O grupo que comanda a prefeitura já havia tentado de tudo para reverter o quadro. Acusaram a pré-candidata de "enriquecimento ilícito", julgaram "imorais" alguns de seus empreendimentos e apelaram até para a sua vida pessoal, mas de nada adiantou. Pelo visto, o cabeça do grupo, Magno Bacelar, parece ter mudado de estratégia. Como não conseguiu atingir Belezinha, ele se voltou novamente contra o principal apoiador da pré-candidata, o ex-prefeito Isaías Fortes. E como aquela história dos "9 meses de atraso" não se mostrou eficaz nas eleições 2008, resolveu acusá-lo, agora, de pistolagem.
Primeiro, o suplente mandou um de seus blogueiros aquinhoados adiantar o assunto na cidade para - depois - destilar o seu veneno na Assembleia Legislativa. Confiram a matéria do blog do Luís Cardoso:
"Foi ele mesmo quem disse na cidade que contratou dois policiais militares por R$ 50 mil para executar o pistoleiro que matou o irmão dele", disse Bacelar se referindo a Isaias Forte.
Magno Bacelar foi mais adiante e afirmou que um filho de Forte brigou com uma pessoa numa cidade próxima de Chapadinha e dias depois o homem apareceu morto. "Não podemos deixar que o Maranhão volte ao tempo de que tudo se resolvia na bala, tirando a vida das pessoas", cobrou.
O deputado disse que teme por sua vida por ter ouvido de pessoas que o ex-prefeito teria dito que ele seria a próxima vítima, principalmente se ganhar a eleição novamente em Chapadinha.
Bacelar cobrou a elucidação da morte do jornalista Décio Sá e alertou para que o caso não fique impune. “Do contrário, o próximo pode ser um de nós”, disse.
O presidente da Assembléia Legislativa, Arnaldo Melo, informou que a Casa colocará segurança pessoal para o parlamentar e que solicitará da Secretaria de Segurança Pública que apure o caso.
Fonte: Luís Cardoso
OBS: Qualquer suspeita de o suplente estar tentando se aproveitar da comoção causada pelo assassinato do jornalista Décio Sá não é mera conjectura...
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