quinta-feira, 2 de junho de 2011

Santos garante vaga na final da Libertadores ( Pelo menos, já garantiu o vece-campeonato)





Em um jogo bastante movimentado, o Santos empatou com o Cerro Porteño (Paraguai), em 3 a 3, na noite desta quarta-feira, no Estádio Olla Azulgrana, garantindo a sua vaga na final da Copa Libertadores da América.
Agora finalista, os santistas esperam o vencedor do confronto entre Vélez Sarsfield e Peñarol, nesta quinta, no Estádio José Amalfitani, em Buenos Aires (Argentina). As partidas finais serão disputadas nos dias 16 e 22 de junho.

Apesar de toda a pressão extra-campo sofrida na chegada ao Olla Azulgrana, o Santos começou o jogo mostrando que estava disposto a não dar chances ao Cerro. E o primeiro gol saiu logo nos primeiros minutos, mais precisamente, aos dois. Elano cobrou falta sofrida por Neymar, pelo lado esquerdo, na cabeça de Zé Eduardo. O camisa 20 do Peixe escorou a bola para o fundo das redes, abrindo o placar.

Aos 27, o Peixe ampliou a sua vantagem. O zagueiro Edu Dracena deu um chutão para frente e, na disputa com Neymar, o zagueiro do Cerro Porteño, Pedro Benítez, desviou a bola para o seu próprio gol. O goleiro Barreto saiu mal de sua meta, socando a bola equivocadamente, marcando gol contra.

O segundo gol santista deixou a equipe um pouco mais relaxada em campo. Com isso, o Cerro aproveitou para diminuir. Aos 31, Iturbe cobrou escanteio com perfeição, mandando a bola na cabeça de Cesar Benítez, que subiu mais alto que toda a zaga santista para anotar o gol dos paraguaios.

Fio de esperança

O gol animou o Cerro, que tentou uma reação, apostando em tabelas e jogadas pelo meio. No entanto, foram os santistas que voltaram a balançar as redes. Aos 46, Arouca puxou rápido contra-ataque e tocou para Neymar. A Joia dominou a bola na entrada da área e tirou a marcação, antes de bater para o gol, vencendo Barreto: 3 a 1.

Sem nada a perder e precisando reverter o placar para 5 a 3, o Cerro voltou ainda mais ofensivo para a etapa complementar. E chegou ao empate com Lucero, aos 15, e Fabbro, aos 36.

Após o gol de empate do Cerro, os ânimos ficaram ainda mais acirrados quando Muricy Ramalho foi atingido por uma pedra arremessada pela torcida da casa, aos 38. Edu Dracena foi expulso nos minutos finais também, mas os alvinegros seguraram o resultado e garantiram a classificação a quarta final de Libertadores da sua história.

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