Em noite de gala, atacante faz dois gols, comanda inédita conquista do
Timão e manda recado ao Tricolor: 'Hoje sou campeão da Libertadores'
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A estrela de Emerson brilha reluzente em preto e branco. Marrento, até certo ponto falastrão e decisivo nos momentos que o time de guerreiros do Corinthians mais precisou de um toque de qualidade, Sheik entrou nesta quarta-feira para a história alvinegra e de lá nunca mais sairá. Dos pés dele saíram os dois gols que, enfim, deram ao Timão o inédito título da Taça Libertadores e acabaram com a angústia de mais de 30 milhões de fieis. Na comemoração, lembrou sua trajetória e não poupou de críticas o Fluminense, clube que o dispensou no ano passado.
- Saí de um lugar onde me acusaram de coisas absurdas. Vocês foram injustos comigo, e hoje sou campeão da Libertadores - disse Sheik, sem citar diretamente o clube, mas deixando clara sua insatisfação com a polêmica que o tirou das Laranjeiras.
Foram 45 minutos que transformaram o baixinho carioca de Nova Iguaçu em um novo gênio do Parque São Jorge. Sobrou habilidade. Primeiro, teve o oportunismo de um centroavante para receber belo passo de calcanhar de Danilo e chutar no canto direito do goleiro. No segundo, disparou como um raio pelo campo adversário e, com um toque sutil, mandou para as redes novamente.
Na comemoração, Sheik correu pelo gramado como num contra-ataque. Agarrado, abraçado e beijado pelos companheiros, só não caiu nos braços da Fiel graças ao alambrado que separa o campo do banco de loucos em êxtase.
Os dois gols também fizeram de Emerson o artilheiro isolado do Timão na competição. Foram cinco gols marcados, três deles nas últimas quatro partidas. Antes, já havia feito uma obra de arte na Vila Belmiro, abrindo o caminho para o Corinthians eliminar o atual campeão Santos das estrelas Neymar e Paulo Henrique Ganso. Era o ano de Sheik.
A chegada dele ao Corinthians, aliás, aconteceu quase por acaso. O Timão tinha negociações avançadas com Gilberto, do Santa Cruz, mas de última hora o Internacional cobriu a oferta e o contratou. Necessitando de um novo atacante, os paulistas viram em Emerson a chance de reforçar o elenco com um atleta experiente e, de quebra, decisivo nos momentos mais importantes.
O destino também quis que Sheik entrasse para o bando. Em uma viagem do Fluminense, o jogador cantou uma música alusiva ao Flamengo no ônibus da delegação tricolor, desencadeando uma crise que resultou na rescisão de seu contrato. O caminho estava quase trilhado para defender o Vasco, mas, por uma pequena diferença salarial, ele optou por se juntar ao Timão.
- Gosto dessas partidas. A galera que acompanhou a história sabe o quanto era importante. Não vou chorar. Estou alegre - declarou o jogador.
Champagne com nome escrito em cristais
Bom de papo e dono de gostos refinados, Emerson tem em casa uma garrafa de champagne com o nome dele escrito com cristais. A promessa era de abri-la com o título da Libertadores. Com dois gols marcados na grande final, a festa não tem hora para acabar. Merecidamente.
- Saí de um lugar onde me acusaram de coisas absurdas. Vocês foram injustos comigo, e hoje sou campeão da Libertadores - disse Sheik, sem citar diretamente o clube, mas deixando clara sua insatisfação com a polêmica que o tirou das Laranjeiras.
Foram 45 minutos que transformaram o baixinho carioca de Nova Iguaçu em um novo gênio do Parque São Jorge. Sobrou habilidade. Primeiro, teve o oportunismo de um centroavante para receber belo passo de calcanhar de Danilo e chutar no canto direito do goleiro. No segundo, disparou como um raio pelo campo adversário e, com um toque sutil, mandou para as redes novamente.
Na comemoração, Sheik correu pelo gramado como num contra-ataque. Agarrado, abraçado e beijado pelos companheiros, só não caiu nos braços da Fiel graças ao alambrado que separa o campo do banco de loucos em êxtase.
Os dois gols também fizeram de Emerson o artilheiro isolado do Timão na competição. Foram cinco gols marcados, três deles nas últimas quatro partidas. Antes, já havia feito uma obra de arte na Vila Belmiro, abrindo o caminho para o Corinthians eliminar o atual campeão Santos das estrelas Neymar e Paulo Henrique Ganso. Era o ano de Sheik.
Emerson comemora gol do Corinthians contra o Boca (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Revelado pelo São Paulo e por muitos anos no Japão e no Oriente Médio, Sheik tem brilhado intensamente no Brasil nos últimos anos. Nas últimas três temporadas conquistou nada menos que três títulos brasileiros. Em 2010, foi dele também o gol que deu o título ao Fluminense na rodada final, diante do Guarani, no Engenhão.A chegada dele ao Corinthians, aliás, aconteceu quase por acaso. O Timão tinha negociações avançadas com Gilberto, do Santa Cruz, mas de última hora o Internacional cobriu a oferta e o contratou. Necessitando de um novo atacante, os paulistas viram em Emerson a chance de reforçar o elenco com um atleta experiente e, de quebra, decisivo nos momentos mais importantes.
O destino também quis que Sheik entrasse para o bando. Em uma viagem do Fluminense, o jogador cantou uma música alusiva ao Flamengo no ônibus da delegação tricolor, desencadeando uma crise que resultou na rescisão de seu contrato. O caminho estava quase trilhado para defender o Vasco, mas, por uma pequena diferença salarial, ele optou por se juntar ao Timão.
- Gosto dessas partidas. A galera que acompanhou a história sabe o quanto era importante. Não vou chorar. Estou alegre - declarou o jogador.
Champagne com nome escrito em cristais
Bom de papo e dono de gostos refinados, Emerson tem em casa uma garrafa de champagne com o nome dele escrito com cristais. A promessa era de abri-la com o título da Libertadores. Com dois gols marcados na grande final, a festa não tem hora para acabar. Merecidamente.
Emerson Sheik comemora um dos gols do Timão na decisão contra o Boca Juniors (Foto: AFP)
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