O presidente da Infraero, Gustavo do Vale, afirmou nesta quarta-feira que todos os aeroportos das cidades-sede da Copa de 2014 estarão prontos e operando acima da demanda até dezembro de 2013. Ele afirmou que a Infraero investirá, até o evento, mais de R$ 5 bilhões para ampliar a capacidade dos aeroportos, e lembrou que haverá investimentos do setor privado, por meio de concessões.
As declarações foram feitas em audiência pública conjunta das comissões de Defesa do Consumidor; de Viação e Transportes; e de Turismo e Desporto da Câmara.
O governo já anunciou a decisão de conceder à iniciativa privada os aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF). Ainda estão em estudo as concessões dos aeroportos de Confins (MG) e do Galeão (RJ).
O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt de Oliveira, afirmou na audiência que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai ajudar a Infraero a definir o modelo de gestão mais eficiente para os aeroportos. Segundo o ministro, a concessão de aeroportos deverá seguir modelos de capital misto de estatais como a Petrobras, a Eletrobras e o Banco do Brasil, considerados bem-sucedidos.
O ministro informou também que, para melhorar a gestão, serão implantados centros de governança nos aeroportos de Guarulhos e Brasília. Esses centros terão representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Infraero, da Receita Federal, da Polícia Federal e das companhias aéreas.
Investimentos da Infraero
Um dos autores dos requerimentos para a realização da audiência, o deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) considerou acertada a decisão do governo de realizar concessões. Segundo Otavio Leite, ficou clara a falta de capacidade da Infraero para, sozinha, gerenciar o sistema aeroviário. Nos últimos cinco anos, informou o parlamentar, a empresa recebeu R$ 7 bilhões, mas somente 25% desse total foi utilizado.
"Há uma série de imbróglios, de ineficiência administrativa, de barreiras que eles não conseguiram superar. Então é preciso encontrar um caminho novo de gestão no sistema aeroportuário brasileiro, e a concessão é adequada”, argumentou.
Em nota divulgada na terça-feira (31), a Secretaria de Aviação Civil (SAC) informou que as concessões serão feitas por meio de sociedades de propósito específico, constituídas por empresas privadas que se encarregarão da gestão dos aeroportos e pela Infraero, que terá participação de até 49% em cada aeroporto.
Licitação
O presidente da Infraero explicou que um percentual do orçamento não foi gasto porque os aeroportos ainda estão em fase de licitação, período em que não é gasto dinheiro.
Gustavo do Vale afirmou que, no próximo ano, a Infraero iniciará as obras de infraestrutura que estão sendo licitadas. “Como os investimentos só podem ser pagos após a realização de cada etapa da obra, esperamos que isso se acelere nos próximos meses”, disse.
Segundo o presidente da Infraero, não haverá incremento dos investimentos no segundo semestre de 2011, “mas sem dúvida em 2012 e 2013 eles serão completamente aplicados”.
Controle aéreo
Também na audiência desta quarta-feira, o diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), Ramon Borges Cardoso, afirmou que, até a Copa, haverá controladores de voo suficientes para garantir a segurança do tráfego aéreo. Segundo ele, são formados 300 profissionais por ano na área.
As declarações foram feitas em audiência pública conjunta das comissões de Defesa do Consumidor; de Viação e Transportes; e de Turismo e Desporto da Câmara.
O governo já anunciou a decisão de conceder à iniciativa privada os aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF). Ainda estão em estudo as concessões dos aeroportos de Confins (MG) e do Galeão (RJ).
O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt de Oliveira, afirmou na audiência que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai ajudar a Infraero a definir o modelo de gestão mais eficiente para os aeroportos. Segundo o ministro, a concessão de aeroportos deverá seguir modelos de capital misto de estatais como a Petrobras, a Eletrobras e o Banco do Brasil, considerados bem-sucedidos.
O ministro informou também que, para melhorar a gestão, serão implantados centros de governança nos aeroportos de Guarulhos e Brasília. Esses centros terão representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Infraero, da Receita Federal, da Polícia Federal e das companhias aéreas.
Investimentos da Infraero
Um dos autores dos requerimentos para a realização da audiência, o deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) considerou acertada a decisão do governo de realizar concessões. Segundo Otavio Leite, ficou clara a falta de capacidade da Infraero para, sozinha, gerenciar o sistema aeroviário. Nos últimos cinco anos, informou o parlamentar, a empresa recebeu R$ 7 bilhões, mas somente 25% desse total foi utilizado.
"Há uma série de imbróglios, de ineficiência administrativa, de barreiras que eles não conseguiram superar. Então é preciso encontrar um caminho novo de gestão no sistema aeroportuário brasileiro, e a concessão é adequada”, argumentou.
Em nota divulgada na terça-feira (31), a Secretaria de Aviação Civil (SAC) informou que as concessões serão feitas por meio de sociedades de propósito específico, constituídas por empresas privadas que se encarregarão da gestão dos aeroportos e pela Infraero, que terá participação de até 49% em cada aeroporto.
Licitação
O presidente da Infraero explicou que um percentual do orçamento não foi gasto porque os aeroportos ainda estão em fase de licitação, período em que não é gasto dinheiro.
Gustavo do Vale afirmou que, no próximo ano, a Infraero iniciará as obras de infraestrutura que estão sendo licitadas. “Como os investimentos só podem ser pagos após a realização de cada etapa da obra, esperamos que isso se acelere nos próximos meses”, disse.
Segundo o presidente da Infraero, não haverá incremento dos investimentos no segundo semestre de 2011, “mas sem dúvida em 2012 e 2013 eles serão completamente aplicados”.
Controle aéreo
Também na audiência desta quarta-feira, o diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), Ramon Borges Cardoso, afirmou que, até a Copa, haverá controladores de voo suficientes para garantir a segurança do tráfego aéreo. Segundo ele, são formados 300 profissionais por ano na área.
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