Centro da capital amazonense. A subida das águas do rio Negro, em ocasião da maior enchente já registrada, inundou as galerias, inviabilizando a liberação do tráfego de veículos na região. O pior ainda está por vir, de acordo com o presidente do Implurb: em menos de uma década, o Centro de Manaus terá de ser vedado ao tráfego de veículos.
A previsão do presidente do Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb), Manoel Ribeiro, vem do número de veículos que Manaus recebe a cada mês – segundo ele, são mais de quatro mil -, dos 558 mil registrados desde 2008.
A previsão de fechamento do Centro seguiria, de acordo com o Implurb, uma tendência de outras grandes metrópoles em todo o mundo. Estas cidades – como Miami, Buenos Aires e Madri – trabalharam o local dessa forma, devido ao intenso tráfego nas capitais. “E, mesmo assim, a discussão sobre a suspensão do fluxo de veículos de grande, médio e pequeno portes no local é rechaçada. Somos mais de dois milhões de habitantes e daqui a cinco ou dez anos, os problemas no Centro tendem a ser muito maiores. Se pudemos minimizá-los agora, por quê não fazê-lo?”, questionou Ribeiro, ao falar sobre o pedido dos comerciários para a reabertura do Terminal.
O fim do Terminal da Matriz foi decretado em 20 de junho, após técnicos do Implurb constatarem fissuras no piso e pequenos afundamentos na via. Os problemas foram causados pela enchente do rio Negro, que afetou as galerias construídas no subsolo há décadas. Pelo local, passavam ônibus de 129 linhas diferentes, das diversas zonas da capital. Todas as linhas terão o itinerário alterado e devem começar a trafegar por ruas adjacentes ao terminal. Será permitido apenas o trânsito de veículos leves.
O tráfego na área do Terminal foi totalmente interditado a partir do dia 02 de junho. O motivo é o risco à circulação de ônibus, pedestres e usuários do sistema, que enfrentam na área os transtornos causados pela enchente do rio Negro. Esta foi a 12ª alteração no trânsito da capital devido à subida das águas. “O movimento caiu drasticamente depois do fechamento e da mudança do Terminal. É difícil para trabalhar, pois a ansiedade só aumenta. Precisamos de rapidez e de uma solução”, assinalou o empresário Walid Saleh.
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Manoel Ribeiro reclamou novamente da morosidade na emissão de pareceres de órgãos técnicos federais, que requerem prazos longos, de 05 dias para protocolar até outros 45 dias para dar anuência. “Precisamos trabalhar em caráter emergencial e infelizmente não estamos conseguindo”, lamentou.
A solução proposta pela prefeitura de Manaus para a área fechada no Centro – entre a rua Tamandaré até a Avenida 7 de setembro (por acesso à Rua Floriano Peixoto) e parte da Avenida Eduardo Ribeiro – é a revitalização completa do local. Entretanto, comerciários querem a volta do terminal de passageiros, por se sentirem prejudicados com a mudança do itinerário do transporte coletivo e dos micro-ônibus
MANAUS – Fissuras e buracos de até 30 centímetros. Esta é a situação da área central do Terminal da Matriz, localizada no A previsão do presidente do Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb), Manoel Ribeiro, vem do número de veículos que Manaus recebe a cada mês – segundo ele, são mais de quatro mil -, dos 558 mil registrados desde 2008.
A previsão de fechamento do Centro seguiria, de acordo com o Implurb, uma tendência de outras grandes metrópoles em todo o mundo. Estas cidades – como Miami, Buenos Aires e Madri – trabalharam o local dessa forma, devido ao intenso tráfego nas capitais. “E, mesmo assim, a discussão sobre a suspensão do fluxo de veículos de grande, médio e pequeno portes no local é rechaçada. Somos mais de dois milhões de habitantes e daqui a cinco ou dez anos, os problemas no Centro tendem a ser muito maiores. Se pudemos minimizá-los agora, por quê não fazê-lo?”, questionou Ribeiro, ao falar sobre o pedido dos comerciários para a reabertura do Terminal.
O fim do Terminal da Matriz foi decretado em 20 de junho, após técnicos do Implurb constatarem fissuras no piso e pequenos afundamentos na via. Os problemas foram causados pela enchente do rio Negro, que afetou as galerias construídas no subsolo há décadas. Pelo local, passavam ônibus de 129 linhas diferentes, das diversas zonas da capital. Todas as linhas terão o itinerário alterado e devem começar a trafegar por ruas adjacentes ao terminal. Será permitido apenas o trânsito de veículos leves.
O tráfego na área do Terminal foi totalmente interditado a partir do dia 02 de junho. O motivo é o risco à circulação de ônibus, pedestres e usuários do sistema, que enfrentam na área os transtornos causados pela enchente do rio Negro. Esta foi a 12ª alteração no trânsito da capital devido à subida das águas. “O movimento caiu drasticamente depois do fechamento e da mudança do Terminal. É difícil para trabalhar, pois a ansiedade só aumenta. Precisamos de rapidez e de uma solução”, assinalou o empresário Walid Saleh.
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Manoel Ribeiro reclamou novamente da morosidade na emissão de pareceres de órgãos técnicos federais, que requerem prazos longos, de 05 dias para protocolar até outros 45 dias para dar anuência. “Precisamos trabalhar em caráter emergencial e infelizmente não estamos conseguindo”, lamentou.
A solução proposta pela prefeitura de Manaus para a área fechada no Centro – entre a rua Tamandaré até a Avenida 7 de setembro (por acesso à Rua Floriano Peixoto) e parte da Avenida Eduardo Ribeiro – é a revitalização completa do local. Entretanto, comerciários querem a volta do terminal de passageiros, por se sentirem prejudicados com a mudança do itinerário do transporte coletivo e dos micro-ônibus
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