide-se em sete regiões: Norte, sul, centro-sul, leste, oeste, centro-oeste e a rural.

A região leste da cidade é a maior em extensão territorial e a segunda mais populosa, com aproximadamente 406.044 habitantes.[133] Porém, é a região norte da cidade que possui o maior índice de crescimento populacional e habitacional nos últimos anos, além de possuir o maior bairro da cidade, a Cidade Nova.[87]

A região centro-sul é a de maior renda per capita, abrigando grande parte dos centros comerciais da cidade. Também é a menor região da cidade em extensão territorial.

Em 1991, a região da cidade que concentrava o maior número de domicílios era a zona sul, principalmente os bairros do Centro, Educandos, Aparecida, Colônia Oliveira Machado, Crespo, São Lázaro e Betânia.[134] A zona oeste ficava em segundo lugar, com destaque para os bairros da Compensa, São Raimundo, Santo Antônio e Glória.[134] É importante considerar que a zona sul é a área de ocupação mais antiga da cidade, além de abrigar a Zona Franca de Manaus.[134] A partir do ano 2000, a situação sofreu mudança. A zona leste passou a ocupar o primeiro lugar em relação ao total de domicílios, seguida pela zona norte - que apresentou o maior percentual de crescimento no período analisado (183 %) - e pela zona sul, que cresceu apenas 9,34 % no mesmo período.[134] Hoje, bairros da zona norte e zona centro-sul concentram o maior número de crescimento domiciliar, com destaque para os bairros de Parque 10, Cidade Nova, Amazonino Mendes e Nova Cidade.[134]

[editar] Bairros Ver página anexa: Lista de bairros de Manaus

Ponta Negra, bairro nobre em Manaus, localizado na região oeste da cidade.O primeiro bairro criado em Manaus foi o Educandos.[135] Somente a partir daí as demais áreas da cidade passaram a receber ocupação humana, com a chegada de migrantes e pessoas vindas de outras regiões do Brasil.

Manaus possui o maior bairro da região norte brasileira, o bairro Cidade Nova, que possui 264.449 habitantes, mas estima-se que sua população ultrapasse os 300.000 habitantes. A Cidade Nova é maior que todos os municípios do interior do Amazonas.[87]

Com a permanência e o fortalecimento da Zona Franca de Manaus, a cidade começou a receber investimentos e constantes migrações de pessoas de várias regiões do país. Assim, inúmeros bairros foram surgindo na cidade, muitos a partir de invasões de terra.[96]

Com a publicação da Lei n° 1.401/10, de 14 de janeiro de 2010, o mapa geográfico de Manaus ganhou sete novos bairros oficiais, resultado da divisão dos três maiores bairros da cidade em extensão territorial. O primeiro bairro criado através da lei foi o Distrito Industrial II, resultado da divisão do bairro Distrito Industrial.[107] O Distrito Industrial II integra a zona leste da cidade. Outro bairro criado a partir da lei é o Tarumã-Açú, originário da divisão do bairro Tarumã, que até então era o maior bairro da cidade.[107] Com a modificação, o Tarumã passou a ser o quarto maior bairro em área territorial.[107]

A Cidade Nova, o bairro mais populoso, também foi dividido e originou três novos bairros: o Nova Cidade, que ainda não era reconhecido como bairro oficial, o Novo Aleixo e Gilberto Mestrinho, que receberam o status de bairro oficial.[107] Sendo assim, a Cidade Nova deixou de ser o terceiro maior bairro da cidade e perdeu uma área de mais de 3.705 hectares.[107] Por fim, a comunidade Lagoa Azul, também foi reconhecida como bairro através da Lei.[107]

[editar] Administrações regionaisManaus é dividida em administrações regionais (administrações criadas pelas secretarias municipais, porém tais administrações não possuem status de subprefeituras), que organizam os bairros da cidade. Essas divisões foram feitas principalmente nas duas regiões mais populosas da cidade, a zona norte e zona leste. Essas administrações são: Cidade Nova,[87] que compreende 21 bairros da zona norte. Possui grande parte de seu território em áreas verdes, com destaque para o Parque Estadual Sumaúma;[78] Santa Etelvina, que compreende 9 bairros da zona norte. Situa-se próxima a divisa com o município de Presidente Figueiredo;[136] Parque 10 de Novembro, abrangendo vários bairros e condomínios próximos. É considerada a região mais central da cidade, com um notável comércio e residências valorizadas;[137] Flores, que abrange 3 bairros: Flores, Parque das Laranjeiras e Parque das Nações;[138] Tarumã, que compreende grande parte dos bairros da zona oeste;[139] Jorge Teixeira, na zona leste, compreendendo além do bairro Jorge teixeira os bairros de Nova floresta, João Paulo, Valparaíso, e Tancredo neves;[140] São José OPerário, também na zona leste, abrangendo 5 bairros. Abriga o Polo Industrial de Manaus e o Encontro das Águas, este último um dos pontos turísticos da cidade.[141][142]

[editar] Principais ruas e avenidas
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Avenida Djalma Batista
Avenida Constantino Nery
Avenida André Araújo
Avenida Torquato Tapajós
Avenida Eduardo Ribeiro
Avenida Darcy Vargas
Avenida Ramos D
Avenida das Torres

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Avenida Djalma Batista
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Avenida Efigênio Sales
Avenida Grande Circular
Av. Umberto Calderaro Filho
Avenida Tefé
Avenida Professor Nilton Lins
Avenida Camapuã
Avenida Tancredo Neves

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[editar] EconomiaVer artigo principal: Economia do Amazonas
Manaus é um dos maiores centros industriais do Brasil.[143] As mais importantes indústrias da cidade atuam na área de transportes e comunicações.[143] A energia proveniente do gás natural da região possibilita a algumas áreas o crescimento no setor industrial, visando a exportação. Grande parte das indústrias está localizada próxima à fonte de matérias-primas, como a extração de minerais e madeiras, com pequeno beneficiamento dos produtos.[143] A cidade apresentou estabilidade econômica e crescimento industrial de 60% em 2010,[144] sendo responsável por 98% da economia do Amazonas,[25] enquanto este responde por 55% da economia da Região Norte do Brasil.[25]

A maior parte das fábricas e indústrias beneficiadas pelos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus estão localizadas no Distrito Industrial, ao sul da cidade.[134]

Manaus é o maior centro industrial brasileiro de fabricação de eletrônicos, que inclui desde celulares até televisores e computadores modernos.[143] Além da atuação de eletrônicos, outra indústria que vem ganhando destaque na cidade é a da construção.[143] Outras indústrias na cidade são a produção de tecidos, produtos químicos e alimentícios.

O gasoduto Coari-Manaus, que leva o gás natural da província do Urucu em Coari, já opera comercialmente.[145] O gasoduto tem 670 quilômetros de extensão e deverá transportar, em sua primeira fase de operação, 4,7 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.[145] A principal finalidade do insumo é a produção de energia elétrica em termelétricas, para atender a cidade e municípios vizinhos.[146]

O desenvolvimento rápido de Manaus para uma cidade de grande porte deu-se principalmente através da dispersão das indústrias na área industrial da cidade. Apesar de a indústria ainda responder por grande parte da economia da cidade e também do Amazonas, a sua importância, nos últimos anos, diminuiu significativamente. O responsável por isso é o crescimento de outras áreas econômicas, como a construção civil, ecoturismo, desporto e serviços.[147]

[editar] Zona Franca de ManausVer artigo principal: Zona Franca de Manaus
Vista panorâmica da Avenida Constantino Nery.A Zona Franca de Manaus (ZFM), também conhecida como Polo Industrial de Manaus, é um centro financeiro (o principal da região norte do Brasil) implantado pelo governo brasileiro objetivando viabilizar uma base econômica na Amazônia Ocidental, promover a melhor integração produtiva e social dessa região ao país, garantindo a soberania nacional sobre suas fronteiras.[143] É um dos mais modernos da América Latina.[148] A mais bem-sucedida estratégia de desenvolvimento regional, o modelo leva à região de sua abrangência (estados da Amazônia Ocidental: Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima e as cidades de Macapá e Santana, no Amapá[149]) desenvolvimento econômico aliado à proteção ambiental, proporcionando melhor qualidade de vida às suas populações. Recentemente o Polo Industrial de Manaus garantiu parcerias com a República Checa.[150]

[editar] Centros comerciais
Millenium, um dos shoppings centers em Manaus.Variedades de opções de entretenimento podem ser encontrados por Manaus. Além das clássicas conhecidas zonas comerciais, a cidade possui vários centros comerciais, algumas das quais são adjacentes às ruas. Teatros tradicionais, cinemas, bares com Karaokê, discotecas, pistas de boliche e uma abundância de opções de compras proporcionam lazer para os habitantes e turistas. A cidade possui um comércio bem diversificado, bastante influenciado pela Zona Franca de Manaus, com destaque para os produtos produzidos no PIM. Também é notável o artesanato de Manaus e região, com influência direta dos nativos indígenas e os caboclos.[151] A comercialização dos produtos artesanais é feita em praças do Centro Histórico da cidade, e também em hotéis de selva localizados na Grande Manaus. O comércio popular é muito comum em bairros de baixa renda situados nas zonas leste e norte. A maior área de comércio popular localiza-se entre os bairros de São José Operário, Amazonino Mendes e Jorge Teixeira, especificamente na Feira do Produtor, Feira da Panair e Feira do Mutirão.[152] A cidade também possui áreas de comércio mais luxuosas, situadas principalmente na zona centro-sul da cidade.[153] Shoppings Centers na cidade também são uma das maiores opções de compras, com destaque para o Manauara Shopping e o Amazonas Shopping, sendo o Manauara Shopping o maior shopping center da região norte brasileira.[153]

No subúrbio da cidade também são encontradas diversas áreas comerciais de origem popular, com destaque para a Feira do Mutirão, Feira do Produtor e Feira da Panair.[152]

[editar] Refinaria Isaac SabbáVer artigo principal: Refinaria Isaac Sabbá
Localizada na área ribeirinha de Manaus, a refinaria pertence atualmente à Petrobras. Possui capacidade instalada para 46 mil barris/dia. Com o nome de Companhia de Petróleo da Amazônia, a refinaria foi instalada às margens do Rio Negro por Isaac Benaion Sabbá em 6 de setembro de 1956, porém a sua inauguração oficial ocorreu apenas em 3 de janeiro de 1957, tendo sido inaugurada por Juscelino Kubitschek, visando estimular a região que ainda sentia os efeitos negativos da crise da época da borracha. Em 1971, a Petrobras assumiu o controle acionário da companhia, que passou a se chamar Refinaria de Manaus (Reman). Em homenagem ao pioneirismo de seu fundador, em 1997 a Petrobras rebatizou-a como Refinaria Isaac Sabbá - UN-Reman. Seus principais produtos e distribuídos são gás de cozinha, gasolina, querosene, querosene de aviação, diesel, óleos combustíveis, asfaltos e álcool.[154]

[editar] Setor primárioO município de Manaus concentra quase toda a sua população na área urbana,[21] tendo, portanto, uma reduzida atividade no setor primário.[155] A pouca atividade agropecuária se concentra ao longo das rodovias BR-174 e AM-010.[155]

Em relação à agricultura, têm crescido muito as plantações de coentro, cebolinha, cupuaçu, tucumã, jaca, ovos de galinha e de codorna.[155] Além da soja, outras culturas muito comuns na região são o arroz, o guaraná, a mandioca, o cacau, o cupuaçu, o coco e o maracujá. O Extrativismo vegetal - uma atividade econômica ainda muito marcante na região - já foi mais expressiva na cidade, porém, perdeu importância econômica nos últimos anos, principalmente após a instalação do Polo Industrial de Manaus em 1967.

[editar] TurismoVer artigo principal: Turismo em Manaus

Ponte de Ferro Benjamin Constant à noite.
Encontro das Águas.Manaus é o maior destino de turistas da Amazônia, oferecendo uma ampla rede hoteleira, assim como restaurantes variados. Conta também com diversos hotéis de selva em sua região metropolitana.[12] Um dos principais pontos turísticos da cidade é o Teatro Amazonas, inaugurado em 31 de dezembro de 1896, sendo o principal Patrimônio Artístico Cultural do estado do Amazonas e a obra mais significativa da época áurea da borracha.[156]

A região recebeu o prêmio de melhor destino verde da América Latina, prêmio este concedido em votação feita pelo mercado mundial de turismo, durante a World Travel Market, ocorrido em Londres em 2009.[157] Em 2010, em uma pesquisa feita entre os turistas, o turismo foi avaliado como satisfatório, com 92,4% entre os turistas nacionais e 94% entre os turistas estrangeiros.e.[158]

O ecoturismo, também chamado de turismo de natureza, também atrai milhares de turistas à Manaus.[13] Entre as atrações naturais da cidade, destacam-se: O Encontro das Águas, um fenômeno natural causado pelo encontro das águas barrentas do rio Solimões com as águas escuras do Rio Negro, as quais percorrem cerca de seis quilômetros sem se misturarem.[141] Esse fenômeno acontece em decorrência da temperatura e densidade das àguas, e, ainda a velocidade de suas correntezas;[141] Praia da Ponta Negra, uma praia fluvial às margens do rio Negro, localizada a 13 km do Centro. Apresenta-se em melhores condições durante a vazante do rio por volta do mês de setembro;[159] Praia da Lua, pertencente ao município de Iranduba (região metropolitana de Manaus), localizada à margem esquerda do rio Negro, distante 23 quilômetros de Manaus, por via fluvial. Tem o formato de uma lua em quarto crescente e uma vegetação de rara beleza natural com uma extensão de areia branca e banhada pelas águas negras do rio Negro, límpidas. O acesso ao lugar é feito por barcos regionais que saem de alguns portos da cidade, lanchas fretadas localizadas no pier ao lado do Tropical Hotel, na Ponta Negra;[159] Praia do Tupé, situada a 23 quilômetros da cidade, envolta pelo rio Negro;[159] Praia Dourada, na zona rural de Manaus, distante 20 quilômetros do centro da cidade, sendo banhada pelo igarapé do Tarumã e o rio Negro; e a Cachoeira do Paricatuba, situada na margem direita do Rio Negro, num pequeno afluente. A cachoeira é formada por rochas sedimentares e cercada por vegetação abundante e o acesso é feito por via fluvial.[159]

[editar] Estrutura urbana[editar] EducaçãoManaus tem uma série de instituições de ensino, incluindo a universidade mais antiga do Brasil.[160] A cidade também possui um número estável de escolas primárias e secundárias. A prefeitura da cidade, através da Secretaria Municipal de Educação, mantém 424 escolas no município.[161] Em 2009, Manaus foi uma das cidades brasileiras com maior número de inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com 93.112 inscritos, perdendo apenas para o Rio de Janeiro (110.979), Salvador (131.468) e São Paulo (234.173).[162] A cidade é um importante centro educacional de nível médio e superior do estado do Amazonas, sendo sede do Instituto Federal do Amazonas (IFAM), que oferece cursos em diferentes níveis: ensino médio e ensino técnico. Concentra, ainda, a maior parte das faculdades públicas e particulares do estado. As principais são:

Universidade públicas
Há duas universidades públicas presentes na cidade: A Universidade Federal do Amazonas - de sigla UFAM - sendo uma instituição de referência no ensino superior, contando com 645 grupos de pesquisa em 65 cursos de graduação.[163] A Universidade Federal do Amazonas é considerada a primeira universidade brasileira, pois originou-se da Escola Universitária Livre de Manáos, criada em 17 de janeiro de 1909.[160] Mesmo com a extinção da Escola, permaneceu a Faculdade de Direito, que deu continuidade ao modelo da atual universidade. O fato foi registrado em 1995 no Guinness Book, o livro dos recordes.[160]

A Universidade do Estado do Amazonas - de sigla UEA) - foi a segunda instituição pública de ensino superior a ser criada no Amazonas. É uma instituição estadual, que oferece mais de vinte cursos distribuídos em dezessete cidades amazonenses (Manaus, Parintins, Presidente Figueiredo, Itacoatiara, Carauari, Tabatinga, Tefé, Lábrea, Boca do Acre, Coari, Eirunepé, Humaitá, Manicoré, Manacapuru, Novo Aripuanã, Maués e São Gabriel da Cachoeira).[164] Foi criada pela lei estadual n.º 2.637 de 12 de janeiro de 2001, que proporcionou as fundações educacionais de ensino superior instituídas pelo estado. Há ainda o Instituto Federal do Amazonas, estruturado mediante a integração do Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas e das Escolas Agrotécnicas Federais de Manaus e São Gabriel da Cachoeira, em 2001.[165] Em sua criação, a instituição recebeu o nome de Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), porém, com a sanção da Lei nº 11.892, o nome foi alterado para Instituto Federal do Amazonas, em 29 de dezembro de 2008.[165] Em Manaus, possui campis nos bairros do Centro e Zumbi dos Palmares, além de outros campis em municípios do Amazonas.[165]

Universidades privadas
Diversas instituições de ensino superior particulares são sediadas em Manaus ou possuem campus na cidade, entre as quais podemos citar:[166] Universidade Luterana do Brasil;[167] Centro Universitário do Norte; Universidade Paulista;[168] Centro Universitário Nilton Lins;[169] Centro Integrado de Ensino Superior do Amazonas; Escola Superior Batista do Amazonas; Faculdade Metropolitana de Manaus; Faculdade Salesiana Dom Bosco; Centro de Ensino Superior Fucapi; Instituto de Ensino Superior Materdei; Faculdades La Salle; Faculdades Marta Falcão e Faculdades Objetivo.

[editar] Saúde Ver página anexa: Lista de hospitais de Manaus

Fundação Hospital Adriano Jorge.Para garantir a prestação de serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde da população, Manaus conta com 9.299 servidores e ainda com uma rede composta por 1 maternidade, 1 central SAMU-192 com oito bases descentralizadas (18 ambulâncias de suporte básico, 05 de suporte avançado e duas ambulanchas de suporte avançado), um SOS social, dez serviços de pronto atendimento (SPAs), oito policlínicas, um centro de referência em saúde do trabalhador, um serviço de fisioterapia, três centros de especialidades odontológicas, dois centros de apoio diagnóstico distritais, um laboratório de citopatologia, um laboratório de vigilância em saúde, um centro de controle de zoonoses, uma central de medicamentos, 46 unidades básicas de saúde, três módulos de saúde da família, 20 postos de saúde rural e 158 unidades básicas de saúde da família, todas distribuídas nos distritos de saúde norte, sul, leste, oeste e rural.[170]

A cidade tem 24 hospitais.[171] O Ministério da Saúde investe cerca de R$ 100 milhões na região para combater os casos de malária.[172]

A meta é reduzir em 50% os registros de malária nesses 47 municípios, que foram responsáveis pela transmissão de quase 70% dos casos da doença no Brasil em 2007. A região responde por 99% dos casos de malário do país.[173] A mortalidade infantil é de 22,7 por mil habitantes,[25] enquanto a média nacional é de 29,2 por mil habitantes.[25] É referência na Região Norte do Brasil em tratamentos de câncer.

O crescimento da taxa de incidência da Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) em Manaus foi de 149,1% de 1997 a 2007. Na lista das 39 cidades brasileiras com 500.000 habitantes ou mais que apresentaram crescimento na taxa, Manaus ficou na 5ª posição, ficando atrás de Belém (230%), Teresina (254%), São Luís (272,1%) e Ananindeua (380%).[174]

Segundo o Ministério da Saúde, no ranking das capitais, Manaus apresenta a sexta maior taxa de incidência da aids, com 33,1 casos por grupo de 100.000 habitantes. Porto Alegre lidera o ranking, com uma taxa de 111,5, seguida de Florianópolis (57,4) e Porto Velho (38,1).[174]

[editar] ComunicaçõesManaus recebe sinais de televisão aberta de várias emissoras brasileiras, além de ser sede da Rede Amazônica, afiliada da Rede Globo. Foi fundada em 30 de setembro de 1968, sendo a mais antiga emissora afiliada da Região Norte do Brasil.[175]

A cidade também possui a Rede Calderaro de Comunicação, que veicula a TV A Crítica, afiliada da Rede Record a RedeTV! Manaus , afiliada a RedeTV!; a TV Bandeirantes Manaus - antiga TV Rio Negro - emissora da própria Rede Bandeirantes; a TV Em Tempo, afiliada do SBT; TV Cultura do Amazonas, afiliada à TV Brasil; e TV Boas Novas Manaus, afiliada à Rede Boas Novas.

[Expandir]v • e Canais de televisão aberta de Manaus
Sinal VHF 02 - TV Cultura do Amazonas (TV Brasil) • 04 - TV A Crítica (Record) • 05 - TV Amazonas (Globo) • 08 - Boas Novas AM (Boas Novas) • 10 - TV Em Tempo (SBT) • 13 - Band AM (Band)
Sinal UHF 18 - RedeTV! Manaus (RedeTV!) • 20 - TV Amazônia (CNT) • 23 - MTV Manaus (MTV Brasil) • 28 - RIT • 36 - Record News • 40 - Rede Vida • 42 - TV Nazaré • 44 - Amazon Sat • 53 - Canção Nova • 57 - TV Senado
UHF digital 15 - TV Amazonas HD • 17 - TV A Crítica HD • 22 - Band AM HD • 34 - TV Em Tempo HD • 46 - Amazon Sat HD
Em implantação 19 - RedeTV! Manaus HD • 32 - TV Cultura do Amazonas HD

[editar] Segurança públicaPor força da Constituição Federal do Brasil, a Guarda Municipal de Manaus possui a função de proteger os bens, serviços e instalações públicas. Ainda, atendendo o interesse público e no exercício do seu poder de polícia, atua na prevenção e repressão de alguns crimes, especialmente contra bens e serviços públicos, podendo inclusive prender em flagrante delito os infratores e conduzi-los até a presença de um delegado de polícia, de acordo com o disposto na lei processual penal.[176]

[editar] CriminalidadeManaus ocupa a 2ª posição na lista das cidades mais violentas do Norte do Brasil. Entre as capitais, é a oitava menos violenta, registrando, em 2006, índices de homicídios superiores apenas aos de Boa Vista, Palmas, Natal, São Paulo, Goiânia, Rio Branco e São Luís[177][178] A taxa de homicídios na capital amazonense também é substancialmente menor que a de outras metrópoles como Recife (90,9), Curitiba (49,3) e Belo Horizonte (49,2),[177] e inferior à do Rio de Janeiro (37,7).[177] Índices de criminalidade, como o homicídio, têm diminuído continuamente por 8 anos. Em novembro de 2009, o Ministério da Justiça e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgaram uma pesquisa que apontou Manaus como a sétima capital brasileira mais insegura para jovens.[179] A cidade teve um índice de vulnerabilidade considerado médio (0,433).[179] Na região Norte, foi superada por Porto Velho (0,483), Belém (0,458) e Macapá (0,455).[179] A nível nacional, a cidade ocupou a 59ª posição entre todos os municípios.[179]

[editar] Forças ArmadasVer artigo principal: Comando Militar da Amazônia
O Exército Brasileiro, desde 1949, conta com aproximadamente 1000 homens no então Comando de Elementos de Fronteira.[180] Dispõe, hoje, no atual Comando Militar da Amazônia, criado em 1969[181] e desde então sediado em Manaus,[181] de um efetivo aproximado de 22 mil homens que têm como missão principal guarnecer o arco amazônico de fronteiras, com 11.248 quilômetros, acrescidos de 1.670 quilômetros de litoral.[180]

Além das operações militares propriamente ditas, cabe ao Exército, na Amazônia, cooperar no desenvolvimento de núcleos populacionais mais carentes, na faixa de fronteira. Assim é que, em todos os pelotões de fronteira, funcionam normalmente escolas de primeiro grau e subordinadas ao Comando Militar de Tabatinga temos escolas de primeiro e segundo graus.[181]

[editar] Transporte
Porto de Manaus.
Porto de Manaus visto sob um outro ângulo.
Barco no rio Amazonas. O transporte fluvial nessa região é muito comum, pois existem poucas estradas.Manaus possui uma frota de mais de 400 mil veículos.[182] O congestionamento de veículos na cidade é recorrente, principalmente, mas não restrito, aos horários de pico. Desde 2008, a Prefeitura adota medidas paliativas para amenizar os problemas causados pelo trânsito, como a restrição de estacionamentos (Zona Azul) e de circulação de caminhões e veículos de carga.

Hoje, como medidas para solucionar o problema do trânsito, estuda-se a construção do metrô de superfície,[183] a construção de mais corredores de ônibus,[184] o alargamento da Avenida Torquato Tapajós,[185] da Avenida Max Teixeira[185] e da Alameda Cosme Ferreira.[186] Em dezembro de 2009, foi inaugurado pela prefeitura da cidade o Viaduto Efigênio Sales. Em janeiro de 2010, foi inaugurado o Complexo Viário Gilberto Mestrinho, que interliga as zonas leste, sul e centro sul.[186] Em julho de 2010, foi inaugurada a Avenida das Torres, o maior eixo viário da Região Norte do Brasil,[187] com 6.300 metros de extensão e três pistas de cada lado.[187] A avenida levou três anos para ser estruturada e interliga as zonas norte, leste e sul, iniciando no bairro Cidade Nova e finalizando no bairro do Japiim.[187]

A utilização de bicicletas como meio de transporte na cidade é bastante reduzida.[188] É na zona leste da cidade onde há maior uso da bicicleta por parte dos habitantes.[189] O relevo acidentado e a falta de ciclovias inibem o crescimento do uso do transporte e as ciclovias só são encontradas em pontos estratégicos da cidade.[188] A cidade tem uma razoável rede de ciclovias que, basicamente, interliga os parques e logradouros da cidade.[189] O Parque Ponte dos Bilhares possui a maior rede de ciclovia do município, também sendo a mais frequentada pelos ciclistas.[190] Está em construção uma rede de ciclovias na Praia da Ponta Negra, que será a maior rede do estado.[191] No entanto, alguns críticos apontam que tal sistema é voltado unicamente para o lazer, não havendo um número suficiente de ciclovias para uso laboral, permitindo que trabalhadores e estudantes possam se deslocar de bicicleta e sujeitando-os a riscos por trafegarem nas pistas veiculares ou nas canaletas de ônibus expressos.[192] Há um estudo sendo feito pelo Instituto Municipal de Trânsito e Transporte - IMTT para a construção de ciclovias em pontos estratégicos da cidade.[188]

A cidade de Manaus sofre com um problema bem comum relativo às metrópoles brasileiras: o grande congestionamento de carros em seus principais logradouros.

O transporte coletivo, no entanto, ainda representa um papel fundamental no dia-a-dia da metrópole. Manaus possui uma grande estrutura de linhas de ônibus itinerários e coletivos.[193] Para facilitar o transporte na cidade, a prefeitura permite a atuação de micro-ônibus, vans e lotações nas regiões norte e leste da cidade.[193] O transporte coletivo de passageiros em vans ou peruas é proibido em Manaus.[193][194] A atuação de perueiros e vans clandestinas é mais intensa nas regiões norte, leste e oeste da cidade.[193][195] Na região leste, todos os bairros que pertencem à região são beneficiados com o transporte terceirizado, por se tratar de uma região com população superior aos 500 mil habitantes.[194] Agora, na região norte de Manaus, apenas a Cidade Nova e alguns bairros próximos são beneficiados com o transporte alternativo de vans, por se tratar de um imenso bairro com população superior aos 300 mil habitantes.[196]

O transporte fluvial na cidade é muito comum. A cidade conta com um grande e movimentado porto, que atende a quase toda a região Norte e é o maior porto flutuante do mundo.[197] O Porto de Manaus localiza-se na costa oeste do Rio Negro, na zona central da cidade de Manaus e atende aos estados do Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre e áreas do Norte do Mato Grosso. É o maior porto da Amazônia e o terceiro maior porto exportador do país.[198]

O valor da passagem do transporte coletivo em Manaus é de R$ 2,25, sendo um dos maiores valores dentre as capitais brasileiras.[199] O Sistema de Transporte Coletivo por ônibus em Manaus transporta diariamente cerca de 700 a 800 mil pessoas e abrange quase 300 linhas itinerárias exploradas apenas por uma empresa, a TransManaus.[193] Será construído em Manaus um Monotrilho, com 20 km de extensão quando pronto, de acordo com o seu projeto.[200] Ainda de acordo com o projeto, o monotrilho terá como principal finalidade ligar a Zona Leste da cidade com o Centro Histórico, tendo como sua primeira etapa o bairro Jorge Teixeira e Cidade Nova.[200] As obras ainda não foram iniciadas.[200]

De acordo com o estudo "Espacialidade Urbana" feito pelas Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 50% da população manauense utiliza o transporte público, enquanto 30% utilizam o veículo particular e o restante faz uso da bicicleta e da caminhada para locomoção na cidade. Em contrapartida, 81% do espaço viário são ocupados por carros, contra 13% ocupados com ônibus.[201]

[editar] AéreoVer artigo principal: Aeroporto Internacional de Manaus

Aviões no pátio do Aeroporto.
Aeroporto Internacional Eduardo Gomes.O Aeroporto Internacional de Manaus - Eduardo Gomes, que serve Manaus, tem características que o equiparam em qualidade aos melhores e mais modernos aeroportos do mundo,[50] sendo capaz de comportar qualquer tipo de avião comercial ou militar em operação ou em projeto.[50] É responsável pelo emprego de aproximadamente 4 mil pessoas.[50] O aeroporto foi inaugurado no governo de Henoch da Silva Reis, tendo sido considerado um dos mais modernos do mundo à época de sua inauguração.[202]

O aeroporto está situado a 14 quilômetros do Centro de Manaus,[203] possui uma pista para pouso e decolagem com 2.700 metros por 45 metros de largura (com duas cabeceiras de nºs 10 e nº 28),[204] dois Terminais de Carga Aérea - sendo o Terminal de Carga Aérea I inaugurado em 1976,[204] juntamente com o Aeroporto e o Terminal de Carga Aérea II inaugurado em 1980,[204]) - seis pontes de embarque/desembarque (sendo cinco fixas e uma móvel), sete hangares, três salas de desembarque doméstico e uma de desembarque internacional, seis salas de pré-embarque doméstico e duas salas de pré-embarque internacional, dois terminais de passageiros (sendo um para aviação regular e outro para aviação geral), estacionamento com vagas para 341 automóveis (distribuídas em onze corredores) e nove guaritas de segurança.[204] O Aeroporto recebe cerca de 4,6 milhões de passageiros anualmente,[50] é o maior e mais movimentado aeroporto da Região norte e o quinto do Brasil,[204] além de ser o terceiro no Brasil em movimentação de cargas segundo dados oficiais da Infraero para o ano de 2009.[50]

[editar] Rodoviário
Avenida Constantino Nery, o maior logradouro de ligação entre os bairros da Zona Norte e o Centro.Existe uma rodoviária em Manaus, empresas de ônibus fazem rotas da capital para cidades do interior, e para as capitais Boa vista e Porto Velho. As principais rodovias são:

BR-174: liga Manaus a Boa Vista, capital do estado de Roraima.[205]
BR-319: liga Manaus a Porto Velho, capital do estado de Rondônia.[206]
AM-010: faz a ligação com o município de Itacoatiara.[207]
AM-070: faz a ligação com o município de Iranduba.[208]
Com previsão para ser concluída em 2010,[209] está em construção uma ponte sobre o Rio Negro, na rodovia AM-070, ligando Manaus a Iranduba.[208] Terá comprimento de 3.505 metros,[209] incluindo rampas de acesso e 73 vãos com aproximadamente 45 metros entre pilares.[209] O trecho estaiado de 400 metros nos dois maiores vãos da ponte terá 200 metros de comprimento. A largura total da ponte será de 20,70 metros, com quatro faixas de tráfego e passeio para pedestres em ambos os lados da pista.[210] Será a maior ponte ligando duas cidades na Amazônia.[209]

Nos últimos dez anos, o transporte via ônibus perdeu usuários para demais meios, especialmente o transporte alternativo.[211] Ainda assim, são cerca de 800 mil usuários/dia apenas nas linhas municipais,[212] onde apenas uma empresa trabalha no setor, a Transmanaus Sociedade de Propósito Específico LTDA - uma sociedade formada por nove empresas.[213]

A frota de Manaus era composta em 2008 por 285.895 automóveis e camionetes, 74.709 motocicletas, 8.764 ônibus e micro-ônibus e 30.886 caminhões.[182] Chamado Executivo ou Alternativo, o transporte pelas vans só pode ser efetuado em determinadas regiões da cidade.[211] Na região leste, os Executivos e Alternativos circulam livremente, sendo que o preço do Executivo é de R$ 3,00,[214] enquanto nos Alternativos o passageiro paga R$ 2,10.[214] Nas outras regiões da cidade, somente o Alternativo tem autorização para circular. Os veículos devem ser todos credenciados junto a prefeitura e os condutores devem portar o(s) contratos.[214]

Os táxis são padronizados, de cor branca nas laterais e alguns detalhes em preto nos pára-choques.[215] O órgão fiscalizador é a prefeitura, sendo o Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) o responsável pela operacionalidade do sistema.[216]

[editar] ÔnibusO sistema de ônibus de Manaus é operado pela empresa TransManaus,[213] com quatro configurações primárias de ônibus disponívels servindo a área territorial da cidade.[213] Manaus possui cinco grandes terminais expressos:[217] Terminal de Integração da Constantino Nery, localizado na zona oeste da cidade; Terminal de Integração da Cachoeirinha, na zona sul; Terminal de Integração da Cidade Nova, na zona norte e os terminais de integração do Jorge Teixeira[218] e São José Operário, ambos na zona leste da cidade. Cerca de 145 mil usuários utilizam os terminais de integração diariamente,[219] sendo o Terminal de Integração do Jorge Teixeira o mais movimentado, com um tráfego de 60 mil pessoas diariamente.[218]

[editar] Segregação socioespacialVer artigo principal: Segregação socioespacial em Manaus

Moradias a beira do rio, no bairro Educandos.
Invasão em uma das regiões de Manaus.Segundo o Ministério das Cidades, o município apresentava até 2006 um déficit de aproximadamente 68.483 unidades habitacionais.[220] Isto equivaleria a aproximadamente 300 mil cidadãos sem acesso à habitação formal ou em habitações precárias.[220] Hoje, parte da população mora em favelas, principalmente nas zonas Leste e Centro-Oeste.[142][220] Bairros como: Novo Reino, Grande Vitória, Nova Vitória, Parque Riachuelo e outros.

Urbanistas e estudiosos das questões urbanas em Manaus apontam a região entre os rios Solimões e Negro, além do igarapé do Mindu, como a área urbana na qual historicamente a prefeitura atuou com maior rigor e com maior planejamento, assim como a área que mais recebeu investimentos, sendo também esta a região onde se encontra a maioria dos bairros com melhores indicadores sociais da cidade.[221] Esta região tem perdido população e apresentado uma densidade demográfica cada vez menor, apesar de ser região da cidade com maior índice de infraestrutura e equipamentos sociais.[220] Exceção feita às regiões de Adrianópolis, Cidade Nova, Tarumã e Flores, que sofreram um impressionante acréscimo de população.[87] As populações de baixa renda, por não terem como arcar com o custo de vida dessas áreas, acabam assim ocupando as áreas nas bordas do município, mais desprovidas de infraestrutura.[222] Entretanto, mesmo dentro da área delimitada por esses rios há algumas regiões de exclusão social, como a favela da Ceasa, no bairro Mauazinho. Por outro lado, há também alguns núcleos de alta renda, que estão localizados fora da área delimitada por esses rios.[220]

As regiões centro-sul, norte e leste são as regiões mais abrangidas pela reurbanização da cidade.[223] A prefeitura mantém a desapropriação de moradias situadas à beira do igarapé do mindu.[224] Foi implantado um Corredor Ecológico no local, o que fez da cidade a única no Brasil a possuir tal área ecológica.[225]

Além da dualidade centro-periferia que explicita em parte a desigualdade social na cidade, também notam-se pontos em que o contraste é visível e grupos de perfis de renda diversos convivem, como é o caso de bairros como Cidade Nova, Aleixo e São José, que apresenta conjuntos de habitação de alta renda localizados próximos a regiões de favela.[221]

Mas outros especialistas lembram que a área da Avenida Torquato Tapajós era pouco habitada, devido ao terreno encharcado e insalubre daquela região próximo ao fim da área urbana. A população construía suas moradias no bairro situado mais acima, a Santa Etelvina.[136] A ocupação da avenida se processou após ocorrerem investimentos imobiliários particulares que consistiam na construção de diversos condomínios e escritórios, que mudaram o perfil daquela região.[222] O Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) firmaram um termo com o objetivo de viabilizar projetos de infraestrutura para Manaus, sobretudo para o programa de revitalização do Centro de Manaus.[226]

Devido à crescente degradação do centro da cidade, alguns projetos de reurbanização têm sido sugeridos. Bairros situados fora do centro expandido como Japiim, que anos atrás abrigavam uma população pobre e operária, e nos quais há poucos anos havia falta de infraestrutura, sofreram uma grande mudança econômica.[227] Hoje tais bairros dispõem de equipamentos comerciais e de algum investimento infraestrutural. Outros estudiosos creditam ao grande crescimento econômico ocorrido na década de 1970 (apelidado de "milagre econômico") e com a chegada de milhares de migrantes, nordestinos e paulistas em grande parte, à procura de melhores condições de vida a causa dos problemas de segregação.[220]

Atualmente, Manaus possui apenas 80% de coleta e tratamento de esgoto sanitário.[228] A cidade conta, ainda, com 36 estações de tratamento de água e esgoto, dos quais 25 estão em operação, duas desativadas e nove sem funcionamento.[228] Cerca de 22% da área urbana da cidade está desmatada.[222] O abastecimento de água na cidade é realizado pela empresa Águas do Amazonas. A distribuição de energia elétrica é realizada pela empresa Amazonas Energia.[229]

[editar] Cultura e sociedade
Teatro Amazonas, o principal símbolo cultural da capital amazonense.
Mercado Municipal Adolpho Lisboa.A cultura do município, assim como do Amazonas, foi largamente influencidada pelos povos nativos da região e pelos diversos grupos de imigrantes e migrantes que ali se estabeleceram, principalmente espanhóis. Manaus tornou-se uma cidade com ampla miscigenação cultural e diversificadas culturas.[230] Os nordestinos que migraram para a Amazônia no fim do Século XIX e início do Século XX, atraídos pelo Ciclo da Borracha, também contrbuíram para a formação da cultura municipal. Tudo isso gerou em Manaus uma cultura mestiça e com grande contribuição e permanência da cultura indígena.[231] Manaus possui uma ampla rede de teatros, casas de show e espetáculos. Instituições de ensino, museus e galerias de arte não raro empregam superlativos em suas descrições (sedia, por exemplo, o Teatro Amazonas - um dos mais belos teatros da América Latina[156] - a Universidade Federal do Amazonas a primeira universidade criada no Brasil, no ano de 1909, antes chamada de Escola Universitária Livre de Manaós[160] - o Museu do Homem do Norte - o maior museu do Norte do país que divulga a identidade étnica cabocla.[232]

A Casa da Cultura de Manaus, construída em 2001,[233] abriga a Biblioteca Pública Padre Agostinho Caballero Martin, a Galeria de Arte Álvaro Páscoa e o Espaço Maestro Nivaldo Santiago.[233] Todos estes espaços são reservados à cultura do município. A biblioteca possui 9 mil acervos didáticos com referências à cultura e arquitetura amazonense, em especial de Manaus.[233] A galeria possui uma exposição semanal chamada de "História da Arte - Da Antiguidade a Arte Pop" dedicada entre outras coisas a manter 77 reproduções de obras fundamentais da História da Arte Contemporânea.[233] Além da Casa da Cultura, a cidade possui a Casa das Artes de Manaus, localizada no Largo São Sebastião. A Casa das Artes de Manaus dedica-se principalmente a música, artes plásticas, artes visuais e literatura.[234]

Nos meses de junho e julho, à semelhança do Festival Folclórico de Parintins, acontece na cidade o Festival Folclórico de Manaus. Há o desfile dos Bois-Bumbás "Boi Brilhante",[235] "Boi Corre Campo"[236] e "Boi Garanhão".[237] O Boi Brilhante foi criado em 1982 e é oriundo do bairro Praça 14 de Janeiro,[235] tendo como principal característica sua cor branco malhado e marrom.[235] O Boi Corre Campo é o mais antigo, tendo sido criado em 1 de maio de 1942 no bairro da Cachoeirinha.[236] A cor do Boi Corre Campo é branca.[236] Por último, o Boi Garanhão tem sua origem em 1991, no bairro Educandos.[237] A cor do boi é preta, à semelhança do Boi Caprichoso.[237] O Boi Garanhão é tido como "celeiro de arte, famoso por ter sido, ao longo dos tempos, berço de muitas manifestações folclóricas e culturais.".[237] O Festival Folclórico de Manaus é realizado anualmente pela Associação de Grupos Folclóricos do Amazonas.[235]

[editar] Culinária manauara
Mandioca, alimento típico de ManausA culinária manauara é caracterizada pela utilização de uma grande variedade de peixes provenientes da própria bacia do rio Amazonas. Entre os destaques, podemos encontrar o "pirarucu de casaca"[238] feito com o peixe pirarucu e banana pacovã, o tambaqui grelhado, ou a caldeirada de tambaqui, muito popular entre os habitantes.[239] Outros peixes como pacu, matrinchã, curimatá e jaraqui, também são de grande apreço da população. Manaus é uma das maiores cidades mundiais em consumo de proteína animal (peixe).[240] Cerca de 14% de sua população consome proteína animal (peixe) por dia.[240]

A tapioca, tipo de crepe feito com goma de mandioca, é altamente consumida em cafés regionais e pode ser consumida com queijo, tucumã, coco etc. Ingredientes como coentro, cominho, óleo de dendê, tucupi, pimenta de cheiro, além da farinha de mandioca, também denominada de farinha d'água ou amarela, são frequentemente utilizados. Uma grande variedade de frutas da região também são bastante apreciadas na cidade, como a graviola, o guaraná, o camu-camu, o jenipapo, o biribá, a pupunha, mandioca, abiu e o tucumã.[239]

[editar] Música
Um espetáculo de tango, em meio a um desfile de Moda em Manaus, 2006.Na música, os destaques da capital são: o boi-bumbá, o forró, o samba e a ópera.

O Boi-bumbá é um estilo musical proveniente de Parintins, cidade no interior do Amazonas, que conta com danças folclóricas com temática indígena e ribeirinha e com um Festival Folclórico no mês de junho; em Manaus ocorrem os ensaios dos bois Garantido e Caprichoso antes do Festival Folclórico de Parintins em junho, o Carnaboi logo antes do Carnaval e com o Boi Manaus no mês de outubro, quando se comemora oficialmente o aniversário da cidade (24 de outubro).
O forró é um estilo musical que foi trazido pelos nordestinos que vieram na época da borracha e depois dela. Em Manaus o forró recebeu uma nova roupagem com danças acrobáticas só encontradas nesta capital. Existem várias casas noturnas e bandas locais que são especializadas no estilo.
Manaus é tida como a segunda capital do samba, após o Rio de Janeiro.[241] No Carnaval há o Desfile das Escolas de Samba de Manaus e no final do ano há o maior evento de samba do Brasil, o Samba Manaus, com 18 atrações locais e nacionais. Os desfiles ocorrem no Centro de Convenções, o Sambódromo de Manaus, com capacidade para mais de 100 mil pessoas.
Durante os meses de abril e maio, Manaus é transformada na capital brasileira da ópera, devido sediar o maior evento do porte na época. O evento conta com a participação de celebridades internacionais.[151]
A cidade sedia o XI Festival Amazonas de Ópera.
Manaus conta ainda com uma das noites mais movimentadas do Brasil em termos de festas e eventos de todas as naturezas. Casas noturnas abrem as portas de segunda a segunda.

Há também a presença de várias bandas locais nas noite de Manaus. Bandas que se destacam entre os jovens são disputadas por donos de casas noturnas e tornam-se sucesso até mesmo em outros estados. Alguns exemplos são a JukeBox (rock-pop), Zona Tribal (rock alternativo), Soda Billy (jazz, blues, rock), Tulipa Negra (jazz, blues), Casulo (reggae), Jonhy Jack Mesclado (reggae), Belladona (rock em geral), Rádio Ativa (rock nacional), Glory Opera (power metal), Mortificy (Death metal), Snatch (Metal Progressivo), entre outras.

Durante os meses de abril e maio acontece o Festival Amazonas de Ópera,[242] com a montagem de obras famosas, envolvendo artistas renomados e com apresentações no Teatro Amazonas e no Largo de São Sebastião.

[editar] Artes cênicas
Vista interna do Teatro Amazonas.
Museu de Ciências Naturais da Amazônia: um dos marcos da população japonesa no Amazonas.Todos os anos, Manaus é sede do Amazonas Film Festival, promovido pelo governo do estado e com a participação de atores das Rede Globo, Record e atores de Hollywood.[243] O Amazonas Film Festival é um festival internacional que destaca filmes de aventura em todas as suas manifestações. Esses filmes retratam, em grande parte, a realidade amazônica, principalmente amazonense. Filmes produzidos que abordam várias temáticas em relação à Amazônia, principalmente no quesito desmatamento[243]

O Liceu de Artes e Ofício Cláudio Santoro e a Universidade do Estado do Amazonas são algumas das instituições de ensino público que oferecem cursos na área de artes cénicas.

[editar] MuseusManaus é conhecida por possuir inúmeros museus.[11] O Museu do Índio, é o maior e mais amplo museu da história indígena no Brasil.[244] O museu tem em seu acervo cerca de três milhares de peças produzidas por tribos da Amazônia. Há ainda, o Museu do Homem do Norte, fundado em 13 de março de 1985 dedicado à vida do homem na região norte do Brasil, focalizando o modo de vida, usos e costumes presentes na cultura e as atividades econômicas principais da Amazônia Legal.[232] Entre os museus que se dedicam à cultura do homem amazônico, destaca-se o Museu Amazônico da Universidade Federal do Amazonas, que atua com o objetivo de dar apoio à pesquisa, ao ensino e à extensão nas áreas fundamentais para o conhecimento da Amazônia e de suas culturas.[245]

O Museu de Ciências Naturais da Amazônia possui um acervo de animais da floresta amazônica empalhados, além de várias espécies de peixes. Entre eles, destacam-se os piraíbas, tucunarés e tambaquis.[246] A cidade possui um dos únicos museus dedicados à numismática no Brasil, o Museu de Numismática do Amazonas, com sua origem na coleção de moedas, cédulas e documentos históricos, organizada pelo comerciante amazonense Bernardo D'Azevedo da Silva Ramos, que viajou por vários países, adquirindo peças para sua coleção particular. Em 1898 adquiriu a valiosa coleção e respectiva biblioteca especializada,[247] do humanista pernambucano Cícero Peregrino Dias, enriquecendo ainda mais o seu acervo pessoal. O Governo do Amazonas, através da Lei nº296 de 6 de outubro de 1899, autorizou a compra da coleção numismática de Bernardo Ramos para o estado.[247]

Entre os museus dedicados à história de segmentos, destacam-se o Museu do Porto, que mantém em exposição cerca de 300 peças que contam a história do Porto de Manaus, da navegação e do comércio no período áureo da borracha.[248] Há ainda, o 'Museu Tiradentes, situado na Praça Heliodoro Balbi, dando ênfase a história da Polícia Militar do Amazonas.[249] Conta com exposição de móveis, armaduras do século XVI, uniformes, armas, medalhas e fotografias. Também é notório a Pinacoteca do Estado do Amazonas construída em 1965. A Pinacoteca conserva um acervo de mais de mil obras de artistas amazonenses, brasileiros e estrangeiros, executadas entre os séculos XIX e XX.[250]

[editar] ModaO evento de moda de maior destaque em Manaus é o Estética & Moda,[251] que é realizado anualmente. O evento tem por objetivo principal divulgar nacionalmente as marcas e modelos oriundos de Manaus[251] e outras cidades da Amazônia. É o maior evento de moda da Região Norte do Brasil[251] e recebe a presença de inúmeros artistas de diversas regiões brasileiras. Há também outros eventos de moda de menor destaque.

É notável a produção de jóias a partir de sementes da Amazônia e pedras semi-preciosas (ametistas, quartzo), famosas internacionalmente. As jóias deste material são facilmente encontradas na Praça Tenreiro Aranha, no Centro de Manaus. Também são encontradas no Tropical Hotel e no Museu Castelo Branco, no bairro Parque 10 de Novembro.

[editar] Eventos
Uma intérprete da "Maracunhã", personagem indígena típico do Carnaval de Manaus.Manaus realiza diversos eventos todos os anos. Alguns já são bem conhecidos pela população local. O Carnaval de Manaus, realizado no mês de fevereiro como nas demais capitais brasileiras, é um dos maiores da Região Norte Brasileira. Juntamente com o carnaval, é realizado o Carnaboi, uma mistura de ritmos carnavalescos com o boi-bumbá de Parintins.

Há grandes eventos culturais sediados e realizados na cidade. Entre os de destaque, estão o Mês do Mestiço e do Caboclo, realizado no mês de junho. É de autoria da ONG Nação Mestiça, em parceria com o poder público municipal e estadual. É comemorado desde 2007, baseado no Dia do Caboclo e Dia do Mestiço.[252] O Arraial de Festa Junina da cidade, comemorado em junho na Praia da Ponta Negra, também é uma das comemorações culturais do município.

Desde 2002, Manaus realiza a Feira Internacional da Amazônia, evento que trata sobre problemas ambientais e que conta com a participação do governo federal, governos dos estados da Amazônia e representantes de diversos países.[253] No âmbito cinematográfico, é sediado na cidade o Amazonas Film Festival, realizado sempre nos meses de outubro e novembro.[243]

Os eventos do município que mais se destacam são os musicais, como o Festival Amazonas de Ópera, realizado nos meses de abril e maio;[242] Festival Amazonas de Jazz, realizado em julho;[254] Samba Manaus, realizado no mês de setembro. O Samba Manaus faz da cidade a segunda capital do samba no Brasil[241] e é realizado desde 1999; e o Boi Manaus, realizado desde 1997 em 24 de outubro em comemoração ao aniversário da cidade.[255]

[editar] FutebolNo futebol, os principais clubes de Manaus são o Nacional Futebol Clube, tendo sido fundado no dia 13 de janeiro de 1913.[256] A sua sede por muito tempo ficou estabelecida na Rua Saldanha Marinho, no Centro Histórico de Manaus, porém, décadas depois, houve a definitiva localização na rua São Luís, no bairro Adrianópolis. O Nacional fez a primeira partida Oficial do Primeiro Campeonato Amazonense de Futebol no dia 8 de fevereiro de 1914 contra o Manaós Sporting.[256] Conseguiu entre 1916 e 1920 um inédito pentacampeonato amazonense.[257] Anos mais tarde, o termo "Onde tem taça é do Naça" ganhou mais força com os inúmeros títulos regionais do clube de futebol.[257] O "Naça" , assim como é comumente conhecido pelos amazonenses, tem como símbolo um "Leão azul".[256] É o Clube com maior quantidade de títulos estaduais, tendo conquistado 40 títulos.[257] Grande revelador de talentos, fez surgir uma gama de estrelas do futebol nortista, tais como Marcolino, Gatinho e Paulo Onety, na época do amadorismo da FADA (Federação Amazonense de Desportos atléticos). No final da Década de 1960, especificamente em 1969, o Nacional teve a primazia de fazer uma partida preliminar do jogo entre a Seleção Brasileira (que viria a ser tri-campeã mundial no México em 1970) e a Venezuela, em jogo válido pelas eliminatórias.[257] Nesse jogo amistoso, o Nacional enfrentou o Maringá, onde venceu o time por 1 x 0.[257]

Com a sua tradição de conquistas, na Década de 1970 conseguiu um inédito hexacampeonato (1976-1981). Jogadores como Alfredo Mostarda, Antenor (campeão brasileiro em 1977 com o São Paulo Futebol Clube) também fizeram parte do time. Em 1984 o Nacional fez uma excursão ao Marrocos no Norte da África, onde participou da Copa do Rei Fayhad, sagrando-se campeão. Antes porém, em 1980 foi campeão da Taça do Pacto Amazônico, que reuniu equipes como Fast Clube, Tuna Luso, Milionários (Colômbia), Alianza e Cristal (Peru), dentre outras equipes sulamericanas.[256]

Temos ainda o São Raimundo Esporte Clube, fundado em 18 de novembro de 1918, participante da Série B do Campeonato Brasileiro de 2000 a 2006, quando foi rebaixado.[258] O clube de futebol foi sete vezes campeão amazonense, três vezes campeão da Copa Norte,[259] devido à sua ascensão teve um grande aumento de torcedores, sendo assim o segundo de maior torcida dentre os grandes do Amazonas, a participar de uma Copa Conmebol e tendo assim seu nome lembrado fora do país.[258] O São Raimundo Esporte Clube é o único de Manaus a possuir estádio próprio.[260]

Existem ainda o Atlético Rio Negro Clube, também fundado em 1913, no mês de novembro, que é o segundo maior detentor de títulos estaduais; e o Nacional Fast Club, fundado no início dos anos 1930 a partir de uma dissidência do Nacional Futebol Clube, sendo três vezes campeão da Copa Norte, que já conquistou seis campeonatos amazonenses, além de ter sido Campeão do Norte e vice-campeão do Norte-Nordeste em 1970.[261]

Além do Estádio Ismael Benigno, conhecido como Estádio da Colina, que tem capacidade para 18 mil pessoas,[260] (hoje em precário estado de conservação), está em construção na cidade, a Arena da Amazônia, o maior estádio do Amazonas. O Estádio Vivaldo Lima, que foi inaugurado em 1970 pela Seleção Brasileira e possuía capacidade para 38.000 torcedores, foi demolido em julho de 2010, para a construção da Arena da Amazônia.[262]

No dia 31 de maio de 2009, Manaus foi escolhida como uma das 12 subsedes brasileiras da Copa do Mundo FIFA de 2014 e sediou nos dias 22, 23 e 24 de abril, o 1º Simpósio Internacional de Operações Especiais, que visa preparar o Brasil para a segurança da Copa do Mundo FIFA de 2014.[263]

Manaus é uma das únicas cidades do Brasil a realizar a Copa Indígena, evento esportivo que tem como alvo os Povos Indígenas do Amazonas.[264] A cidade iniciou o evento em 2009, sendo a pioneira no Brasil na socialização indígena.[264] A Copa Indígena consiste na disputa de clubes de futebol formado apenas por etnias indígenas que disputam entre si.

[editar] Feriados locaisAlém dos feriados nacionais, o município reconhece outras três datas anuais como sendo feriado decretado: O dia 5 de setembro, em virtude da comemoração da Elevação do Amazonas à categoria de província; 24 de outubro, por ser a data de aniversário do município;[265] e o dia 8 de dezembro, Dia de Nossa Senhora da Conceição (padroeira do estado do Amazonas)[266]

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[editar] BibliográficasBELTRÃO, L. Jornalismo interpretativo: filosofia e técnica. 2ª ed., Porto Alegre: Sulina, 1980.
MELO, J.M de. Estudos de jornalismo comparado. São Paulo: Pioneira, 1972.
[editar] Ver também A Wikipédia possui o

Portal de Manaus

Amazonas
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Capitais regionais A Aracaju • Campinas • Campo Grande • Cuiabá • Florianópolis • João Pessoa • Maceió • Natal • São Luís • Teresina • Vitória

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Capitais regionais C Araçatuba • Araguaína • Arapiraca • Araraquara • Barreiras • Bauru • Boa Vista • Cachoeiro de Itapemirim • Campos dos Goytacazes • Caruaru • Criciúma • Divinópolis • Dourados • Governador Valadares • Ijuí • Imperatriz • Ipatinga/Coronel Fabriciano/Santana do Paraíso/Timóteo • Juazeiro do Norte/Crato/Barbalha • Macapá • Marabá • Marília • Mossoró • Novo Hamburgo/São Leopoldo • Pelotas/Rio Grande • Petrolina/Juazeiro • Piracicaba • Ponta Grossa • Pouso Alegre • Presidente Prudente • Rio Branco • Santarém • Santos • São José dos Campos • Sobral • Sorocaba • Teófilo Otoni • Uberaba • Varginha • Volta Redonda/Barra Mansa


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Centros sub-regionais A Alfenas • Anápolis • Apucarana • Bacabal • Bagé • Barbacena • Barra do Garças • Barretos • Bento Gonçalves • Botucatu • Cabo Frio • Caçador • Cáceres • Caicó • Cajazeiras • Campo Mourão • Castanhal • Catanduva • Caxias • Colatina • Crateús • Erechim • Floriano • Foz do Iguaçu • Franca • Francisco Beltrão • Garanhuns • Guanambi • Guarabira • Guarapuava • Iguatu • Irecê • Itajaí • Itaperuna • Itumbiara • Jacobina • Jaú • Jequié • Ji-Paraná • Joaçaba • Lages • Lajeado • Lavras • Limeira • Macaé • Manhuaçu • Muriaé • Nova Friburgo • Ourinhos • Paranaguá • Paranavaí • Parnaíba • Passos • Pato Branco • Patos • Patos de Minas • Pau dos Ferros • Paulo Afonso • Picos • Pinheiro • Poços de Caldas • Ponte Nova • Quixadá • Redenção • Rio Claro • Rio do Sul • Rio Verde • Rondonópolis • Santa Cruz do Sul • Santa Inês • Santa Rosa • Santo Ângelo • Santo Antônio de Jesus • São Carlos • São João da Boa Vista • São Mateus • Serra Talhada • Sinop • Sousa • Teixeira de Freitas • Toledo • Tubarão • Ubá • Umuarama • Uruguaiana

Centros sub-regionais B Abaetetuba • Assu • Afogados da Ingazeira • Alagoinhas • Altamira • Andradina • Angra dos Reis • Araranguá • Araras • Araripina • Arcoverde • Ariquemes • Assis • Avaré • Balneário Camboriú • Balsas • Bom Jesus da Lapa • Bragança • Bragança Paulista • Breves • Brumado • Brusque • Cacoal • Cametá • Campo Maior • Capanema • Caratinga • Carazinho • Cataguases • Chapadinha • Cianorte • Concórdia • Conselheiro Lafaiete • Cruz Alta • Cruz das Almas • Cruzeiro do Sul • Currais Novos • Eunápolis • Frederico Westphalen • Guaratinguetá • Gurupi • Itabaiana • Itaberaba • Itaituba • Itajubá • Itapetininga • Itapeva • Itapipoca • Itaporanga • Ituiutaba • Ivaiporã • Janaúba • Linhares • Mafra • Palmares • Paragominas • Parintins • Pedreiras • Presidente Dutra • Registro • Resende • Ribeira do Pombal • Santana do Ipanema • Santo Antônio da Platina • São João del-Rei • São Lourenço • São Miguel do Oeste • São Raimundo Nonato • Senhor do Bonfim • Tefé • Teresópolis • Tucuruí • União da Vitória • Valença • Viçosa • Videira • Vilhena • Vitória de Santo Antão • Xanxerê


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Centros de zona A Acaraú • Açailândia • Adamantina • Além Paraíba • Almeirim • Almenara • Alta Floresta • Amparo • Aquidauana • Aracati • Aracruz • Araçuaí • Arapongas • Araxá • Assis Chateubriand • Barra do Corda • Barreiros • Bebedouro • Belo Jardim • Birigui • Bom Jesus • Caçapava do Sul • Caetité • Caldas Novas • Camacan • Camaquã • Campo Belo • Campos Novos • Canindé • Canoinhas • Capelinha • Carangola • Carpina • Catalão • Catolé do Rocha • Caxambu • Ceres • Cerro Largo • Codó • Colinas do Tocantins • Conceição do Araguaia • Conceição do Coité • Cornélio Procópio • Corumbá • Corrente • Cruzeiro • Curitibanos • Cururupu • Curvelo • Diamantina • Diamantino • Dianópolis • Dois Vizinhos • Dracena • Encantado • Esperantina • Estância • Estrela • Fernandópolis • Formiga • Frutal • Governador Nunes Freire • Goiana • Goiás • Guanhães • Guaporé • Guaraí • Guaxupé • Ibaiti • Ibirubá • Icó • Imbituba • Ipiaú • Iporá • Irati • Itabaiana) • Itabira • Itacoatiara • Itamaraju • Itapetinga • Ituverava • Jacarezinho • Jales • Jandaia do Sul • Januária • Jaru • Jataí • João Câmara • João Monlevade • Juína • Jundiaí • Lagarto • Lagoa Vermelha • Laranjeiras do Sul • Limoeiro • Limoeiro do Norte • Lins • Loanda • Macau • Macaúbas • Mamanguape • Marau • Maravilha • Marechal Cândido Rondon • Medianeira • Mineiros • Mirassol d'Oeste • Mogi Guaçu • Monteiro • Montenegro • Morrinhos • Mundo Novo • Naviraí • Nossa Senhora da Glória • Nova Andradina • Nova Prata • Nova Venécia • Oeiras • Olímpia • Osório • Ouricuri • Palmas • Palmeira das Missões • Palmeira dos Índios • Pará de Minas • Paraíso do Tocantins • Parauapebas • Patrocínio • Penápolis • Penedo • Pesqueira • Pinhalzinho • Pirapora • Pires do Rio • Piripiri • Pombal • Ponta Porã • Porangatu • Porto Nacional • Porto Seguro • Primavera do Leste • Propriá • Quirinópolis • Rolim de Moura • Russas • Salgueiro • Salinas • Santa Fé do Sul • Santa Inês • Santa Maria da Vitória • Santo Antônio de Pádua • Santiago • São Bento do Sul • São Borja • São Félix do Araguaia • São Gabriel • São Jerônimo • São José do Rio Pardo • São Luís de Montes Belos • São Luiz Gonzaga • São Miguel dos Campos • Sarandi • Seabra • Serrinha • Soledade • Sorriso • Surubim • Tabatinga • Taquara • Tatuí • Telêmaco Borba • Tijucas • Timbaúba • Timbó • Tocantinópolis • Torres • Três Corações • Três de Maio • Três Lagoas • Três Passos • Três Rios • Tupã • Unaí • União dos Palmares • Uruaçu • Vacaria • Venâncio Aires • Votuporanga • Xique-Xique

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Grosso • Capinzal • Capitão Poço • Capivari • Caracol • Carauari • Carmo do Paranaíba • Carutapera • Casca • Cassilândia • Castelo • Castelo do Piauí • Cerejeiras • Chapadão do Sul • Chopinzinho • Cícero Dantas • Coelho Neto • Colíder • Colinas • Coluna • Comodoro • Confresa • Congonhas • Constantina • Coronel Vivida • Coxim • Cristal do Sul • Crixás • Cruz • Cruzília • Curimatá • Delmiro Gouveia • Desterro • Dores do Indaiá • Entre Rios de Minas • Esperantinópolis • Espírito Santo do Pinhal • Espumoso • Euclides da Cunha • Eirunepé • Extrema • Fátima • Faxinal • Floresta • Fortaleza dos Nogueiras • Fronteiras • Gandu • Garça • Garibaldi • General Salgado • Getúlio Vargas • Gilbués • Goianésia • Goiatuba • Goioerê • Grajaú • Guaíra • Guajará-Mirim • Guaraciaba do Norte • Guararapes • Horizontina • Ibicaraí • Ibirama • Ibotirama • Ilha Solteira • Indaial • Inhumas • Ipanema • Ipu • Iracema • Itaberaí • Itacarambi • Itamonte • Itaocara • Itapaci • Itapajé • Itapiranga • Itápolis • 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Pedra Azul • Pedro II • Pedro Afonso • Peixoto de Azevedo • Piancó • Pinheiro Machado • Pio XII • Piraju • Piracuruca • Pitanga • Pitangui • Piumhi • Poções • Ponte Serrada • Pontes e Lacerda • Porteirinha • Porto Calvo • Porto União • Posse • Presidente Epitácio • Presidente Getúlio • Presidente Juscelino • Presidente Venceslau • Princesa Isabel • Prudentópolis • Quatis • Quedas do Iguaçu • Rancharia • Resplendor • Riachão do Jacuípe • Rio Bonito • Rio Negro • Rio Pomba • Rio Real • Rodeio Bonito • Roncador • Rubiataba • Salto do Jacuí • Salvador do Sul • Sananduva • Sanclerlândia • Santa Bárbara • Santa Cruz • Santa Cruz da Baixa Verde • Santa Cruz do Rio Pardo • Santa Filomena • Santa Helena • Santa Luzia • Santa Luzia do Paruá • Santa Maria do Suaçuí • Santa Vitória do Palmar • Santana • Santana do Livramento • Santo Antônio • Santo Antônio da Patrulha • Santo Augusto • Santos Dumont • São Bento (Maranhão) • São Bento (Paraíba) • São Benedito • São Domingos • São Francisco • São Gabriel da Palha • São Gotardo • São João Batista • São João do Ivaí • São João do Piauí • São João dos Patos • São João Nepomuceno • São Joaquim da Barra • São José do Cedro • São José do Egito • São João do Rio do Peixe • São João Evangelista • São José do Cedro • São Lourenço do Oeste • São Mateus do Sul • São Miguel • São Miguel do Araguaia • São Miguel do Tapuio • São Paulo do Potengi • São Sebastião • São Sebastião do Caí • São Valentim • São Vicente Férrer • Sapé • Seara • Sena Madureira • Senador Pompeu • Serafina Corrêa • Serra Dourada • Serro • Simões • Simplício Mendes • Sinimbu • Siqueira Campos • Sobradinho • Sombrio • Sumé • Tabira • Taguatinga • Taió • Taiobeiras • Tangará • Tapejara • Tapes • Taquaritinga • Tarauacá • Tauá • Tenente Portela • Terra Nova do Norte • Teutônia • Tietê • Tramandaí • Três Pontas • Tucumã • Tucunduva • Turmalina • Tutóia • Uiraúna • Umarizal • União • Uruçuí • Valença • Valença do Piauí • Valente • Várzea da Palma • Vazante • Venda Nova do Imigrante • Veranópolis • Viana • Vigia • Vila Rica • Virginópolis • Visconde do Rio Branco • Vitorino Freire • Xaxim • Xinguara • Wenceslau Braz • Zé Doca


Referências: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Regiões de Influência das Cidades 2007 (10 de outubro de 2008) e Configuração da Rede Urbana do Brasil (junho de 2001)
[Expandir]v • e Cidade de Manaus
[Expandir]v • e● Complexos esportivos ●
Estádio Vivaldo Lima · Estádio da Colina · Arena Amadeu Teixeira · Vila Olímpica de Manaus

[Expandir]v • e● Edifícios e monumentos ●
Teatro Amazonas · Palácio da Justiça · Praça da Matriz · · Instituto de Educação do Amazonas · · Porto de Manaus · Alfândega de Manaus · Aeroporto Internacional Eduardo Gomes

[Expandir]v • e● Eventos ●
Amazonas Film Festival · Carnaval de Manaus · Boi Manaus · Manaus Summer Fest · Manaus Folia · Samba Manaus

[Expandir]v • e● Logradouros ●
Eduardo Ribeiro · Constantino Nery · Djalma Batista · Grande Circular · André Araújo · Tefé · Brasil · Noel Nuteles · General Rodrigo Otávio · Efigênio Sales · Silves · do Turismo · Borba · Professor Nilton Lins · Ramos D · Max Teixeira · Itaúba · Torres · Torquato Tapajós · Mário Ypiranga Monteiro (antiga Recife) · Sivam · 7 de Setembro · Jornalista Umberto Calderaro Filho (antiga Paraíba) · do Comércio · 10 de Julho · 24 de Maio · Penetração III · Barroso · Leonardo Malcher · Estanave · Cosme Ferreira · Quintino Bocaiúva · Camapuã · Darcy Vargas · Tancredo Neves

[Expandir]v • e● Museus ●
Museu do Homem do Norte · Museu de Numismática do Amazonas · Museu de Ciências Naturais da Amazônia · Museu do Índio · Museu Tiradentes · Museu do Porto · Museu Amazônico da Universidade Federal do Amazonas

[Expandir]v • e● Parques ●
Parque do Mindu · Parque dos Bilhares · Parque Lagoa do Japiim · Jardim Botânico Adolpho Ducke · Parque Estadual Sumaúma · Ponta Negra

[Expandir]v • e● Praias ●
Praia da Lua · Praia da Ponta Negra · Praia do Tupé · Praia Dourada

[Expandir]v • e● Teatros ●
Teatro Amazonas · Teatro Guarany · Teatro Américo Alvarez · Teatro Chaminé · Teatro da Instalação · Teatro Jorge Bonates · Teatro Luiz Cabral · Casa Ivete Ibiapina

[Expandir]v • e● Bibliotecas ●
Biblioteca Artur Reis · Biblioteca Bernardo Cabral · Biblioteca Braile · Biblioteca Pública do Amazonas · Biblioteca Genesino Braga · Teatro Luiz Cabral · Casa Ivete Ibiapina

[Expandir]v • eRegião Metropolitana de Manaus
Careiro da Várzea • Iranduba • Itacoatiara • Manacapuru • Manaus • Novo Airão • Presidente Figueiredo • Rio Preto da Eva
Amazonas, Brasil
[Expandir]v • e Mesorregião do Centro Amazonense
Microrregiões Coari * Itacoatiara * Manaus * Parintins * Rio Preto da Eva * Tefé
Municípios por microrregião
Coari Anamã * Anori * Beruri * Caapiranga * Coari * Codajás
Itacoatiara Itacoatiara * Itapiranga * Nova Olinda do Norte * Silves * Urucurituba
Manaus Autazes * Careiro * Careiro da Várzea * Iranduba * Manacapuru * Manaquiri * Manaus
Parintins Barreirinha * Boa Vista do Ramos * Maués * Nhamundá * Parintins * São Sebastião do Uatumã * Urucará
Rio Preto da Eva Presidente Figueiredo * Rio Preto da Eva
Tefé Alvarães * Tefé * Uarini
Norte, Brasil
[Expandir]v • e Amazonas
Portal — Geografia, Política, Cultura, Esportes
Capital Manaus
Mesorregiões Centro Amazonense • Norte Amazonense • Sudoeste Amazonense • Sul Amazonense
Microrregiões Alto Solimões • Boca do Acre • Coari • Itacoatiara • Japura • Juruá • Madeira • Manaus • Parintins • Purus • Rio Negro • Rio Preto da Eva • Tefé
Regiões Metropolitanas
e RIDEs Manaus
Mais de 85.000
habitantes Manaus • Parintins• Itacoatiara• Manacapuru
Mais de 50.000
habitantes Coari • Tefé • Tabatinga • Maués
Mais de 40.000
habitantes Manicoré • Humaitá • Iranduba
Mais de 30.000
habitantes Lábrea • São Gabriel da Cachoeira • Borba • Benjamin Constant • Careiro • Autazes • São Paulo de Olivença • Nova Olinda do Norte • Eirunepé
Norte, Brasil
[Expandir]v • eAM - Manaus - Bairros
Adrianópolis • Aleixo • Alvorada • Armando Mendes • Bairro da Paz • Betânia • Cachoeirinha • Centro • Chapada • Cidade de Deus • Cidade Nova • Colônia Antônio Aleixo • Colônia Oliveira Machado • Colônia Santo Antônio • Colônia Terra Nova • Compensa • Coroado • Crespo • Distrito Industrial I • Distrito Industrial II • Dom Pedro • Educandos • Flores • Gilberto Mestrinho • Glória • Japiim • Jorge Teixeira • Lago Azul • Lírio do Vale • Mauazinho • Monte das Oliveiras • Morro da Liberdade • Nossa Senhora das Graças • Nossa Senhora de Aparecida • Nova Cidade • Nova Esperança • Novo Aleixo • Novo Israel • Parque 10 de Novembro • Petrópolis • Planalto • Ponta Negra • Praça 14 de Janeiro • Presidente Vargas • Puraquequara • Raiz • Redenção • Santa Etelvina • Santa Luzia • Santo Agostinho • Santo Antônio • São Francisco • São Geraldo • São Jorge • São José Operário • São Lázaro • São Raimundo • Tancredo Neves • Tarumã • Tarumã-Açu • Vila Buriti • Vila da Prata • Zumbi dos Palmares
[Expandir]v • eCidades históricas do Brasil Colônia
Alagoas Marechal Deodoro • Penedo • Porto Calvo • Porto de Pedras • Santa Luzia do Norte
Amapá Macapá
Amazonas Manaus
Bahia Andaraí • Bom Jesus da Lapa • Cachoeira • Ilhéus • Itaparica • Jacobina • Jaguaripe • Maragogipe • Monte Santo • Nazaré • Porto Seguro (Arraial da Ajuda) • Rio de Contas • Santa Cruz Cabrália • Salvador • Santo Amaro • Vera Cruz
Ceará Acaraú • Aracati • Fortaleza • Icó • Russas • Sobral • Viçosa do Ceará
Espírito Santo Vila Velha • Vitória
Goiás Corumbá de Goiás • Cavalcante • Crixás • Goiás • Jaraguá • Luziânia • Pilar de Goiás • Pirenópolis • Niquelândia (Tupiraçaba) • Santa Cruz de Goiás
Maranhão Alcântara • São Luís
Mato Grosso Acorizal • Barão de Melgaço • Cáceres • Cuiabá • Diamantino • Poconé • Vila Bela da Santíssima Trindade
Mato Grosso do Sul Corumbá
Minas Gerais Barão de Cocais • Belo Vale • Caeté • Catas Altas • Congonhas • Coronel Xavier Chaves • Diamantina • Itabirito • Mariana • Ouro Preto • Piranga • Pitangui • Prados • Resende Costa • Sabará • Sacramento (Desemboque) • Santa Bárbara • São Gonçalo do Rio Preto • São João del-Rei • Serro (Milho Verde) • Tiradentes • Santa Luzia
Pará Belém • Santarém
Paraíba Areia • João Pessoa • Santa Rita
Paraná Lapa • Paranaguá
Pernambuco Cabo de Santo Agostinho • Caruaru • Fernando de Noronha • Goiana • Igarassu • Ilha de Itamaracá • Jaboatão dos Guararapes • Olinda • Recife • São Lourenço da Mata • Vitória de Santo Antão • Petrolina • Pesqueira
Piauí Campo Maior • Oeiras • Piracuruca • Parnaíba
Rio de Janeiro Angra dos Reis • Cabo Frio • Campos dos Goytacazes • Cantagalo • Paraty • Petrópolis • Resende • Rio de Janeiro • São João Marcos • Valença • Vassouras
Rio Grande do Norte Natal
Rio Grande do Sul São Miguel das Missões • São Borja • Pelotas • Rio Grande
Rondônia Costa Marques
Santa Catarina Florianópolis • Laguna • São Francisco do Sul
São Paulo Jacareí • Santana de Parnaíba • São Luiz do Paraitinga • São Vicente • Taubaté
Sergipe São Cristovão • Laranjeiras
Tocantins Almas • Arraias • Chapada da Natividade • Conceição do Tocantins • Dianópolis • Monte do Carmo • Natividade • Paranã • Pontal • Porto Nacional
[Expandir]v • e50 cidades mais populosas da América
Mais de 5 milhões de habitantes São Paulo • Cidade do México • Nova Iorque • Lima • Bogotá • Rio de Janeiro • Santiago
Entre 2 e 5 milhões de habitantes Caracas • Los Angeles • Maracaibo • Medellín • Guaiaquil • Chicago • Buenos Aires • Cáli • Salvador • Brasília • Toronto • Fortaleza • Havana • Belo Horizonte • Santo Domingo • Houston
Entre 1 e 2 milhões de habitantes Manaus • Santa Cruz de la Sierra • Curitiba • Ecatepec de Morelos • Quito • Montreal • Recife • Filadélfia • Guadalajara • Maracaibo • Phoenix • Puebla • Porto Alegre • Belém • Montevidéu • Córdova • San Antonio • Ciudad Juárez • San Diego • Goiânia • Tijuana • Valência • Barquisimeto • Manágua • Santiago de los Caballeros • Rosário • Campinas • Guarulhos • São Luis



Portal de Manaus Portal do Amazonas Portal do Brasil

Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Manaus"

Um comentário:

  1. A meGaLOBO RACISMO? A violência do preconceito racial no Brasil personagem (Uma negra degradada pedinte com imagem horrenda destorcida e bosalizada é a Adelaide do Programa Zorra Total, Rede Globo do ator Rodrigo Sant’Anna? Ele para a Globo e aos judeus é engraçado, mas é desgraça para nós negros afros indígenas descendentes, se nossas crianças não tivessem sendo chamadas de Adelaidinha ou filha, neta e sobrinha da ADELAIDE no pior dos sentidos, é BULLIYING infeliz e cruel criado nos laboratórios racistas do PROJAC (abrev. de Projeto Jacarepaguá, como é conhecida a Central Globo de Produção) é o centro de produção da Rede Globo que é dominado pelos judeus Arnaldo Jabor, Luciano Huck,Tiago Leifert, Pedro Bial, William Waack, William Bonner, Mônica Waldvogel, Sandra Annenberg Wolf Maya, Daniel Filho e o poderoso Ali Kamel diretor chefe responsável e autor do livro Best seller o manual segregador (A Bíblia do racismo,que ironicamente tem por titulo NÃO SOMOS RACISTA baseado e num monte de inverdades e teses racistas contra os negros afro-decendentes brasileiros) E por Maurício Sherman Nisenbaum(que Grande Otelo, Jamelão e Luis Carlos da Vila chamavam o de racista porque este e o Judeu racista Adolfo Block dono Manchete discriminavam os negros)responsável dirige o humorístico Zorra Total Foi o responsável pela criação do programa e dos programas infantis apresentados por Xuxa e Angélica, apresentadoras descobertas e lançadas por ele no seu pré-conceitos de padrão de beleza e qualidade da Manchete TV dominada por judeus,este BULLIYING NEGLIGENTE PERVERSO que nem ADOLF HITLER fez aos judeus mas os judeusionistas da TV GLOBO faz para a população negra afro-descendente brasileira isto ocorre em todo lugar do Brasil para nós não tem graça, esta desgraça de Humor,que humilha crianças é desumano para qualquer sexo, cor, raça, religião, nacionalidade etc.o pior de tudo esta degradação racista constrangedora cruel é patrocinada e apoiada por o Sr Ali KAMEL (marido da judia Patrícia Kogut jornalista do GLOBO que liderou dezenas de judeus artistas intelectuais e empresários dos 113 nomes(Contra as contra raciais) com o Senador DemóstenesTorres que foi cassado por corrupção) TV Globo esta mesma que fez anuncio constante do programa (27ª C.E. arrecada mais de R$ 10,milhões reais de CENTARROS para esmola da farsa e iludir enganando escondendo a divida ao BNDES de mais de 3 bilhões dollares dinheiro publico do Brasil ) que tem com o título ‘A Esperança é o que nos Move’, o show do “Criança Esperança” de 2012 celebrará a formação da identidade brasileira a partir da mistura de diferentes etnias) e comete o Genocídio racista imoral contra a maior parte do povo brasileiro é lamentável que os judeus se divirtam com humor e debochem do verdadeiro holocausto afro-indigena brasileiro é lamentavel que o Judeu Sergio Groisman em seu Programa Altas Horas e assim no Programa Encontro com a judia Fátima Bernardes riem e se divertem. (A atriz judia Samantha Schmütz em papel de criança no apoteótico deste estereótipo desleal e cruel se amedronta diante aquela mulher extremem ente feia) para nós negros afros brasileiros a Rede GLOBO promove incentivo preconceito raciais que humilha e choca o povo brasileiro.Taryk Al Jamahiriya. Afro-indigena brasileira da Organização Negra Nacional Quilombo - ONNQ 20/11/1970 – REQBRA Revolução Quilombolivariana do Brasil quilombonnq@bol.com.br

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