A crise nas obras do estádio Mineirão parece não ter fim. Após a greve de operários que começou na última quarta-feira, uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou indícios de superfaturamento e de contratos sem licitação.
A bancada de oposição ao governo na Assembleia Legislativa concedeu uma entrevista coletiva ontem (17) para cobrar o rombo, que pode chegar a R$ 22 milhões.
Um dos problemas apontados pelo tribunal foi o pagamento por serviços não realizados, como a recuperação da laje de cobertura. Além disso, foram pagos R$ 423 mil para que o concreto do Mineirão fosse lixado, mas até agora nada foi feito.
O relatório também aponta superfaturamento na contratação de obras, bens e serviços. Segundo o TCU, foram pagos R$ 33 mil por mês pelo aluguel de plataformas, R$ 10 mil a mais que o preço médio do mercado.
Licitação
O tribunal fiscalizou as contas do Mineirão por três meses. Descobriu que alguns processos, como o do projeto de arquitetura, não passaram por licitação.
O Deputado Rômulo Viegas (PSDB) defendeu a forma de contratação do escritório. “O barulho que se faz é um questionamento político, e a gente tem que ter as respostas técnicas. Eu olhei com cuidado o valor de R$ 17 milhões pago ao escritório de arquitetura e afirmo que não houve exigibilidade da licitação pelo notório saber da empresa. Estamos amparados pela lei 8666, que é a lei de licitações públicas.”
A oposição pretende convocar audiência pública com os envolvidos na reforma da arena mineira. “Acredito que as pessoas que estão supostamente envolvidas nesse superfaturamento devem ser afastadas imediatamente do processo, para que o Mineirão fique pronto dentro do prazo estipulado”, disse o deputado Antônio Júlio (PMDB).
A Secretaria da Copa em Minas Gerais (Secopa) disse que o órgão ainda não teve acesso ao documento e que, por isso, não vai se manifestar.
A bancada de oposição ao governo na Assembleia Legislativa concedeu uma entrevista coletiva ontem (17) para cobrar o rombo, que pode chegar a R$ 22 milhões.
Um dos problemas apontados pelo tribunal foi o pagamento por serviços não realizados, como a recuperação da laje de cobertura. Além disso, foram pagos R$ 423 mil para que o concreto do Mineirão fosse lixado, mas até agora nada foi feito.
O relatório também aponta superfaturamento na contratação de obras, bens e serviços. Segundo o TCU, foram pagos R$ 33 mil por mês pelo aluguel de plataformas, R$ 10 mil a mais que o preço médio do mercado.
Licitação
O tribunal fiscalizou as contas do Mineirão por três meses. Descobriu que alguns processos, como o do projeto de arquitetura, não passaram por licitação.
O Deputado Rômulo Viegas (PSDB) defendeu a forma de contratação do escritório. “O barulho que se faz é um questionamento político, e a gente tem que ter as respostas técnicas. Eu olhei com cuidado o valor de R$ 17 milhões pago ao escritório de arquitetura e afirmo que não houve exigibilidade da licitação pelo notório saber da empresa. Estamos amparados pela lei 8666, que é a lei de licitações públicas.”
A oposição pretende convocar audiência pública com os envolvidos na reforma da arena mineira. “Acredito que as pessoas que estão supostamente envolvidas nesse superfaturamento devem ser afastadas imediatamente do processo, para que o Mineirão fique pronto dentro do prazo estipulado”, disse o deputado Antônio Júlio (PMDB).
A Secretaria da Copa em Minas Gerais (Secopa) disse que o órgão ainda não teve acesso ao documento e que, por isso, não vai se manifestar.
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