A Arena Amazônia terá capacidade para 44 mil torcedores nas quatro partidas que sediará na Copa de 2014. Com entrega estimada para junho de 2013, o estádio alcançou 40% de execução em abril, segundo dados do “3º Balanço da Copa”. O projeto da arena está orçado em R$ 532,2 milhões e terá R$ 400 milhões de financiamento federal.
A divulgação do calendário de jogos previstos para a Copa do Mundo da FIFA 2014 reservou para a única sede brasileira na Região Norte confrontos previstos para a fase de grupos do Mundial. Os duelos serão válidos pelos grupos A, D, E e G. A primeira partida será no terceiro dia de competição, 14 de junho, um sábado, e vai reunir duas seleções do Grupo D. As outras datas com confrontos confirmados são 18 de junho, 22 de junho e 25 de junho. Nesta última data, a seleção cabeça de chave do grupo E, normalmente uma das grandes equipes do torneio, estará em campo.
A construtora responsável pela arena formou uma fábrica de pré-moldados no próprio canteiro de obras, reduzindo os custos de produção e operação. As sobras e resíduos da demolição do Vivaldão, estádio que ficava no mesmo terreno, foram reutilizadas: o concreto britado e o aço, vendido. As cadeiras e a cobertura metálica foram doadas ao governo para serem usados em outros equipamentos públicos. Ações como essas deram a certificação Lin’s Construction ao empreendimento.
Situado entre o aeroporto internacional e o centro histórico da capital amazonense, o estádio contará com cobertura fixa para as arquibancadas, restaurante, estacionamento subterrâneo, acessos para portadores de necessidades especiais e sistemas de reaproveitamento de água da chuva e de ventilação natural para redução do consumo de energia. Depois da Copa, o conjunto deverá ser explorado pela iniciativa privada, como arena multiuso. Outras ações que integram a construção são a prospecção e resgate de materiais arqueológicos, a reutilização das sobras do concreto feito no local para produzir meio-fio e pavimentos e a prevenção e controle de processos erosivos e monitoramento mensal de emissão de ruídos.
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A arena fica no centro, o que irá diminuir a demanda por mobilidade urbana. Outra vantagem é a membrana em politetrafluoretileno (PTFE), material com maior durabilidade, luminosidade e conforto térmico.
O Vivaldão foi inaugurado em abril de 1970 com um jogo entre as seleções do Brasil e do Amazonas. Tinha capacidade para 43 mil pessoas e, posteriormente, passou a fazer parte de um complexo poliesportivo, completado por uma vila olímpica e um ginásio de esportes. Ao longo dos anos, até 1995, recebeu diversas melhorias, como placar eletrônico, iluminação e reforma do gramado.
Monitoramento/ME
INFRAESTRUTURA
Manaus contará com investimentos de R$ 2,86 bilhões, dos quais R$ 1,2 bilhão de financiamento federal e R$ 483,5 milhões de recursos federais diretos. A contrapartida local soma R$ 1,177 bilhão. Serão, ao todo, cinco intervenções em infraestrutura, previstas na Matriz de Responsabilidades. Duas obras de mobilidade urbana vão melhorar a infraestrutura de transportes: um Bus Rapid Transit (BRT) e um monotrilho, com investimento total de R$ 1,845 bilhão, com R$ 800 milhões de financiamento federal.
O Porto de Manaus também receberá obras. Em fase de elaboração, o projeto de reforma do terminal de passageiros, com previsão de entrega para março de 2014, e investimento estimado de R$ 89,4 milhões, engloba a adaptação dos Armazéns 3 e 4 para o terminal marítimo de passageiros, adaptação do Armazém 0 para bagagens, aumento de cais e defesas, urbanização de pátio para estacionamento e passarela coberta para pedestres.DA BORRACHA À TECNOLOGIA
Portão de entrada para a maior floresta tropical do planeta, Manaus, capital do Estado do Amazonas, é banhada pelo Rio Negro e guarda um extraordinário estoque de recursos naturais, representado por 20% da reserva de água doce do mundo, um banco genético de inestimável valor e grandes jazidas de minérios, gás e petróleo.
A cidade, que já sobreviveu da riqueza da borracha, conserva 22% da sua área verde natural – o que lhe confere, somado à riqueza de seus recursos culturais e históricos - grande potencial turístico.
Atualmente, sua principal força econômica está no Pólo Industrial de Manaus, com empresas de tecnologia, em grande parte responsável pelo fato de a cidade deter o sexto maior Produto Interno Bruto (PIB) do país. A criação desse pólo tecnológico pelo governo brasileiro estimulou a vinda de asiáticos para a capital, especialmente de japoneses. Manaus concentra uma das maiores comunidades japonesas do país.
À pujança do setor industrial soma-se o imenso potencial turístico da região, que faz de Manaus um destino valorizado em todo o mundo. Atualmente, conta uma rede hoteleira adequada, com mais de 15 mil leitos.
É, ao mesmo tempo, a metrópole da Amazônia, em constante crescimento, e a terra de tradições como o Festival de Parintins e o boi-bumbá. Em virtude de sua localização - no centro da maior floresta tropical do mundo - Manaus abriga praticamente 50% da população do Amazonas.
RAIO-X
Área: 11.401,058 km²
População: 1.8 milhão hab.
PIB: R$ 27.214.213 mil
Fuso horário: GMT -4 horas
GALERIAS DE IMAGENS
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ARENA
MOBILIDADE URBANA
PORTO
SEGURANÇA
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