Família de pai e filho assasinados brutalmente em Autazes denuncia foragido à polícia de Manaus
João Benedito da Silva Pinheiro, 55, e o filho, um adolescente de 15 anos, foram assassinados a golpes de terçado com requintes de crueldade, no último domingo, 6 de maio
Uma semana após o assassinato brutal de pai e filho em uma fazenda na zona rural de Autazes, município do interior do Amazonas, a família das vítimas veio até Manaus para denunciar à Delegacia Especializada em Homicídios e Seqüestros (DEHS) que um dos suspeitos, identificado apenas como “Moisés”, continua foragido e pode estar à solta, na capital.
É o que conta a sobrinha de uma das vítimas, Francilene Pinheiro, que reclama da ineficácia das investigações que acontecem em Autazes. Ela é sobrinha de João Benedito da Silva Pinheiro, 55, assassinado a golpes de terçado, e ajudou a criar o filho de Benedito, de apenas 15 anos, que também foi assassinado com os mesmos requintes de crueldade, no último domingo, 6 de maio.
De acordo com ela, o crime aconteceu por volta de 19h na fazenda do Ananazinho, onde Benedito era coordenador e o único morador, ao lado do filho. “Moisés” e um outro suspeito, identificado como “Pézão” – que já está preso, em Autazes – entraram na fazenda em busca de gasolina para comprar.
“Quando eles chegaram, o meu tio estava tomando banho. Ele saiu para falar com os dois, que queriam comprar gasolina. Mas como a gasolina é de uso da fazenda, meu tio disse que não podia vender. Quando virou as costas, foi atacado com golpes de terçado na garganta”, relatou.
Benedito levou outros sete golpes de terçado no peito e nas costas e acabou morrendo no local. A morte dele foi testemunhada pelo filho de Benedito, que tentou ajudar o pai e acabou sendo atacado, também.
“Depois do impulso de tentar ajudar o pai, ele fugiu correndo, mas já estava ferido. Ele correu uma longa distância, mas foi alcançado e seu corpo foi encontrado às margens do rio”, lembrou.
“Pezão” e “Moisés” fugiram levando dinheiro e documentos da fazenda, que fica a cerca de três horas e meia da sede de Autazes.
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