quinta-feira, 3 de maio de 2012

Rio Negro, em Manaus, está a 44 centímetros da cheia histórica, registrada em 2009

Se for mantido esse ritmo de ‘subida’, o rio Negro deve superar a cheia histórica de 2009 no dia 18 de maio deste ano


A cheia do rio Negro, em Manaus (AM), já atinge diversos bairros
A cheia do rio Negro, em Manaus (AM), já atinge diversos bairros (Divulgação)
O rio Negro, em Manaus, está a 44 centímetros de atingir a marca recorde de 2009, que foi de 29,77 metros, segundo informou o engenheiro do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) Valderino Pereira, responsável pela medição da cota do rio Negro.
De acordo com ele, o nível do rio subiu três centímetros entre a medição de quarta-feira ea manhã desta quinta, alcançando a cota de 29,33 metros.  Se for mantido esse ritmo de ‘subida’, o rio Negro deve superar a cheia histórica de 2009 no dia 18 de maio deste ano.
De acordo com o chefe de operações da Defesa Civil municipal, Cláudio Belém, os  bairros das Zonas Oeste e Sul de Manaus são os mais afetados pela cheia do rio Negro, este ano.
Em situação de emergência desde o dia 27 de abril, dez bairros das zonas Oeste e Sul e um bairro da Zona Leste (rural) já começam a receber as ações do Plano Emergencial de Resposta a Desastres, elaborado pela Subsecretaria Municipal de Defesa Civil.
“Estamos atuando em vários bairros, mas Glória, Presidente Vargas, São Raimundo e São Jorge são os mais prejudicados”, relatou Belém.
Em situação de emergência, decretada no dia 27 deste mês, o município de Manaus vem sendo alvo do Plano Emergencial de Resposta aos Desastres, elaborado pela Subsecretaria Municipal de Defesa Civil.
O plano prevê ações como construção de pontes de madeira, distribuição de medicamentos e cartilhas sobre medidas básicas de saúde, além da concessão do “Cartão Enchente”, no valor estimado de R$ 400.
Até o momento, onze bairros, incluindo o centro, estão em estado de alerta. Até agora, 16.325 moradores tiveram suas casas atingidas pela cheia. No período de 21 de março até 2 de maio, foram construídas 2.649 metros de pontes e entre os bairros que poderão ter maior espaço invadido pela água.
De acordo com a Defesa Civil, mais de 4,3 mil pessoas foram afetadas com a alagação de 720 casas na Glória. No bairro Presidente Vargas, que em abril foi parcialmente atingido por um incêndio que destruiu 60 casas, a cheia também deixa estragos: são 3,5 mil pessoas desabrigadas e 595 casas alagadas.
Os outros bairros mais afetados são São Raimundo, São Geraldo, São Jorge, Aparecida, Educandos, Betânia, Raiz, Morro da Liberdade e Puraquequara, na zona rural.

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