Fiscais do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) constataram a matança de jacarés para servirem de isca durante pesca da piracatinga
- Durante onze dias, entre 9 e 20 de março, fiscais do Ipaam realizaram a operação que descobriu a matançaFOTO: Divulgação/Ipaam
- Jacarés são mortos e a carne serviria de isca para a pesca da piracatinga, a douradinhaFOTO: Divulgação/Ipaam
Durante onze dias, entre 9 e 20 de março, fiscais do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) realizaram a Operação Tambaqui nas Reservas de Desenvolvimento Sustentáveis (RDS) Amanã e Mamirauá. Dentre os ilícitos ambientais encontrados, os fiscais constataram a matança de jacarés para servirem de isca para a pesca da piracatinga, peixe vendido no mercado como douradinha.
A equipe de fiscalização realizou 135 abordagens em flutuantes, embarcações de recreio e de pesca, canoas rabetas, frigoríficos e balsas que resultaram na apreensão de 990 quilos de pescado das espécies tambaqui, pirarucu, surubim e piracatinga.
Considerado “muito grave” pelos fiscais do IPAAM foi a apreensão de 481 quilos de carne de jacaré e mais 12 exemplares de jacarés inteiros, alguns deles maiores de 4 metros, que seriam utilizados como isca para a pesca da piracatinga, em substituição aos botos já utilizados criminosamente nesse sentido.
A Operação Tambaqui também apreendeu 4 tracajás vivos, 5 macacos guaribas e 2 macacos prego, todos mortos, 40 quilos de carne de veado, 390 quilos de sal utilizado na salga do pirarucu e do jacaré, além de armas e munições.
Os fiscais lavraram 6 autos de infração equivalentes a R$45.181,00 em multas, 29 termos de apreensão e/ou depósito, 14 termos de doação e/ou soltura e 2 notificações.
Todo o pescado apreendido foi doado às comunidades ribeirinhas da RDS Mamirauá e para a Secretaria Municipal de Assistência Social de Jutaí. Os macacos guariba e prego abatidos foram doados para pesquisas do Grupo de Ecologia de Vertebrados Terrestres do Instituto Mamirauá.
Considerado “muito grave” pelos fiscais do IPAAM foi a apreensão de 481 quilos de carne de jacaré e mais 12 exemplares de jacarés inteiros, alguns deles maiores de 4 metros, que seriam utilizados como isca para a pesca da piracatinga, em substituição aos botos já utilizados criminosamente nesse sentido.
A Operação Tambaqui também apreendeu 4 tracajás vivos, 5 macacos guaribas e 2 macacos prego, todos mortos, 40 quilos de carne de veado, 390 quilos de sal utilizado na salga do pirarucu e do jacaré, além de armas e munições.
Os fiscais lavraram 6 autos de infração equivalentes a R$45.181,00 em multas, 29 termos de apreensão e/ou depósito, 14 termos de doação e/ou soltura e 2 notificações.
Todo o pescado apreendido foi doado às comunidades ribeirinhas da RDS Mamirauá e para a Secretaria Municipal de Assistência Social de Jutaí. Os macacos guariba e prego abatidos foram doados para pesquisas do Grupo de Ecologia de Vertebrados Terrestres do Instituto Mamirauá.
A ação teve a parceria das Forças Especiais - Canil, Cavalaria e Choque - da Polícia Militar do Amazonas, agentes do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) e agentes ambientais voluntários, a Operação Tambaqui percorreu o Rio Solimões nos trechos limítrofes à RDS Mamirauá e RDS Amaná, tendo passado pelos territórios dos municípios de Alvarães, Uarini, Jutaí e Tonantins e pela orla dos municípios de Juruá e Fonte Boa, com incursão pelo Auati-Paraná que liga os Rios Solimões e Juruá totalizando aproximadamente 900 quilômetros percorridos.
Durante as abordagens de fiscalização, também foram realizados trabalhos de educação ambiental, sendo entregue material da campanha Pescador Fique Legal. Segundo os fiscais do IPAAM, eles aproveitaram para orientar sobre o fim do Defeso das espécies Matrinxã, Pirapitinga, Sardinha, Pacu, Aruanã e Mapará desde 15 de março, e do fim do Defeso do Tambaqui a partir do próximo dia 1 de abril.
A orientação dos fiscais chamou a atenção para o tamanho mínimo de captura dessas espécies, com o fim do defeso. “É preciso observar os tamanhos mínimos de captura estabelecidos pela legislação”, explicou um dos fiscais.
No período de 18 a 27 de janeiro, por meio da Operação "Macaco D’água 4", o IPAAM e parceiros já haviam apreendido 1.838 quilos de pescado ilegal no percurso do Rio Solimões até a orla do município de Fonte Boa.
A orientação dos fiscais chamou a atenção para o tamanho mínimo de captura dessas espécies, com o fim do defeso. “É preciso observar os tamanhos mínimos de captura estabelecidos pela legislação”, explicou um dos fiscais.
No período de 18 a 27 de janeiro, por meio da Operação "Macaco D’água 4", o IPAAM e parceiros já haviam apreendido 1.838 quilos de pescado ilegal no percurso do Rio Solimões até a orla do município de Fonte Boa.
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